quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Almoço de Natal Centro Social Paroquial de Caldas de São Jorge!


Almoço de Natal Centro Social Paroquial de Caldas de São Jorge
Decorreu com todo o brio, compostura, animação 
e empenho o Almoço de Natal do Centro Social. 
Uma animada e convivencial caldeirada de época quase natalícia.
Presentes para além dos utentes, 
pessoal administrativo 
e auxiliar, 
a Direcção da Fundação, 
da USF da Extensão de Saúde, 
representação da Câmara de Santa Maria da Feira, 
da Estância Termal da localidade, 
da direcção do Proder e Adritem, 
das Associações Culturais e Recreativas desta Vila Termal, 
Junta da Freguesia na pessoa do seu  Presidente.
 
Usaram da palavra o presidente da Fundação, o Pároco local, 
desejando a todos um Bom Natal e Próspero Ano Novo 2012, 
sem que ficasse esquecida a obra do Lar de Noite que cresce a olhos vistos 
e de que os utentes mais idosos são os fidedignos observadores 
e técnicos fiscais do andamento da obra a inaugurar pelo ano 2013.
O mesmo frisou o Senhor Presidente da Junta desta Vila Termal.
Um Bom Natal Para Todos Vós!
Próspero Ano Novo 2012!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

...reflexão

Apesar de vivermos tempos difíceis, não cabe na cabeça de ninguém que se justifique um roubo com o argumento de que é para o bem do roubado.
É do conhecimento geral que o sector bancário português vê-se a braços com a necessidade imperiosa de ter de aumentar os seus capitais próprios. De resto, uma de entre muitas exigências que nos foram impostas pelo memorando da Troika.
Alegadamente pretende-se com esta medida garantir a curto, médio e longo prazo a sustentabilidade do próprio sistema financeiro. Dizem eles.
Ora, manda a lógica e o bom senso que esta recapitalização seja feita com o dinheiro dos seus sócios, nomeadamente através da venda do seu património, seja ele constituído por participações sociais ou por qualquer outro activo transacionável.
O Certo é que os contribuintes portugueses nada tem a ver com este assunto.
Eu vou repetir novamente :
O certo é que os contribuintes portugueses nada tem a ver com este assunto.
Acontece que os nossos governantes assim não o entenderam e assumiram mesmo o compromisso de, em nome desses mesmos contribuintes pedir dinheiro emprestado.
Do montante disponibilizado, uma fatia de aproximadamente 12 mil milhões de euros a que acrescem os respectivos juros serão utilizados para este fim, isto é, para a tal recapitalização do sector bancário que a Troika nos impôs.
Nesse sentido, podemos afirmar que o nosso Estado ( claramente menos soberano do que quando ainda se discutia vivamente o agora saudoso PEC IV) se substitui, dizia eu, por via desta intervenção às obrigações destas empresas privadas que são os bancos.
Trata-se na realidade de uma das operações político/financeiras mais ridículas da nossa história recente na medida em que implica os contribuintes portugueses numa dívida de 12 mil milhões de euros, mais juros para que os bancos se recapitalizem poupando-se desta maneira o esforço e o incómodo aos seus accionistas.
Poderão dizer que esta é a forma adequada de se «injectar dinheiro na economia», pois permite apoiar a actividade de muitas empresas que por sua vez irão também assegurar o emprego a muitos portugueses que por sua vez (…)
Só falta dizer que deveremos até ficar agradecidos por termos um agravamento nos impostos e termos de encarar uma dívida monstruosa durante as próximas décadas se tudo correr bem, claro está.
E tudo isto em nome da saúde financeira dos nossos produtivos bancos.
Ora digam lá se não é de mestre justificar o roubo pelo bem do roubado ?
A talho de foice ...

Até Já

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Excelente artigo da autoria da Jornalista Sandra Moreno Correio da Feira



