A assembleia de freguesia de Abril não trouxe, mais uma vez, grandes novidades no que concerne às respostas do Executivo da Junta. No entanto há algumas questões a salientar:1. Mal iniciado o período antes da ordem do dia, foi colocada a questão acerca dos assuntos tratados nas reuniões de câmara que aparecem na lista das actividades trimestrais do executivo. Em jeito de resposta, o Sr. Presidente dispara, em plena exercício daquilo que supostamente será a chamada democracia, que não tinham nada que dar satisfações ao Partido Socialista acerca dos assuntos que tratavam com a Câmara. Uma das competências da assembleia de freguesia é acompanhar e fiscalizar a actividade da junta. E é isso que o partido socialista faz, em representação daqueles que o elegeram, pois é esse o seu papel e a sua obrigação. E esta é uma questão de transparência e uma questão de respeito pelos que elegeram o executivo e também por aqueles que o não elegeram.
2. Relativamente às contas do primeiro trimestre, é já hábito o Sr. Presidente, quando questionado acerca das mesmas, alegar que não tem de falar sobre as contas trimestrais dizendo que “sobre contas falamos no final do ano”. A lei é explícita:
Apreciar, em cada uma das sessões ordinárias, uma informação escrita do presidente da junta acerca da actividade por si ou pela junta exercida, no âmbito da competência própria ou delegada, bem como da situação financeira da freguesia, informação essa que deve ser enviada ao presidente da mesa da assembleia com a antecedência de cinco dias sobre a data de início da sessão. (Lei n.º169/99 de 18 de Setembro, Artigo 17.º, alínea n).
Analisando o quadro em baixo, não é difícil verificar que as seguintes despesas apresentam valores demasiado elevados para apenas 3 meses. Continuando assim, o orçamento de 2009 irá ser ultrapassado numa quantidade muito significativa. Ao invés da constante resistência em clarificar números, ficaria bem ao executivo uma explicação para este facto. Deveriam, pelo menos, fazer o trabalho de casa. 
3. Foi admitido pelo Sr. Presidente que o material da construção do Calvário está a ser todo fornecido pela empresa Irmãos Cavaco SA, actual proprietária das pedreiras de Arcozelo. Sem qualquer contrapartida.
3. Foi admitido pelo Sr. Presidente que o material da construção do Calvário está a ser todo fornecido pela empresa Irmãos Cavaco SA, actual proprietária das pedreiras de Arcozelo. Sem qualquer contrapartida.
Não desfazendo o mérito pela obtenção deste apoio, terá o sumiço da associação de moradores de Arcozelo alguma coisa a ver com isto?
4. A inércia dos elementos do Partido Social Democrata nas assembleias de freguesia é também um ponto a assinalar. Se o tamanho da ambição e preocupação que disseram ter, em campanha, para com a freguesia, se reflecte nas questões que levantam em assembleia, deixam muito a desejar…
5. O número de elementos do público nas assembleias de freguesia tem vindo a diminuir a olhos vistos. Nesta sessão, apenas 2 pessoas estavam presentes, o que nos deixa, deveras, preocupados. O desinteresse pela vida política tem-se alastrado de um modo que até as pequenas questões relacionadas com aquilo que se passa à porta de casa, caiem no desinteresse. E então se falarmos de pessoas politicamente activas, o problema é ainda maior. Esta passividade e falta de confiança e credibilidade políticas afectam homens, mulheres e sobretudo jovens que recusam esta necessidade vital da sociedade que é a política.
Nas Caldas de S. Jorge, esta situação não será de estranhar uma vez que o público tem saído das sessões tão esclarecido como quando entrou…
Fátima Oliveira
24 comentários:
Sr. Pinto, devia ter vergonha, se tem duvidas mande o IGAT, pois eles serão bem recebidos por esta autarquia.
Quem não deve não teme.
Por isso em vez de levantar suspeitas, esteja calado que já ninguem o leva a sério, nem mesmo esta autarquia.
É PRECISO SABER ESCREVER PARA O IGAT, AQUILO NÃO É O TERRAS DA FEIRA.
O PS está a demonstrar ser a verdadeira opção para Caldas de S. Jorge.
Este boçal que assina JP não se apercebeu que o texto vem assinado e por um membro da Assembleia de Freguesia? Por que carga de água é que haveria de ser eu a "ter vergonha"? Pela forma do texto, vê-se que terá sido um elemento da Junta que imaginou que me respondia a algo. Quero que fique claro que eu, quando quiser dizer algo, digo e assino. Ainda que não esteja em desacordo, genericamente, com o que escreveu a Fátima Oliveira. Eu próprio escreverei algo sobre a autarquia, descansem.
José Pinto da Silva
Nunca consegui perceber muito bem estes comentários da Dª Fátima.
Fico sempre muito confuso. Isto poderá ser um problema pessoal de intendimento; ou eventualmente poderá ser pelo facto de se sentir que é um discurso forçado, como que encomendado, como se não fosse a Senhora a sentilo e a falar.
O facto de ser um discurso repetido vezes sem conta, poderá também fazer com que tenha esta opinião.
