quarta-feira, 31 de março de 2010

Prolongada concessão das Termas à Sociedade de Turismo até Dezembro

Para evitar mudança de concessionário a meio de ano termal

A Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira vai continuar a explorar as Termas de Caldas de S. Jorge até ao final de Dezembro, prolongando por ajuste directo o período de concessão que expirava no final de Março, invocando que uma eventual substituição do concessionário com o ano termal em curso poderia ser prejudicial. Um concurso público será entretanto promovido para que o ano termal de 2011 possa arrancar com o concorrente que sair vencedor desse procedimento. A proposta da maioria recolheu unanimidade e serviu de pretexto ao PS para introduzir no debate a questão do novo aterro e conhecer a posição de Teresa Vieira, que é vereadora e simultaneamente administradora das Termas.
Leia mais na edição impressa do "Terras da Feira"

Aterro "não traz problemas"

Secretário de Estado do Ambiente desdramatiza críticas ao projecto

 

O novo aterro da Suldouro, a construir em Santa Maria da Feira, "será gerido para não trazer problemas à população", garantiu o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa. Até ao fim do ano estará decidido o local definitivo, garantiu Nuno Pinto, da Suldouro.

Os dois responsáveis falavam, ontem à tarde, na inauguração da Estação para Triagem Automática de Resíduos, em Sermonde, Gaia. É ali que está instalado o actual aterro da Suldouro (serve Vila Nova de Gaia e Santa Maria da Feira), cuja capacidade estará esgotada até finais de 2012.

"Toda a gente deve ter noção que os resíduos, aterros e unidades associadas são também investimento, emprego e oportunidades", referiu Humberto Rosa. "O novo aterro será o destino último daquilo que ainda não temos outras capacidades de tratamento", explicou Nuno Pinto.

Recorde-se que um estudo da Universidade de Aveiro apontou como possibilidades de instalação do aterro as freguesias de Canedo e de Caldas de S. Jorge/Pigeiros. As populações têm multiplicado acções de protesto.

A nova estação de triagem aumentará de maneira significativa a capacidade da Suldouro. "Mantemos a aposta na recolha selectiva. Já temos quase 20 mil toneladas de material recolhido selectivamente", disse Nuno Pinto.

"Devemos desembaraçar-nos dos resíduos de forma racional, extraindo todo o seu potencial. Temos algum atraso para recuperar: em 2008, 65% dos resíduos sólidos urbanos ainda foram para aterro, em contraste com 40% da média comunitária; na incineração Portugal tem 19%, perto dos 20% comunitários; a reciclagem ronda 17%, longe dos 40% comunitários. Até 2012, queremos 23% nos aterros, que a incineração atinja os 21% e que a reciclagem chegue aos 56%".

In JN

segunda-feira, 29 de março de 2010

Terceira edição do Festival Doce…

Exmos. (as). Senhores (as),

Este ano, realiza-se a terceira edição do Festival Doce em Caldas de S. Jorge Concelho de Santa Maria da Feira.

Entre os dias 4 e 6 de Junho de 2010, a zona envolvente das Termas enche-se de Doces e Doceiros, artesãos e Licoreiros de todo o país.

Com o objectivo de criar uma montra enraizada nas tradições, especialmente a nível dos gostos e sabores das nossas terras, simultaneamente mostrando o que melhor tem o nosso país em geral para oferecer.

A concepção do evento passa por termos expositores (comerciantes) de Doçaria tradicional e Conventual, de produtos Licorosos e Artesanato.

Paralelamente serão criados espaços de diversão e entretenimento com animação diária, (Jogos, Concertos de musica, Palhaços…) de forma a tornar o evento, um atractivo para a população da região.

Vimos assim, por este meio, dar a conhecer a iniciativa e dirigir-lhes o convite à vossa participação.

Em anexo, remetemos ficha de inscrição e regulamento de participação. Ficamos ao dispor, para eventuais esclarecimentos.

Na expectativa de vossas noticias, nos subscrevemos com os melhores cumprimentos,

Paulo Valinho

(Presidente Juventude Inquieta)

Para mais informações: 91 258 96 07 / 96 279 85 99.