Caldas S. Jorge - Joaquim Magalhães de Castro tem paixão pela história
Jornalista feirense corre o mundo
para mostrar o que os portugueses não valorizam.
 O jornalista das Caldas de S. Jorge viu ontem ser transmitido na RTP2 o último episódio do seu documentário sobre os portugueses nos Himalaias. O trabalho chegou ao pequeno ecrã depois de 10 anos de persistência, sinal, na sua perspectiva, de que Portugal está longe de compreender o seu papel no mundo.
Sandra Moreno
Escreve sobre o descobre nas suas viagens.
Escreve sobre as memórias, feitos e conquistas dos portugueses no mundo. 
Tem formação em história e é nisso que se inspira enquanto jornalista. Natural das Caldas de S, Jorge, Joaquim Magalhães de Castro viu ontem ser transmitido na RTP2 o seu último episódio do documentário “Himalaias – Viagem dos jesuítas portugueses”. 
O documentário é fruto de um trabalho de 10 anos, de muita persistência e de um orgulho que diz sentir por Portugal. Porque quando se corre o mundo, descobre-se que, afinal, ser português é algo muito mais importante.
Concilia a história com o jornalismo, mas diz que essa é uma tarefa, por vezes, “inglória”. 
Desde que iniciou as suas viagens, percebeu que os portugueses têm muito mais para contar do que se imagina. Mas entristece-o reconhecer que contar essas histórias nem sempre é fácil. “Os portugueses não valorizam aquilo que são e possuem. Os jornais não se interessam por publicar reportagens sobre a descoberta de uma comunidade luso-descendente na Birmânia” – diz o jornalista. 
A expansão portuguesa é, na sua opinião, um terreno fértil em histórias que mudariam a forma como os portugueses se sentem, mas “a mensagem não passa”. 
Joaquim Magalhães de Castro tenta fazer disso a sua missão, “mas em Portugal há um grande desprezo por aquilo que é nosso. Se calhar se fosse inglês ou francês levavam-me ao colo”- aponta o feirense.
“Mal tratamos a nossa história. É isso que estranho. Contentamo-nos com pouco, mas somos muito bons a promover os outros”.
Por isso, o jornalista das Caldas de S. Jorge salienta ter sido uma vitória levar a RTP2 a mostrar o seu documentário. “Há 10 anos que insisto e desta vez consegui”. 
O resultado tem agradado os espectadores. O primeiro episódio levou mais de 190 mil pessoas a fixarem o olhar no pequeno ecrã. “Agora, não tenho tido feedback da RTP2, em termos de audiência, mas as reacções que vou colhendo são muito boas” – realça, satisfeito.
Joaquim Magalhães de Castro sente-se quase um privilegiado por conhecer tanto sobre os portugueses e não desiste de “repor a verdade histórica. “Às vezes tenho a sensação de que o país está entregue a traidores. Não se quer mostrar a grandeza dos portugueses e não temos orgulho na nossa história” – diz, lembrando, por exemplo, que um dos homens mais ricos da Malásia é luso-descendente. “E ao contrário de nós, tem muito orgulho nas suas raízes. É tempo de nós, aqui em Portugal, resgatarmos também a nossa história, o nosso património. Isso pode ser até um caminho para sairmos desta crise”. Afinal, “os portugueses esgotaram-se no mundo. Nós é que nos misturámos e é a Europa que nos deve alguma coisa e não ao contrário. A maior conquista do mundo foi feita pelos portugueses ao descobrirem o mundo, mais até do que o homem viajar até à Lua”.
E esta é uma realidade que o jornalista considera não estar presente nas mentes dos portugueses. “Basta ligar um canal de história e não se ouve falar sobre os portugueses e, na minha perspectiva, isso é má-fé e uma falta de respeito”.
Joaquim Magalhães de Castro confessa que mudou muito assim que iniciou as suas viagens. Mudou como português. “Em todas elas, encontrei sempre vestígios portugueses, porque nós estivemos, de facto, em todos os cantos do mundo”.
O feirense está, entretanto, a preparar o lançamento de dois livros, um sobre as viagens que fez em África e outro sobre os luso-descendentes no sudeste asiático. Em carteira está também um outro de crónicas e fotografias sobre os 50 anos do navio-escola Sagres, no qual teve o “privilégio” de fazer a volta ao mundo. “E mais uma vez, nenhum jornal se interessou por este trabalho. 
São verdadeiros tiros nos pés, o que denota que gostamos muito pouco de nós próprios” – lamenta o jornalista. A falta de interesse é o que mais o desmotiva, mas Joaquim Magalhães de Castro não está preparado para desistir. “Acho que ainda vamos a tempo de usar todos os nossos troféus para que Portugal não se transforme numa colónia de férias dos alemães ou dos ingleses”. 


Com devida vénia para com o Semanário Correio da Feira
e Excelente artigo da autoria da Jornalista Sandra Moreno

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

...humor esquisito

...O Circo.

…O Circo Mágico está a chegar. ( a Espargo )
Estava entretidito a ler o correio da Feira e deparei-me com esta notícia que pela sua… digamos que…assertividade, pode muito bem ser lida como um texto satírico sobre política nacional.
Ora vejam lá se tenho ou não razão:

“Pela primeira vez em Portugal e pensado para toda a família, o Circo Mágico é um dos mais esperados espectáculo deste Natal”. Uma produção que junta malabaristas, ilusionistas, trapezistas, acrobatas e outros grandes artistas circenses internacionais, (…)
“O Circo Mágico insere-se na nova tendência de circos sem animais e com uma maior aposta a nível cénico e musical, um pouco à imagem dos novos circos direccionados para um público mais adulto”
Com algumas personagens em palco pela primeira vez no nosso país e num ambiente muito diferente do habitual, o espectáculo conta com a presença do Bob Esponja, Noddy, Pocoyo, Vila Moleza, Codigo Lyoko e Gombby, que irão revelar os seus dotes artísticos circenses.
Trata-se de um espectáculo em que todos participam, porque a magia do público também é importante.
O Sonso e o Mafarrico começam por congelar todo o cenário e só com a ajuda da assistência é que o feitiço é quebrado. (…).
A festa em palco vai ser grandiosa e os números vão suceder-se.
(…)Não vão faltar os monociclos, as argolas e os palhaços. No final, todas as personagens se juntam para cantar, dançar e encantar os mais pequenos. Um espectáculo de Natal para toda a família, num ambiente de grande alegria e boa disposição.
O preço dos bilhetes varia entre os 18 e os 35 euros. (…) As crianças pagam bilhete a partir dos 3 anos, inclusive.
Ele há coisas do caraças.

Até Já.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Paróquia da Vila de Argoncilhe no Luto e na Saudade


Faleceu esta manhãzinha do dia 5 de Dezembro
o Reverendo Pároco
e Abade da Vila de Argoncilhe,
o Senhor Padre Manuel Alves de Resende  Santos
de 81 anos de idade.
Com 39 anos de Pastor e Pároco da Paróquia de Argoncilhe,
com 57 anos de sacerdote feitos no  dia 1 de Agosto do corrente ano 2011.
O funeral é amanhã dia 6 de Dezembro às 15.30 horas
na Igreja Matriz de Argoncilhe.
Deixa uma Comunidade por quem tanto se dedicou
e vastíssima Obra Social
juntamente com a saudade gravada no Coração
e na Mente de um Povo eternamente agradecido.
Paz à Sua Alma

Austeridade vs Lágrimas



Ministra do Trabalho Italiana foi incapaz de conter as lágrimas após anunciar austeridade em Itália.
Se fosse em Portugal, esta senhora ficava desideratada. Digo eu.
Até Já