sexta-feira, 10 de outubro de 2008

PEDIDO DE INFORMAÇÃO PRÉVIA— OBRAS DE EDIFICAÇÃO (SEGUNDA PARTE)


PLANO DE COMUNICAÇÃO

A estratégia de comunicação do espaço Janela d`Água terá como principal intuito dar a conhecer o espaço, a região, e do que se pode usufruir na sua vertente turística e cultural porque objectivamente o Janela d’Agua, é um espaço de lazer e cultura.

Os eventos culturais, serão o grande mote para a divulgação do espaço e da região, em suportes de comunicação relacionados com o público-alvo, nomeadamente suportes de divulgação turística e cultural ao nível local, regional, nacional e internacional.

O público-alvo no geral, é bastante alargado e transversal, no entanto, em virtude da índole dos eventos serem diversificados, nestes casos, a comunicação será direccionada ao público-alvo afecto, ao tipo de evento a realizar.

A este processo de comunicação, alia-se o desenvolvimento do “síte” do espaço, onde constará para além de todos os elementos referentes ao espaço Janela d`Agua, uma area destinada à região Caldas de S. Jorge, cuja informação será de enquadramento histórico, social e cultural. O “site” será um veículo de informação actualizada de grande importância, devido à frequência difusão de informação sem fronteiras.

As acções de promoção terão duas formas distintas de actuação. A primeira é geral e prende-se com a campanha de comunicação do espaço, em termos gerais e de forma continuada, nos suportes já referidos e outros que se encontram em fase de estudo. A segunda é localizada, incisiva e é referente aos eventos a realizar no espaço, de modo a influir positivamente no público-alvo no que toca à decisão num curto espaço de tempo da frequência do Janela d`Agua.
A campanha publicitária será discriminada geograficamente em quatro zonas e refere-se à primeira acção de promoção descrita no parágrafo anterior. Abaixo apresenta-se um esboço de como será discriminada a comunicação.

Local — Caldas de S. Jorge, Santa Maria da Feira e São João da Madeira, onde a comunicação é mais incisiva e frequente. A sua difusão passará pelos mais diversos meios, com o objectivo do espaço ficar marcado, de forma presente, na memória da população local e ser um motivo de orgulho local.

Regional — Desde a Região do Grande Porto ao Distrito de Aveiro em que a comunicação estará disposta em suportes mais específicas, a incidir prioritariamente na divulgação dos eventos culturais que decorrerão no espaço.

Nacional — Todo o Portugal continental, onde a informação estará disposta em postos e agências de turismo e suportes específicos seleccionados pela divulgação turística a que se destinam. A vertente cultural será difundida, através da colocação de publicidade em suportes de distribuição nacional como jornais diários, entre outros cujo formato de divulgação cultural seja evidente.

Internacional — Colocação de informação em sites de turismo que abordem Portugal como destino turístico.


PLANO CULTURAL

O espaço Janela d’Água propõe-se ser um lugar onde a cultura terá um papel preponderante nas actividades a desenvolver no espaço.

A intenção passa por dinamizar e promover a cultura local e artistas da região, mas também trazer a cultura a Caldas de 5. Jorge e a Santa Maria da Feira.

Os eventos que se pretendem realizar, serão da mais diversa índole, desde concertos musicais, teatro, poesia, a exposições de pintura e escultura para os mais variados públicos da região e do país, com o objectivo de colocar Caldas de 8. Jorge no mapa de eventos culturais e também como região turística de referência a nível nacional e internacional.

É importante realçara acesso que a população local terá, a eventos culturais que normalmente se centralizam nas grandes cidades.

A gestão cultural do espaço terá como base, o estabelecimento de protocolos de parceria com entidades que promovem a cultura noutras regiões e a criação intercâmbio de artistas locais para outras regiões, será um dos pontos de partida para a concretização da intenção do espaço Janela d’Água. O benefício está na promoção de Caldas 8. Jorge e do próprio espaço em si, já que ambos beneficiarão de acções de comunicação propaladas noutras zonas do pais, com especial enfoque na Re9ião do Grande Porto e na Região de Aveiro onde existe grande densidade populacional que se pretende atrair e cuja distância é igual ou inferior a uma hora de viagem.