As inscrições poderão ser feitas das seguintes formas:

- Através do sitio de Internet: juventudeinquieta@gmail.com

- Directamente no link: http://www.lucianaoliveira.net/limesurvey/index.php?sid=49999

- Entrega da ficha de inscrição pessoalmente à organização;

- Envio da ficha para o fax nº 256 083 824;

- Envio da Ficha via C.T.T. para :

Associação Juventude Inquieta

Rua do Monte, 50

4505-684 Caldas S. Jorge.

sábado, 27 de março de 2010

Perigos Ambientais...

Exmos Srs

Tratando-se de um assunto da máxima importancia para o concelho de Santa Maria da Feira, particularmente para as Termas das Caldas de S. Jorge, venho solicitar que divulguem junto dos vossos leitores, os perigos ambientais decorrentes da localização conjunta do "Parque Empresarial de Recuperação de Materiais" e do " Aterro Sanitário Intermunicipal" junto do rio Uíma em Pigeiros e Caldas de S. Jorge.

Tendo tomado conhecimento, recentemente, da emissão da Declaração de Impacte Ambiental (DIA), favorável condicionada, ao “PARQUE EMPRESARIAL DE RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS (PERM), PÓLO 1, PIGEIROS” (Projecto de Execução), e parecendo-me que ultimamente a generalidade pessoas só se tem mostrado preocupada com os impactos negativos do novo ATERRO SANITÁRIO intermunicipal, que a SULDOURO se propõe edificar nas freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros, julgo ser meu dever alertar, caso não tenham ainda reparado, para os riscos muito maiores daquele “Parque da Sucata” para o futuro desta duas freguesias em geral, e para a sobrevivência das Termas das Caldas de S. Jorge em particular.

Conforme se refere no despacho do Secretario de Estado do Ambiente em 16 de Novembro de 2007, foi emitida a Declaração Ambiental favorável condicionada, ao cumprimento integral e cronológico das Medidas de Minimização e dos Planos de Monitorização constantes no anexo à referida DIA, designadamente, no que se refere às medidas de mitigação, monitorização e gestão ambiental apresentadas no EIA (Estudo de Impacto Ambiental), e transcritas para aquele anexo.

De entre as variáveis ambientais, consideradas as que maior importância assumem ao nível de incidência de impactes no projecto em apreço, encontra-se o Meio Hídrico, Hidrologia e Hidrogeologia, em que a qualidade da água superficial e subterrânea constitui um factor passível de sofrer alteração com a construção e exploração do Projecto, devido às características inerentes ao tipo de Projecto em estudo.

Deste modo, a qualidade da água do ribeiro da Lage e do rio Uima, assim como a captação do recurso hodromineral das Caldas de S. Jorge, poderão ser afectadas pelas actividades a desenvolver no PERM, com graves riscos para a saúde pública da população e dos utentes das Termas.

Tendo em consideração as medidas de minimização transcritas para o anexo à Declaração Ambiental relativa ao Projecto de Execução do PERM, é possível identificar os seguintes riscos ambientais do Projecto:

Na fase de construção

- Assegurar a continuidade do escoamento nas linhas de água interceptadas pelo Projecto de modo a prevenir a ocorrência de impactes ambientais acrescidos, bem como atrasos na obra e riscos sobre pessoas e bens.

- Proceder ao enrocamento de pedras (de preferência rochas autóctones) na parte inicial do leito das linhas de água que recepcionam as águas pluviais drenadas, de modo a diminuir a velocidade de escoamento em períodos de elevada precipitação;

- Avaliar a viabilidade da implantação de dispositivos separadores de óleos para as águas pluviais geradas na área de estacionamento (descoberta) de cada um dos lotes anteriormente à sua descarga na rede de drenagem;

Na fase de Exploração

Armazenamento de componentes e materiais retirados durante o desmantelamento de VFV - veículos em fim de vida.

