segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Questão de coerência...

O que é por demais estranho é o silêncio do Sr. presidente da Junta de Freguesia de Caldas de S. Jorge quanto a este processo [do PERM], quer perante a população de Caldas de S. Jorge, quer em sede de Assembleia Municipal.

A Câmara da Feira deliberou declarar de utilidade pública os terrenos destinados ao PERM, que vai ficando conhecido como Parque das Sucatas, para subsequente tomada de posse administrativa e expropriação. Consta-se que os negociantes de sucatas que, supostamente, serão obrigados a para lá se mudarem, andam apreensivos com os preços que se ouve virem a ser exigidos pelos lotes. Mas isso será a fase seguinte. O que é por demais estranho é o silêncio do Sr. presidente da Junta de Freguesia de Caldas de S. Jorge quanto a este processo, quer perante a população de Caldas de S. Jorge, quer em sede de Assembleia Municipal. Todos se recordam das suas posições radicais, dando a cara e por meio de comunicados, contra a instalação do PERM na Quinta da Lage e recordámo-nos dos malefícios que ele zurzia, indo ao ponto da tentativa de colheita de abaixo-assinado. Que não teve o impacte desejado. Mas… Seria normal e saudável que, agora, assumisse que mudou de opinião como o seu silêncio insinua e explicasse por que mudou. Será porque, ao que se diz à boca cheia, anda a ser abordado para a eventualidade de se vir a re-candidatar à Junta pela agremiação camarária no poder? O agora presidente da Junta, quando não o era, era pródigo no botar faladura, a pretexto e a propósito de qualquer facto menor, pelo que se nota muito estranho que, ao contrário de outros autarcas, não tome uma posição clara e pública sobre a (não) limpeza das valetas e bermas. É entendimento geral, e nota-se, que se mudou para bem pior. O silêncio será ainda pela razão supra apontada? E como vai ser para futuro? Para quem gostava de ser protagonista no mais minúsculo episódio e a pretexto de tudo e nada, indo até mostrar-se nas reuniões de Câmara, muito é de estranhar que nada diga a ninguém sobre factos anómalos ocorridos na freguesia, nem mesmo à e na Assembleia de Freguesia, nem como informação espontânea, como deveria ser, nem como resposta a perguntas concretas dos eleitos. Assim é esperável ser-se informado sobre o corte/alargamento da rua da Carreira. Se é para continuar, ou se fica onde está e as condições negociadas para a vedação do terreno cortado. É esperável ser-se informado sobre o diferendo com o Dr. Raul (do Margarido), seja quanto à ocupação não autorizada de uma ourela de terreno, seja sobre a posição negocial do terreno para o futuro Centro Escolar. É esperável ser-se informado sobre o intrincado processo de (não) implantação dos escritórios da Brisa no lote camarário sito no loteamento da "Sitisa". Como, quando e porquê se iniciaram os trabalhos de preparação e como e porquê tiveram que sair. Isto sem prejuízo do entendimento de que a solução alternativa, não importa negociada por quem, foi adequada. Ser-se também informado, é esperável, sobre os termos negociais que levaram a que uma empresa instalada em Caldas de S. Jorge cedesse trabalhos de equipamentos e materiais para o arranjo do calvário e rua de acesso. É absolutamente normal e natural que uma autarquia de parcas receitas aborde empresas que possam e estejam dispostas a participar na execução de alguma obra que se mostre de alguma importância. Só que, havendo cedências e doações, sobretudo sabendo-se que houve alguma litigância com as "pedreiras", (sabe-se que não eram estes os empresários então) o que se insinua, uns à sorrelfa e alguns outros de forma mais desabrida, é que houve frete, que a Junta teve de dar algo em troca e a população tem o direito de saber tudo. E mais a Assembleia de Freguesia. Também saberia bem ser-se informado sobre as vedações em curso na rua do Tojeiro (a que vai, em Azevedo em direcção ao rio e terminava e agora não termina na margem do rio). Que muros serão construídos pela Junta de Freguesia e que outros muros serão erguidos pelos proprietários dos terrenos. E cada muro, se construído pela Junta, beneficia quem? E se os beneficiados, ao menos, comparticipam. Por falar nessa rua, ficaria bem que a Junta opinasse sobre aquela "cancela" que parece limite de passagem de nível. Foi legítima aquela vedação? Há uma ideia de que, quando se abriu o caminho, era para algum dia se vir a construir um pontão que acedesse ao Lago. Com aquela interrupção fica impossibilitada a ideia. Oxalá regresse a sede de protagonismo, a disponibilidade para falar e sobretudo a capacidade de informar. Como se disse acima, não é feio mudar. É preciso é contar porquê.
José Pinto da Silva in terras da feira online.

7 comentários:

Anónimo disse...

Isto é sem papas na lingua.
Ele tem muito paleio para os jornais, e marcar datas para a abertura do ilha bar, mas no fundo sofre do sindroma de "COITO INTERROMPIDO" Pois deixa todas as obras por terminar.
Ilha Bar
Calvário
Lavadouro
Campo relvado
Alargamento da estrada para a azevedo.

Defacto esta junta vai ficar conhecida pelo "TRIO DO COITO INTERROMPIDO".

Anónimo disse...

ESTE ULTIMO CPMENTÁRIO ESTÁ DEMAIS.

O TRIO DO COITO INTERROMPIDO.
LOL

Anónimo disse...

ele quanto ganhou em manter-se calado sobre o assunto das pedreiras.
quem não chora não mama, ele churou agora esta a mamar.
conhecem aquela musica do zé cabra! Olha a chibinha zézézé ou era mémémé?

Anónimo disse...

zé martinins?

Anónimo disse...

Aqui está uma prova cabal de que este blog é pro-PS.

E já estão em campanha.!

Também convem começar cedo, pois a manter-se o candidato, não vão longe...

Já sei, a resposta a este comentário vai ser do género:
A população tem o direito a saber...
È legitimo que os habitantes saibam...
Será que não houve....
Deixa as obras a mei.....

Parabéns à actual Junta de Freguesia que está de facto activa como não se via à muitos anos.

Anónimo disse...

concordo com o primeiro comentario isto é inutil deixar as coisas todas a meio querem o seu dinheirinho mas nao querem trabalho inde trabalhar que so faz bem. andam aí na malandri-se nao fazem nem deixam fazer.
porcaria!

Anónimo disse...

querem fazer tudo e acabam por nao fazer nada.
(pertence ao comentario assima)