sexta-feira, 5 de julho de 2013

Os novos Estatutos escolares em Portugal preveem trabalhos físicos e úteis à comunidade!



Não tanto como na China
Revista Sábado
Susana Lúcio
 CHINA. ESCOLA PARA A ELITE
A Longa Marcha dos maus alunos !
Quando as crianças ricas são mal comportadas
vão para um colégio interno,
onde andam mais de 20 quilómetros por dia
e recebem treino militar
Os estudantes comem na berma da estrada
e lavam a próprìa roupa durante a marcha.
Percorrem cerca de 1.000 km em seis semanas
e dormem dentro de camiões militares
Durante seis semanas,
caminham pelas bermas das estradas.
Centenas de rapazes e raparigas dos 8 aos 18 anos,
vestidos  com fardas militares,
percorrem mais de 20 quílómetros por dia
sem um destino certo.
O objectivo é ficarem exaustos e,
desta maneira, ganharem sentido de responsabilidade e disciplina.
Este é o método da Escola de Treino
e  Educação Xu Xiangyang,
o primeiro centro correccional privado da China.
A escola é o destino de miúdos problemáticos.
Há de tudo:
raparigas com pais divorciados
e deprimìdas,
rapazes viciados emjogos de computador online,
adolescentes que batiam nos colegas
e outros que só querem ser vedetas da música.
Todos têm algo em comum - más notas.
E não há nada pior para um pai chinês
do que o insucesso escolar do flho.
A escola foi fundada por Xu Xiangyang,
um veterano do exércíto de 52 anos
que enfrentou problemas com o fllho.
«Os professores desistiram dele,
dísseram que era mau aluno”, contou.
O veterano da Guerra Sino-Vietnamita dos anos 70 e 8o
decidiu que o melhor era dar- lhe disciplina militar
e o filho é hoje
um designer gráfico de sucesso na Coreia do Sul.
 
NA SEDE DA ESCOLA,
em Chengdu, capital da província de Sichuan,
centenas de alunos recebem instrução militar básica.
Acordam ao toque de alvorada
e fazem formatura no pátio.
Levam consigo um alguidar de plástico
com objectos de higiene pessoal.
Nas salas de aulas, fazem ditados
e aprendem matemática,
mas é a preparação física para a marcha
que lhes ocupa mais tempo.
A inspiração detudo isto
é a Grande Marcha,
nome pelo qual conhecida a retirada militar do Exército Veremetho ordenada por Mao Tsé-tung, em 1934.
Apenas um décimo dos soldados conduiu
(percorrendo mais de 12.500 quilómetros em cerca de um ano).
Os alunos da Escola Marcha,
como é conhecida,
não morrem,
mas ficam mal:
alguns são carregados aos ombros pelos colegas
e no fim do dia tratam das bolhas dos pés colocando-os em água. “São miúdos com muita raiva.
Caminhar fá-los atingir um limite em que
começam a reflectir no que fizeram de errado”,
diz um instrutor.
A maioria dos alunos são
filhos únicos mimados por famflias com dinheiro.
Os pais pagam cerca de 200 euros por mês e eles,
durante as seis semanas de marcha,
passam por dez cidades e percorrem até mil quiIómetros.
Dormem amontoados dentro de camiões militares,
lavam a sua roupa
e almoçam,
de cócoras
ou em pé,
à beira das estradas.
“Perdem a preguiça
e o egoísmo ao caminharem
e viverem em grupo”, garante Xu Xiangyang.
A reputação da escola é boa:
todos os anos lectivos chegam novos alunos. 
 

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