Cada operador (instalação) deverá criar um espaço para o armazenamento de resíduos. Este local deve permitir um armazenamento dos resíduos perigosos dos não perigosos:

- acumuladores (com neutralização de electrólitos no próprio local ou noutro), condensadores contendo PCB*, filtros, fluidos (separados de acordo com a sua classe) e componentes sujeitas a reutilização;

- pneus usados

- depósitos de gás de petróleo, acumuladores, remover ou neutralizar todos os componentes pirotécnicos (como por exemplo airbags e pré-tensores dos cintos de segurança), bem como todos os produtos químicos perigosos (óleos, líquidos de refrigeração, entre outros)

* PCB - poluentes muito persistentes e muito perigosos para a saúde humana, tem vindo a ser proibida a sua utilização. Estes poluentes, porque não se dissolvem na água, contaminam fortemente os organismos que nela vivem

Plano de emergência

- Por forma a permitir intervir rapidamente em caso de acidente envolvendo o derrame de óleos e hidrocarbonetos, de forma a reduzir a quantidade de produto derramado, a extensão da área afectada e a escorrência para as linhas de água;

- Por forma a permita a intervenção em tempo adequado no caso de derrames de resíduos perigosos. Deverão existir nas instalações kits de emergência para actuação em caso de derrame, em particular no caso de derrames acidentais de óleos e hidrocarbonetos nas vias, provenientes do transporte de VFV;

Transporte

- Condicionar a circulação de veículos e equipamentos na proximidade da linha de água (ribeiro) intervencionada;

-Todas as actividades instaladas, durante a fase de exploração do Projecto, deverão cumprir todos os procedimentos ambientalmente correctos, de modo a poderem controlar os aspectos ambientais relacionados com a produção de efluentes industriais e eventual ocorrência de derrames

Na fase de desactivação

- Instaurar procedimentos e responsabilidade de verificação periódica das condições de segurança dos tanques de combustíveis, reservatórios de lubrificantes, asfaltos, entre outras;

- Implementar estruturas de contenção de sedimentos, tais como barreiras e muros de suporte, de modo a evitar a alteração da qualidade da água no ribeiro intervencionado.

Conclusão

As possibilidades de acontecer um desastre ambiental num eco-sistema com estas características, ainda que nos digam que são mínimas,  são  suficientes para não se poder aceitar de animo leve a localização do “Parque de Sucata”  junto a duas linhas de água desta importância.

O alheamento da população, das entidades que as deviam representar, e dos organismos de defesa do ambiente, só se pode explicar pela deficiente  discussão pública sobre esta matéria, que é motivo bastante para se voltar atrás, caso a maioria da população assim o queira.

A seguir ao Parque de Sucatas gigantesco, vem agora juntar-se um Aterro Sanitário intermunicipal.

Como diz o Povo : “Um mal nunca vem só!

O que é que andam a fazer os nossos autarcas?

Atentamente,

José Bento

TEATRO À RODA...

Boa noite,

Caro Administrador,

A Federação das Colectividades de Cultura e Recreio de Santa Maria da Feira, tem em curso uma iniciativa que tem por objectivo levar espectáculos de teatro produzidos pelos grupos locais à

generalidade das freguesias do concelho. Assim se divulga o trabalho associativo concelhio e se promove o gosto pelo teatro.

A nossa freguesia está representada pela Juventude Inquieta, e irá levar a peça "A Vida de Um Casal" às freguesias de:

Rio Meão - 21 de Março,

Sanguedo - 27 Março - 21.30h - Juventude de Sanguedo,

Escapães - 17 Abril (após alteração) - 21.30h - Junta Freguesia de Escapães.

Receberá cá em Caldas de S. Jorge (Salão Paroquial):

10 de Abril - 21.30h. - Os Velhos de Milheirós de Poiares com a peça "Inocêncio em Pessoa",

24 de Abril - 21.30h. - Gede de Escapães com a peça de António Simões "O Bem Amado".

Convidamos toda a população, a assistir a estes dois espectáculos na nossa freguesia.

Agradecemos a sua divulgação.

Com os melhores cumprimentos,

Juventude Inquieta

Teatro à Roda - Cartaz[1]

quarta-feira, 24 de março de 2010

Intervenção na assembleia Municipal de 19-03-2009

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal

Exmo. Senhor Presidente da Câmara

Exmos. Senhores Vereadores

Caros Deputados Municipais

Senhoras e Senhores


Tentarei ser breve quanto possível


Votarei contra este Plano e Orçamento 2010 aqui apresentado pela Câmara Municipal.