Quando existe um executivo que não apresenta obra feita, é fácil o trabalho da oposição, mas como não é o caso, a oposição critica os pormenores que não fazem nenhum sentido, como são estes que aqui deixa.
Digo mais, oxalá que este executivo deixe dívidas, isto é, se elas existirem pelo facto da freguesia crescer, como se vê, que se façam, que não exista esse medo, e com ele nunca sairmos do mesmo marasmo. Lembro que quando se fez a construção do actual posto médico e da junta, o executivo que era na altura o Sr. Albano, deixou dívidas, mas fizeram obra, e é disto que esta terra precisa.
E ainda vem esta Senhora, pôr em causa as ajudas que o executivo conseguiu com empresas particulares!.. mesmo que fosse o caso, que tivessem sido beneficiadas pessoas em particular,(que não será o caso)o que é que a oposição tem a vêr com isso, se em nada a terra saír prejudicada?
É por isso que com estas mentalidades mesquinhas, a terra não cresce, não somos capazes de nos unirmos quando está em causa o interesse maior que é a nossa terra.
Se estou errado nesta ultima observação, por favor expliquem-me em quê, como se fosse muito burro.
Dª Fátima, peço-lhe desculpa pela frontalidade, mas a Sra. está do lado errado, e por favor, tente pensar mais de acordo com o que sente de mais importante para a sua terra e não pelas ideias que lhe querem incutir, pois sei que a Sra. terá muita a dar à sua terra e é capaz de apreciações muito mais válidas e uteis.
Anónimo disse...
Boa tarde a todos os leitores.
Não entrando por linguagens absolutamente condenáveis e que não merecem qualquer respeito da nossa parte, centremo-nos no tema do post publicado pelo Zouvineiro.
O tema do post é direccionado para os méritos/deméritos das placas toponímicas da freguesia.
Ora, uma questão deste tipo, pela sua importância no campo da vivência da frguesia, deveria, do meu ponto de vista, ter sido conduzida de outra forma.
Como é evidente, a identificação das Ruas , deve ser feita de forma a permitir uma perfeita leitura a qualquer uma dos habitantes ou visitantes da respectiva localidade. Neste caso, além de dimensão, o tipo de suporte gráfico e a côr adoptada, não contribuem para uma facil e directa leitura. Não é uma questão de "abrir os olhos" como alguém atrás comentou.
A verdade é que aquilo NÃO SE LÊ. É de dificl leitura. E são feias.
Penso que foi uma má opção e que em breve, as placas terão de ser substituídas.
Mas esta questão leva-nos para um tema que importa aqui aflorar:
- Porque é que estas opções que dizem respeito à identificação da terra não são previamente apresentadas e dabatidas. Esta questão deveria ter sido apresentada na assembleia de freguesia. Porque dizem respeito à identificação e relação das pessoas com a sua própria terra.
É esta relação aberta que o Sr. Martins não consegue ter com a freguesia. Porque tem medo. Porque o poder subiu-lhe à cabeça.
Afinal, estamos todos a apercebermo-nos que a montanha pariu um rato.
Esta Junta, só com obra do calvário, não conseguiu demonstrar aquela vivacidade tão propagandeada. Não fica nada.
Não tem substracto.
O Ilha - Não é obra da Junta.
A dinâmica cultural: é responsabilidade das Associações.
A freguesia vive numa farsa ate agora nunca conhecida.
É um BLUFF.
O remédio é esperar pelas próximas.
16 Maio, 2009 19:10
deixo aqui um repto, porque não divulgar, quanto foi gasto por esta junta em contas no pedra bela
E TAMBÉM PELO PRESIDENTE DA JUNTA ANTERIOR...!!!
Mas isto é o ps ou a PSP
Coitados - Coitados - Coitadinhos
Já não assustais nem os mosquitos
No trio Odemira da assembleia só escapa o Alcino
Oh senhor das 2e59 á hora que fez o comentário devia de estar a dormir como o trio independente na Assembleia que além de não saberem dizer nada estão calados como ratos,apenas uma fala quando se fala no polo escolar e nós bem sabemos porquê.O trio P.S.D,duas abstenções e um a favor,tenho dito até breve.
Caro anónimo das 18:04 de 16 de Maio,
Não sei que grau de conhecimento terá acerca da minha pessoa para falar dos meus sentimentos. Mas pelo teor do seu comentário, quer parecer-me que pouco saberá de mim.
Em primeiro lugar gostaria de o informar que não faço comentários por encomenda e, no meio político em que me encontro, pode ter a certeza que não há ninguém que necessite do meu nome para dizer o que quer que seja.