Em suma, o objectivo do plano cultural, é dinamizar o lugar, através de eventos que promovam o espaço e a região, atraindo novos públicos a Caldas de 5. Jorge a que está aliada também a vertente turística, tirando-se partido da riqueza natural do próprio lugar, consubstanciada pelas soluções inovadoras de arquitectura e paisagismo, que marque o espaço Janela d’Água como uma instalação de referência a vários níveis.

16 comentários:

Anónimo disse...

"É importante realçara acesso que a população local terá, a eventos culturais que normalmente se centralizam nas grandes cidades."
Não é que a população seja inculta, mas terá Caldas de S. Jorge população local para isto, com cultura , conhecimento e gosto para estas coisas??? Não se esqueçam que a população das caldas é bastante envelhecida e gente da "terra", é certo que é preciso "crescer", mas tenham calma não pensem tão alto

Anónimo disse...

"Os eventos que se pretendem realizar, serão da mais diversa índole, desde concertos musicais, teatro, poesia, a exposições de pintura" hó gente o país tá "tezzzooo", o pessoal não tem dinhero para gastar nessas coisas... mal a mal dá para comerem

Anónimo disse...

Gostei da ideia, é preciso realmente fazer coisas com gosto, não deixem que interfiram, bem hajam aqueles que se mexem e não se ficam apenas em ideias...

Anónimo disse...

E os limites do terreno?

Anónimo disse...

Na minha muito modesta opinião, uma pessoa de fora, totalmente alheia ao conhecimento do espaço
fisico desta terra, ao ler este programa ou esendal de intenções, se, de facto, de intenções se trate, imaginaria um cenário para a respectiva implantação de tantos espectáculos, concertos teatros, pelo menos igual ao CCB. Como seria
possivel implentar coisas como as descritas, num local em que o suporte base até poderia ser um container? Quem, nos centros de apreciação para dada de parecer, ler isto deve dar estridentes gargalhadas. Cada coisa e cada projecto tem que ter o seu cenário de implantação. Enfim ...
Pinto da Silva

Anónimo disse...

Caríssimos ,

Alguem disse a respeito deste assunto em jeito de desabafo e visivelmente divertido ,o seguinte :
"...mas este pobre pescador , aqui no seu barquito de pesca apreciará a armada a passar . " .

Disse e está dito .
Inadevertidamente deu o mote para esta minha intervenção , é que ...independentemente do tamanho da embarcação o que verdadeiramente conta é a vontade de navegar . Talvez isso explique porque razão o comentário provém de um pobre , humorado e contemplativo pescador . Ou então , como teria dito mestre Confúcio ..." quem nasceu para 5 , nunca chegará a 10 " . ( isto do Confúcio , é a brincar )

Caro senhor Pinto da Silva . A sua análise é correta . Excepto a parte das estridentes gargalhadas nos centros de decisão , mesmo sabendo nós que impera neste país uma predisposição natural dos governantes para a "galhofa " e para a "reinação" . Mas isto são outras águas que não interessa para aqui referir.

Repare que se atentar no seu comentário há-de certamente verificar que nada do que está mencionado no post , o contradiz. Como certamente compreenderá , muitos dos eventos , requerem pela sua dimensão e natureza não só a anuência das entidades competentes , como também o seu envolvimento de forma a que o cenário de implementação ( entre outros aspectos a considerar ) seja o adequado . Esta foi também uma das razões pela qual se pretendeu envolver desde início a autarquia .
O nosso amigo Adamastor , recorreu a uma analogia particularmente feliz ao dizer que um projecto desta natureza , passa também pela consulta vs aprovação dos "indígenas" ( devo dizer a este respeito que alguns destes indígenas só diferem dos seus antepassados porque andam ...vestidos ). Nada que não soubessemos já . Até colocamos um aviso para consulta popular ( que a Junta se apressou a mandar retirar , sabe-se lá bem porquê e com que legitimidade ).
Até disponibilizamos à Administração deste Blog ( que não me canso de enaltecer , pelo contribuo que tem prestado às causas da terra ) a informação necessária à discussão pública do projecto . Eu próprio manifestei total disponibilidade para prestar os esclarecimentos que forem julgados por oportunos .

