quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Metro em S. João da Madeira “é fatal como o destino”


Castro Almeida volta a garantir expansão do Metro até Feira e S. João

Convidado para falar sobre a mobilidade urbana na Grande Área Metropolitana do Porto na qualidade de vice-presidente da Junta Metropolitana do Porto, Castro Almeida voltou a garantir, na última quinta-feira, que o Metro do Porto chegará a Santa Maria da Feira e S. João da Madeira. Em resposta às vozes que contestam essa expansão, o presidente da câmara disse mesmo “não lhe passar pela cabeça que não haja metro em S. João da Madeira”, reconhecendo, no entanto, que a rede deste não será igual àquela que opera no Porto. “Seria impensável entrar em S. João da Madeira e parar de 800 em 800 metros até ao Porto”, alega Castro Almeida, preocupado em garantir, sim, a conexão entre as duas linhas.


“É fatal como o destino que vai haver metro em S. João da Madeira e Santa Maria da Feira, assim como há a 30 quilómetros a norte do Douro”, vaticinou.


O presidente da câmara falava no Europarque durante um seminário sobre “Mobilidade Sustentável”, organizado pela EDV Energia, onde aproveitou ainda para questionar o atraso no arranque das Autoridades Metropolitanas dos Transportes, previstas para o Porto e Lisboa.


Recorde-se que os geógrafos Álvaro Domingues e Rio Fernandes manifestaram-se recentemente contra a expansão do metro até S. João da Madeira, recomendando antes o recurso a comboios suburbanos. Questionado pelo LABOR, Castro Almeida não esclareceu se aceita ou não a sugestão dos especialistas.

1 comentário:

Anónimo disse...

O Dr. Castro Almeida ao tentar comparar o crescimento do metro do Porto para norte (Póvoa de Varzim) com a eventual descida até S. João da Madeira, faz o mesmo que comparar .... com ervilhas de cheiro. Para a Póvoa foi usada quase sem retoques a linha de comboio Porto/Póvoa já existente. So mudou o material circulante. Para Sul, usarão o traçado e perfil do Vouguinha? e até Espinho? Como disseram os técnicos, o metro é um meio de uso em grandes núcleos populacionais. Para percursos mais longos, quando muito a ferrovia inter urbana.
Oxalá não tentam riscar no papel um corredor para um metro, cativar os terrenos, para ficarem à conta deles duas, três ou mais décadas, com prejuizo dos donos. Lembram-se do IC2?
José Pinto da Silva