sábado, 21 de fevereiro de 2009

Deputada interpela Governo por atraso nas obras da A1


A intervenção no troço Santa Maria da Feira-Estarreja continua por retomar. Heloísa Apolónia queixa-se dos transtornos para os comerciantes e condutores

A deputada Heloísa Apolónia, do Partido Ecologista “Os Verdes”, interpelou o Ministério das Obras Públicas, liderado por Mário Lino, acerca do atraso nas obras de alargamento da auto-estrada do norte (A1), no troço Santa Maria da Feira-Estarreja. O “grande transtorno” provocado aos condutores por terem de circular em vias secundárias que “não estavam preparadas” para receber o tráfego desviado da A1 e o “prejuízo muito significativo” causado a comerciantes locais são duas das principais preocupações da parlamentar. Heloísa Apolónia lembra que as obras de alargamento da A1 se iniciaram em Outubro de 2008, tendo a população sido informada que decorreriam em três meses. Pouco mais de um mês após o arranque da empreitada, a intervenção foi porém suspensa por incapacidade financeira da empresa subcontratada. No início dos trabalhos foram destruídas três pontes, obrigando ao desvio do trânsito para vias alternativas, incapazes de receber “tamanho fluxo de tráfego” e que “imediatamente” ficaram degradadas, com constrangimento para os condutores. Por outro lado, não foram implementadas “medidas de segurança” para evitar que os anteparos provisórios colocados nas pontes cortadas sejam projectados para a A1, no caso de um pesado as abalroar. A representante d’“Os Verdes” realça ainda que o desvio do trânsito levou a que comerciantes sofressem prejuízos avultados, uma vez que a clientela habitual “já não passa junto aos seus estabelecimentos comerciais mas sim a dois quilómetros de distância”. Heloísa Apolónia quer saber junto do Ministério de Mário Lino quem vai financiar a requalificação das estradas secundárias. “É que”, denuncia, “ao que tudo indica, são as juntas de freguesia que estão a custear esses arranjos”. A parlamentar defende ainda que os comerciantes sejam ressarcidos pelas perdas decorrentes da demora das obras.

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