Seja como for caro sr. Pinto da Silva , não há nada que não comece por ser uma intenção , o tempo se encarregará de dizer sobre a sua exequibilidade . A nós , promotores do projecto , compete-nos saber escolher aqueles que nos rodeiam e que podem , com o seu contributo , transformar intenções em realidades .

Uma última nota :
Curiosamente ainda ninguém saiu à liça a reprovar ou a aprovar a atitude da Junta relativamente a esta questão . Devo dizer que tenho curiosidade em ouvi-lo a este respeito , a si e a muitos outros comentadores que nos brindam regularmente com as suas opiniões.

Lá diz um provérbio antigo das Caldas "...se vires um homem com fome à beira de um rio ... passa ao largo e faz de conta que não vistes . Ele que se amanhe que eu também me amanhei ."

Fiquem bem ,

Bettencourt

Anónimo disse...

Sr. Bettencourt se quér gastar dinheiro não gaste naquele local,fáça-o no ILHA BAR.

Anónimo disse...

Senhor Bettencourt gostei do seu comentário!
Pois gente do tempo do saudoso Salazar só herdou as botas de elástico.
Mas não ficou com a sua lucidez, perspicácia, modéstia, espirito de pobreza e durante cerca de meio século não perdeu um centímetro do território nacional e da honra de ser português, mesmo pobres!
Por isso para a frente mesmo que a Vossa Sociedade junte e acumule o Ilha-Bar.
Talvez assim até se resolve o problema.
Está na moda o dois em um!
Fora o simplex!

Anónimo disse...

Ilustre Bettencourt,

Aceite novamente, de braços abertos, os meus cumprimentos.
Estava a ficar com saudades suas. Um dia é um dia e, esperar pelas suas “alfinetadas” durante cerca de vinte e quatro horas, quase produziu na minha pessoa o tal sentimento das Tormentas.
Mas, sei agora, que não se esquece facilmente dos amigos.
Certamente, gastou esse tempo na proa de uma caravela, à procura do “Novo Mundo”. Fico satisfeito pelo facto do meu caro amigo ter tido tempo para passar pelas “Américas” e se ter inspirado nos “Indígenas”, para “vestir” esse seu projecto de... cafetaria, de uma forma altamente sofisticada.
Se não estivéssemos perante um acto de “navegação à vista”, era bem capaz de admitir ter de começar a tratá-lo por Comendador Bett Berardo (tal é a sua vocação para a arte... de improvisar).
Mas, gostando eu de ir sempre mais além, nem que seja num barco de pedais, continuo a rogar-lhe, sofregamente, que nos explique como é que pretende a nossa boa vontade no apoio ao projecto se, já na partida, há indícios de “confusão de dados”???
Não quero acreditar que exista “galhofa” nos centros de decisão, mas o que nunca aceitarei é que reinem comigo. Ou melhor, que queiram reinar comigo.
Claro que as suas programações são giras. O que não é possível com um PC?
E está também claro que o amigo se encontra numa posição extremamente facilitada. Vejamos:
Um Ilustre Senhor, chega um belo dia a Caldas de S. Jorge, manda umas bocas mais ou menos bem articuladas nos blog’s, começa a ser interventivo na sociedade local, organiza um festa de Natal para jovens desfavorecidos, lança balões para o ar, investe nas relações humanas e institucionais para, por fim, se transformar em”Salvador da Pátria” doando metros e metros de terreno requalificado. Ensinando até Cultura aos pobres anciãos.
Confesso que fico sempre com urticária na ponta do nariz quando me aparece alguém assim pela frente.
Mas Gente há que vai na onda. É fácil fazermo-nos passar por vitimas desta sociedade imbecil, que questiona, que gosta de ler nas entrelinhas, que também está atenta. Provavelmente, essa trupe de gente que gosta de questionar, que não apanha a primeira onda, está neste momento a ser apelidada de “bota-abaixo”, de “velhos do restelo”
Mas... há gente assim. E o amigo terá de aprender a viver com isso.
De facto, eu sou “indígena” e ando... vestido...
Por isso é que, quero ver, se não me apanham distraído e me tiram, por enquanto, a ... roupa toda.
Uma nota final para comentar o seu desafio de nos convidar a reprovar ou aprovar a atitude da Junta de Freguesia. Fico sem saber se quer que se comente o parecer negativo da Junta ou o acto de retirada do aviso.
Vou tentar comentar os dois de forma sucinta:
Soube pelo Blog que a Junta emitiu parecer desfavorável à construção da... cafetaria. Não sei as razões invocadas mas, admitindo que a minha teoria, quanto aos limites do terreno, está correcta, e que a autarquia tem a mesma opinião, conclui-se que a mesma não tinha outro remédio que não fosse o dizer Não (com letras gordas), bem como mandar retirar, de imediato, o aviso do terreno que desde os primórdios desta “TRIBO”, é publico. A Junta de freguesia não tem de se pronunciar quanto ao investimento privado. Deve até incentivá-lo. Mas neste caso, seria demais. Não queremos que isto se transforme nas “Esplanadas das Caldas – parte II”.
Caro Bettencourt, cada um que se amanhe por si. Mas devagar.

