quinta-feira, 24 de julho de 2008

Pancadaria No Bairro Social…

A madrugada passada, o Bairro Social viveu uma noite de terror.
Segundo o que o Blog apurou, uma criança alegadamente sobre o efeito de estupefacientes, agrediu violentamente a sua mãe, tendo de ser socorrida por alguns vizinhos, que ao ouvirem os gritos de socorro, bem como da destruição da residência, foram em auxilio da vitima.

Sabe-se que os vizinhos de imediato, chamaram o 112 que fez deslocar uma ambulância para o local, bem como a GNR. A vítima deu entrada no Hospital S. Sebastião, tendo o agressor sido encaminhado para uma casa de recolhimento de menores. O Blog não pode confirmar, mas julga-se que será a “Casa Pia”.

O Blog já à muito que vinha a alertar as instituições responsáveis para o aumento de criminalidade e violência, nas habitações sociais, mas como sempre “depois de casa roubada, trancas à porta….”

9 comentários:

Anónimo disse...

Espero que não venham atribuir a culpa de cenas como esta a quem procura denunciar o sistema de alojamentos aglomerados e a displicência com que as autoridades têm tratado quem infringe as mais elementares normas de comportamento. Há muito se sabia que havia por ali quem instigava os miudos a consumirem drogas. O miúdo envolvido e que, visto isso, estava "gaseado" é uma criança de 12 ou 13 anos. E quanto a esta família a história tem contornos que talvez alguém venha a contar. E aqui há responsáveis lá em baixo que eu próprio acusarei quando chegar a hora.

José Pinto da Silva

Anónimo disse...

não so por mera curiosidade gostaria de saber os contornos deste acontecimento

batman

ADMINISTRADOR DO C.S.J. disse...

Gostaria de alongar mais sobre este assunto, mas no meu entender, acho que não devo.
Quando o Sr. Pinto da Silva, diz que gostaria de falar mais, eu bem entendo o que quer dizer e mais não digo.
Quanto ao Sr. Batman, posso informar que ainda hoje se encontravam os dois (mãe e filho) internados no hospital.
Podia falar ainda muito mais sobre a quantidade de abortos promovidos pela assistente social, sobre a entrada de uma queixa-crime de violação consumada de uma menor, por um funcionário de um estabelecimento de diversão nocturna ainda esta semana, etc., etc., mas mais vale não mexer mais que senão “cheira mal.”
E como dizia a Edite Estrela Sr. pinto, “eu sei que você sabe, o que eu sei que você sabe, que sabe também que eu sei que sei”.

Anónimo disse...

quem é o agressor?

Anónimo disse...

A quem interessa saber quem é o agressor? Para se fazer justiça pelas próprias mãos? Será que não temos todos telhados de vidro?

Anónimo disse...

senhor administrador:

Estranho a sua atitude, se publica este artigo é porque pretende denunciar algo, logo não faz sentido nenhum não ir ao fundo das questões e procurar mitigá-las ao mesmo tempo.
Talvez seja o interesse público e social que esteja aqui em causa e não os seus interesses pessoais ou do blog.
Já agora uma correcção (se me permite) o trocadilho de palavras a que alude não é de Edite Estrela , mas sim de Maria José Nogueira Pinto e ficou célebre num congresso do CDS/PP.

Anónimo disse...

Ao Sr. Administrador poderei adiantar que tenho um texto em redacção para ser publicado e que foi escrito e enviado à redacção antes deste último acontecimento. Lembram-se do incidente passado na sede da Junta com uma Ass. Social? Escrevi a comentar isso e avancei um pouco mais. Este caso de agora veio dar-me razão. E tenho muita pena porque o miudo agressor viveu os seus primeiros anos bem perto de mim. E como nos faziamos respeitar!! Significa que...
O trocadilho com o verbo saber é, de facto, da Zèzinha Nogueira Pinto. Mas eu não sei muito mais do que o que se sabe.

José Pinto da Silva

Anónimo disse...

Aos Comentadores, Comentaristas, Comentadoristas:

Nunca é demais lembrar a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM.
Dessa declaração, pode-se destacar, por exemplo:

Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2.º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.

Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 10.º
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

Artigo 11.º
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.

...

Estes são apenas alguns exemplos.

Vá lá. Afinal o que é ser de esquerda?

Se querem debate... Vamos ao debate.

Ao Vosso dispôr.

Rocky

Anónimo disse...

Ainda gostava de imaginar o que tem a ver esquerda (ou direita) com a declaração Universal dos Direitos do Homem e onde houve a violação desses direitos. A declaração só não é aceite pelos regimes didtatorias da direita ou da esquerda.
No caso vertente, hove um facto constatado. Houve agress~ºoes, houve violência, houve internamento em hospital e houve presença de autoridade. E houve notícia dos factos. E, como causa
próxima estará o facto de o presumível agressor estar sob efeito de estupefacientes. A notícia é primordial para ver se se sabe, ao menos, quem dá a droga a um miudo quase criança.
Não quis comentar a históia de IVG promovidos (ou não) pela assistente social (qual assistente social? da Câmara ou da Seg. Social? dentro das 10 semanas? Em menores ou maiores? se menores, com conhecimento e autorização dos pais? ou a Ass. Social tem poder de tutoria? Quanto à viloção ou tentativa dela, não ouvi nenhum comentário, não imagino onde, quais os intervenientes, mas se houve participação, virá para o conhecimento público.
Agora e mais uma vez, noticiar não é violar direitos de ninguém. E para debate, quão útil ele será! de face aberta.

José Pinto da Silva