quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ora cá está um artigo pertinente da autoria do Senhor Cónego Rui Osório da Diocese do Porto.


Catequese familiar é urgência pastoral - RUI OSÓRIO
Para serem elas mesmas, as crianças, crescendo para a vida, também se comportam consoante as responsabilidades que os adultos têm nelas e com elas.
A catequese tem manifestado boa vontade e competência metodológica e pedagógica nos três primeiros anos para levar as crianças à experiência sacramental da sua primeira comunhão.
A minha dúvida de pastor é se Jesus é o verdadeiro centro dessa prática das crianças. tendo em conta que as devemos deixar ser crianças e reconhecer e valorizar a sua capacidade para viver o mistério divino da presença viva de Jesus no coração das suas vidas.
Tenho visto tantas primeiras comunhões a ser as últimas, embora outras crianças ainda resistam mais alguns anos para a sua profissão de fé. Mais raramente, outras preparam-se para o Crisma.
Tantas outras ou mais entram em crise de fé, porque os sacramentos da iniciação cristã não criaram raízes.
As primeiras comunhões correm o risco de ser apenas meros ritos sociais, nem sempre festivos e algumas vezes parolos, ou pretexto para desmedida exibição económica. Façam o teste às crianças que fizeram a primeira comunhão e vejam quantas descobriram o valor da Eucaristia, a ponto de participarem habitualmente na missa dominical, incluindo nas férias, para crescerem na fé, com o pão da Palavra de Deus e o Corpo de Jesus. Até os pais e, se calhar, os catequistas se esqueceram que a prática dominical da Eucaristia é fundamental para a vida cristã.
Desculpem este meu reparo sem endereço para quem quer que seja, simples desabafo pastoral. Não, não estou tão pessimista como o teólogo espanhol José Ignacio González Faus, quando diz que Maio é o “mês dos sacrilégios”, referindo-se às primeiras comunhões à espanhola. Lá, as meninas da comunhão, “guapas”, ataviadas a gosto e ao preço de El Corte Inglés, parecem princesas e os meninos vestem fardas de garbosos almirantes.
Temo, isso sim, que esteja a crescer o descrédito sacramental da Igreja, com muita pompa e circunstância. Por favor, não especulem. Garanto-vos que os dois grupos de primeiras comunhões na Foz do Douro foram poemas de simplicidade.
O que verdadeiramente lamento, depois de anos e anos de catequese da infância e da adolescência, é a falta da descoberta de Jesus Cristo e da Sua mensagem de salvação. Lamento, mais ainda, a escassíssima implicação dos pais na educação cristã dos seus filhos.
Se os pais não forem os primeiros catequistas dos seus filhos. a primeira comunhão e o gosto pela Eucaristia desvanecer-se-ão rapidamente. Os pais não precisam menos de uma catequese familiar do que os seus filhos. Talvez assim, se possa passar de uma catequese centrada nos sacramentos para uma catequese entendida e praticada como processo estável de educação na fé, desde que os pais sejam os primeiros e permanentes catequistas que os seus filhos tanto precisam.
Comentário:
Ora cá está um artigo pertinente da autoria do Senhor Cónego Rui Osório da Diocese do Porto.
Mais do que as Crianças, Adolescentes e Jovens precisam os Pais de uma Caminhada de Fé a par e paralela aos seus (suas) filhos (as), herdeiros (as)  natos (as) de direito dos bens da fortuna, da Fé e da Crença.
De facto é lamentável e gritante a falta de acompanhamento dos estudantes por parte da maioria dos Pais e Encarregados de Educação nas Escolas. Redundando os “desacompanhados” em drogados, marginais, criminosos e larápios que enchem os Noticiários Televisivos e Jornais do nosso País e não só !!!
De louvar e engrandecer os Pais ( e Mães) e Encarregados de Educação que acompanham os seus (suas) filhos(as) e educandos (as ) nas Escolas e fazem a mesma questão e empenho no seguimento da Caminhada da Fé e Crença dos mesmos!
PARABÉNS!
Por vezes os “acompanhados (as)” pregam partidas no futuro das suas vidas aos seus progenitores  e encarregados de educação… mas os “desacompanhados (as)”, estes pregam de certeza as ditas partidas, a não ser que haja  grande milagre ou os mesmos achem-nos tão ordinários e incapazes que se arrependem em imitá-los e segui-los!!!
Felizmente que já a grande maioria faz a Caminhada de Fé dos 10 Anos.
Culminando na recepção exemplar do Crisma ou Confirmação!
A estes também Parabéns!
De facto é banal, parolo e redutor levar os Meninos e Meninas à Primeira Comunhão ( Comunhão  Solene) não como em Espanha : (“guapas”, ataviadas a gosto e ao preço de El Corte Inglés, parecem princesas e os meninos vestem fardas de garbosos almirantes) mas sim os meninos vestidos de gatos aferrolhados e as meninas de gansas, peruas ou pavoas! É mau gosto e uma humilhação para os mesmos no uso de uma indumentária inútil, desajustada, humilhante que não serve mais para o futuro ou seja pelo menos para os próximos dois anos!
E então o que dizer da Profissão de Fé que apanha as Crianças na fase inicial da Adolescência vestindo as Meninas de Noivas Enjeitadas, sem Noivo Acompanhante e com vestidos emproados dando-lhes o cariz e ambiência humilhante das ditas gansas, peruas e pavoas desajeitadas… ou dos meninos de noivos aferrolhados de pescoço no ar à procura da noiva que não têm, nem pensaram. Humilhação propositada! Pretensiosismo desajeitado!
A Primeira Comunhão ( Comunhão  Solene) é entrada solene do(a) Crente na participação Comunitária na Paróquia, na Eucaristia ( GRANDE ORAÇÃO POR EXCELÊNCIA!!)
A Profissão de Fé é prometer ser adulto na Fé, na Crença recebida de modo incipiente no Baptismo e tornar responsável e independente na Fé e na Crença dos Pais e dos Padrinhos!
Os restantes quatro são pôr em prática a Fé e a Crença professada culminando no Crisma ou Confirmação completando assim a INICIAÇÃO CRISTÃ
Para produzir frutos, na Igreja, Família e Sociedade! Ser verdadeiramente soldado pronto de Jesus Cristo Rei e Nosso Chefe.
 