Acredite que continuo com vontade de poder receber de braços abertos o seu projecto de... cafetaria.

Até breve,

Adamastor

Anónimo disse...

os coments deestes posts da informacao previa davam um livro principamente os do adamastor e da marlene e betencor
muito engraçdos

Anónimo disse...

Quanto ao eventual parecer desfavorável da Junta de Freguesia, ouvi que ocorreu (de resto foi disso dada nota na Assembleia de Freguesia), mas faltará saber a fundamentação com que estribou o parecer. Se me coubesse a mim ter de dar parecer, claro que além de consultar bem a
legislação, apoiar-me-ia em parecer sólido da CCDRN e mesmo agências especializadas do Ministério do Ambiente. E estou convencido de que seria inviabilizado. Para além do facto de haver a pretensão de usar um espaço colectivo que é a "zona de merendas", como foi chamada. Aquilo poderá ser cedido para um evento qualquer, num dia, como poderá ser o "coreto". Agora implantar uma construção para exploração comercial permanente, isso não.

Pinto da Silva

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Ainda bem que não lhe cabe a si dar o parecer. O Sr. só sabe dizer mal... alargue as uas vistas... e quando não tiver nada de interessante para dizer o silêncio é a melhor solução...

Anónimo disse...

Eu falo exactamente quando entendo que posso dizer algo de útil ou interessante. Tem um bem (ou mal). Só eu estabeleço o critério do que entendo bem ou mal. E afinal vai tendo para provocar reacções que a que me antecede. Ah! tenho dito bem de muitas coisas.

José Pinto da Silva

Anónimo disse...

És o maior, ó Pinto... (ou não). Essa do ser interessante ou útil é gira... Depende mt é do ponto de vista... keep going

Paulo Fontes disse...

Não só as Caldas, mas o concelho em si carece de cultura se compararmos com São João da Madeira... Ou Vale de Cambra, pouco há para brindar o intelecto... Lourosa tem agora a sua casa da cultura provavelmente um dos dois melhores espaços da Feira para exposições.
Penso que, havendo a possibilidade de não só as Caldas benefeciar com esse ou, um outro projecto em que a cultura possa existir, tal merece apoio e não hostilidades.