Quanto às dívidas, o que tenho a dizer-lhe é o seguinte: uma vez que este executivo conseguiu donativos para o calvário, para o lavadouro e parte de mão de obra gratuita para os sanitários, porque razão haveria de necessitar de contrair dívidas..? E para isso, teria de vir a votação à assembleia de freguesia, como é previsto na lei. E o anónimo não concordará que se deva contrair dívidas para pagar electricidade, comunicações e prémios…
Não coloco em causa as ajudas que o executivo consegue. Se é bom entendedor do português escrito, notará que refiro no meu texto o mérito pela obtenção dos apoios para as obras. No entanto, não sou de acordo com aqueles que não olham a meios para atingir os fins. E a que propósito diz que a assembleia nada tem a ver com isso? Sabe que uma as competências da assembleia de freguesia é também “autorizar a freguesia a estabelecer formas de cooperação com entidades públicas ou privadas”? E o que me garante que, no caso de existirem contrapartidas, não são prejudiciais para a terra, se não dizem quais são?! Porque razão é que o executivo não é claro, transparente? Porque não coloca os problemas na mesa? O que tem a esconder ou a perder?
De facto, concordo plenamente consigo quando diz que a terra não cresce pois não capazes de nos unirmos. Sabe, as assembleias de freguesia deveriam ser momentos de discussão de ideias. Deveria ser o executivo a iniciar as sessões com a colocação de factos, problemas e projectos. Desta forma, seria possível que todos os membros, com os seus diferentes pontos de vista, contribuíssem para a construção de ideias mais de acordo com o que os eleitores esperavam de nós quando nos elegeram. Seria mais vantajoso, até para uma certa protecção do executivo, que trouxessem os problemas mais difíceis de resolver e mais polémicos à apreciação da assembleia! E isto já o dissemos numa das sessões mas nada mudou. O que acontece é que este executivo simplesmente se recusa a discutir ideias e a ouvir opiniões. Isto ficou bem explícito na última assembleia quando referiu que não tinha de dar satisfações do que fazia à assembleia. Falta essa abertura, essa transparência. Esta junta, nem sequer se disponibiliza para dar esclarecimentos, quanto mais para aceitar a contribuição de um partido da oposição…
Por último, não entendo o que quer dizer quando diz que estou do lado errado. Não entendo mesmo.
Se o meu caro anónimo assistir às assembleias de freguesia, saberá que o digo são factos. Acredito que todos queiramos o melhor para a nossa terra. Mas também sei que nem todos optam e agem pelos meios mais correctos.
Fátima Oliveira
É PRECISO MALHAR...
ESTA JUNTA ANDA A GASTAR MUITO DINHEIRO EM PRÉMIOS.
PARECE QUE ANDA A PREMIAR OS ELEMENTOS DA AUTARQUIA PELO BOM DESEMPENHO.
QUANTO AS DIVIDAS, DEVE SER PARA PAGAR A MÃO DE OBRA GRATUITA DO PRESIDENTE DE FAZER AS RETRETES.
Alguem tem medo do IGAT.
Isto é só paleio dos Socialistas.
Falam muito, mas fazem pouco.
Parabens menina Fatima Oliveira e força com "eles",não te deixes intimidar com alguns comentarios mais agressivos
T Desnaturado
Façam como o ministro Santos Silva.
Agora é só malhar!!1
Dª Fátima fala de transparência!
o problema que existe com o seu partido, é que, quando este executivo quiz ser colaborante e transparente, o que aconteceu a seguir foi vermos certas negociações muito importantes para a freguesia a serem travadas, porque alguns senhores do seu partido tentaram estragar e envenenar o negócio. É para isto que a Senhora pede transparência???????????
Sabe muito bem do que estou a falar.
A minha freguesia acima de tudo! e não como vocês, que só está bem se for de vossa iniciativa, querem conhecer os pormenores, para se tornarem impecilhos.
Se eu fosse o presidente da junta, faria exactamente da mesma forma.
Mais um ditador em Caldas de S. Jorge.O snr das 16e53 convive mal com a democracia.
E eu também!
DITADORES=COMUNISTAS OU COMUNISTAS =DITADORES OS COMUNISTAS NAO LIDAM BEM COM A DEMOCRACIA QUANDO CHEGAM AO PODER (QUASE SEMPRE ATRAVÉS DE GOLPE DE ESTADO)NUNCA MAIS DE LÁ QUEREM SAIR.EXEMPLOS CHINA,COREIA DO NORTE, IRÃO,VENEZUELA,CUBA,NIGERIA E MUITOS OUTROS DE COMUNISTAS DITADORES ESPALHADOS PELO MUNDO.
Desafiava o anónimo das 16.53h de 18 de Maio a chamar as coisas pelo nome a dizer a que negociação se refere.
Fátima Oliveira
Dª Fátima, pergunte aos seus, que eles saberão responder melhor ainda do que eu, e com conhecimento de causa. Eles saberão que nome dar ou chamar.
E felizmente, convivo muito bem com a democracia.
Não convivo de facto, muito bem com pessoas que só olham para o seu umbigo, que nada fomentam, nada fazem e tudo criticam.
Meu caro,
Fazer insinuações para o ar sem dar a cara e sendo ambíguo é muito fácil. Se não quer discutir o assunto muito bem. Mas, nesse caso, não lance suspeições sobre as quais parece que nem informação suficiente tem para falar sobre elas. De facto, não vejo onde é que o PS poderá ter interferido negativamente em qualquer negociação da junta. Não queira arranjar um bode expiatório para as falhas deste executivo.
Fátima Oliveira
é assim mesmo fatima. manda-os a fava
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