5 comentários:

Anónimo disse...

está todo do abesso, fala-se de tudo, critica-se tudo, o que isto chegou!!!!

Anónimo disse...

Muito pertinente o artigo do Senhor Cónego Rui Osório e comentado pelo Senhor Abade das Caldas e da Vergada.
Ambos têm toda a razão.
De facto a Primeira Comunhão é que é a Comunhão Solene!
Não há amor como o primeiro.
Ela é o começo da prática dominical, de ir à missa ao domingo.
A Profissão de Fé ou comunhão solene como lhe chamam os ignorantes e impraticantes não passa de uma rudimentar e simples festa de Profissão e de Promessa que se transforma em renegação da fé e crença e apostasia.
Enfim uma vaidade parva,pindérica, saloia e uma epifania de peneiras e apanha prendas...a incautos e não esclarecidos.

Anónimo disse...

Muito pertinente o artigo do Senhor Cónego Rui Osório e comentado pelo Senhor Abade das Caldas e da Vergada.
Ambos têm toda a razão.
De facto a Primeira Comunhão é que é a Comunhão Solene!
Não há amor como o primeiro.
Ela é o começo da prática dominical, de ir à missa ao domingo.
A Profissão de Fé ou comunhão solene como lhe chamam os ignorantes e impraticantes não passa de uma rudimentar e simples festa de Profissão e de Promessa de cumprir que se transforma em renegação da fé e crença e apostasia.
Enfim uma vaidade parva, saloia e uma epifania de peneiras e apanha prendas... a incautos e a inclarescidos!

Toni Silva disse...

às primeiras comunhões à espanhola. Lá, as meninas da comunhão, “guapas”, ataviadas a gosto e ao preço de El Corte Inglés, parecem princesas e os meninos vestem fardas de garbosos almirantes.
bonito prontos para a festa.....

Toni Silva disse...

FESTA NA TERRA VAMOS LÁ COMPRAR UMA ROUPA A DAR NAS VISTAS, MELHOR DO QUE A DO PARCEIRO DE CATEQUESE E VAMOS LÁ À MISSA COM ROUPA NOVA QUE O NOSSO/A FILHO/A VAI A COMUNHÃO, DEPOIS IR A MISSA NEM PENSAR SÓ QUANDO HOUVER OUTRA FESTA.
NÓS QUE VAMOS TODOS OS FINS-DE-SEMANA À MISSA OU QUASE TODOS, PORRA VAMOS LÁ DAR LUGAR A ESSA GENTE NESSE DIA QUE NÃO HÁ LUGAR PARA TANTA GENTE, AFINAL NÓS NO PROXIMO FIM DE SEMANA JÁ LÁ ESTAMOS…….
ELES É QUE NÃO!
E ELES ESTÃO ALI PARA SEREM VISTOS E REVISTOS.....