Santa Maria da Feira, 08 Mai (Lusa) - A Junta de Canedo, no concelho de Santa Maria da Feira, não quer que o futuro aterro intermunicipal seja construído na freguesia e disso deu hoje conta ao primeiro-ministro, José Sócrates.
"Canedo e a sua população já foram massacrados, durante muitos anos, com a instalação de um aterro muito mal controlado e que originou um sentimento de aversão à possibilidade de instalação de um equipamento do género no seu território", sustenta a autarquia numa carta dirigida ao presidente do Conselho de Administração da Suldouro, com conhecimento ao primeiro-ministro.
A Suldouro, SA é a concessionária do sistema multimunicipal de triagem, recolha selectiva, valorização e tratamento dos resíduos sólidos urbanos do sul do Douro, que abrange os municípios de Santa Maria da Feira e Gaia.
Na carta - datada de segunda-feira e a que a agência Lusa teve hoje acesso - a Junta de Freguesia de Canedo expressa a "sua firme oposição" à localização do novo aterro.
"A população de Canedo tem-se manifestado contrária à localização, no seu território, do novo aterro sanitário", defende a autarquia, liderada pelo social-democrata Manuel Jesus.
Na carta sublinha-se que devem ser estudadas "outras soluções para que tal não aconteça".
A carta foi também enviada com conhecimento ao ministro e ao secretário de Estado do Ambiente.
A recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos, dos dois concelhos, é efectuada pela Suldouro no aterro de Sermonde (Gaia).
Este aterro está próximo da saturação e do seu consequente encerramento.
A empresa já mandou elaborar estudos preliminares de localização do futuro aterro nas áreas dos municípios envolvidos, sendo apontada como "mais apropriada" para o efeito uma área do território de Canedo.
Canedo é uma das 31 freguesias do concelho de Santa Maria da Feira, onde vivem 5.782 pessoas (Censos 2001/Instituto Nacional de Estatística).
A sua área territorial ronda os 28 quilómetros quadrados.
EYD.
Lusa/Fim
"Canedo e a sua população já foram massacrados, durante muitos anos, com a instalação de um aterro muito mal controlado e que originou um sentimento de aversão à possibilidade de instalação de um equipamento do género no seu território", sustenta a autarquia numa carta dirigida ao presidente do Conselho de Administração da Suldouro, com conhecimento ao primeiro-ministro.
A Suldouro, SA é a concessionária do sistema multimunicipal de triagem, recolha selectiva, valorização e tratamento dos resíduos sólidos urbanos do sul do Douro, que abrange os municípios de Santa Maria da Feira e Gaia.
Na carta - datada de segunda-feira e a que a agência Lusa teve hoje acesso - a Junta de Freguesia de Canedo expressa a "sua firme oposição" à localização do novo aterro.
"A população de Canedo tem-se manifestado contrária à localização, no seu território, do novo aterro sanitário", defende a autarquia, liderada pelo social-democrata Manuel Jesus.
Na carta sublinha-se que devem ser estudadas "outras soluções para que tal não aconteça".
A carta foi também enviada com conhecimento ao ministro e ao secretário de Estado do Ambiente.
A recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos, dos dois concelhos, é efectuada pela Suldouro no aterro de Sermonde (Gaia).
Este aterro está próximo da saturação e do seu consequente encerramento.
A empresa já mandou elaborar estudos preliminares de localização do futuro aterro nas áreas dos municípios envolvidos, sendo apontada como "mais apropriada" para o efeito uma área do território de Canedo.
Canedo é uma das 31 freguesias do concelho de Santa Maria da Feira, onde vivem 5.782 pessoas (Censos 2001/Instituto Nacional de Estatística).
A sua área territorial ronda os 28 quilómetros quadrados.
EYD.
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