Mas não o farei sem antes justificar o meu sentido de voto!


Neste plano e orçamento para 2010 existe uma rubrica relacionada com os investimentos a levar a cabo com as Termas de Caldas de São Jorge neste presente ano! Merece o meu aplauso, pois urge requalificar o balneário termal, ex-libris daquela Vila Termal e mesmo do Concelho, e principalmente a sua zona envolvente.


Nessa rubrica podemos verificar um investimento global a rondar os 225.500 euros, dividos por aquisição de matérial (65.000), conservação do edifício (65.000), outras funções económicas e imagem e relações públicas (92.500).


Até ai tudo bem, não fosse o recente e impensável estudo apresentado pela Suldouro alvo de tantos protestos, que coloca a Freguesia de Caldas de São Jorge e de Pigeiros, a par de Canedo na linha da frente para a instalação do futuro Aterro Sanitário Intermunicipal Feira/Gaia.


Permita-me Senhor Presidente da Câmara, com o devido respeito que nutro por vossa excelência, perguntar:


Qual o interesse de realizar investimentos num local como as Termas de Caldas de São Jorge sabendo á partida que as mesmas terão os dias contados se vier a confirmar a presença do dito Aterro Sanitário em terras de S. Jorge e Pigeiros sendo que estas ficam a menos de 1800 metros do local?


Qual o interesse de se realizar investimentos no valor de 95000 euros na já orçamentada requalificação e gestão activa do corredor do Rio Uima?


Como gostaria eu de ver senhor presidente da câmara na documentação que nos foi dada a Adesão á LIPOR tal qual ficou decidido neste mesmo órgão em reunião extraordinária de 29 de Maio de 2008 aquando da proposta apresentada pelo partido socialista e aprovada com 24 votos a favor e 36 abstenções entre as quais lamentavelmente do actual presidente de Junta de Canedo e de Caldas de São Jorge.


Disse

In http://telmogomes.blogspot.com/

segunda-feira, 22 de março de 2010

Protestos invadiram Assembleia

Apesar da mobilização não ter sido a esperada, moradores contestaram aterro sanitário.

A população de Canedo, Pigeiros e Caldas de S. Jorge, locais prováveis para o futuro aterro Feira/Gaia, levaram os seus protestos à Assembleia Municipal da Feira. Alguns contestatários tiveram de forçar a entrada, mas a mobilização ficou aquém do esperado.

Cerca de 200 pessoas compareceram na Assembleia Municipal que decorreu, anteontem, na Biblioteca Municipal. A grande maioria viajou de Canedo, num autocarro cedido pela Junta e em carros particulares.

Entre os contestatários às localizações propostas pela Universidade de Aveiro era visível o desconforto pela reduzida mobilização. "A chuva prejudicou a vinda das pessoas e há um certo cansaço da população de Canedo que já se deslocou várias vezes à Assembleia", justificou Hilário Silva, um dos promotores da iniciativa. "Mas vamos levar a efeito outras formas de lutas mais radicais", prometeu ainda, sem, contudo, avançar mais pormenores

Apesar de tudo, os protestos não deixaram de ser contundentes, com uma faixa ostentando a frase "Canedo não quer mais lixo" e palavras de ordem: "Já tivemos lixo durante 23 anos".

A entrada da população na Assembleia Municipal começou por ser barrada pelos seguranças. Só depois da entrada dos representantes dos diferentes grupos partidários e de outros elementos previamente seleccionados foi permitido o acesso a uma parte restrita da população. Os restantes não obtiveram autorização para entrar. Justificação: a falta de espaço. Revoltados, os contestatários acabariam por entrar de rompante no átrio da biblioteca perante dois elementos da segurança impotentes para travar a investida.

Com os ânimos serenados, foi permitido a um cidadão de Canedo intervir antes do início dos trabalhos regimentais. Flávio Pedrosa deslocou-se ao púlpito dando voz ao descontentamento da população. "Compreendo bem o protesto das populações. Tem faltado seriedade nesta questão", observou.

"Em Canedo há cidadãos como noutros sítios, mas a democracia de alguns é sacrificar sempre os mesmos", concluiu Flávio Pedrosa recebendo uma forte ovação dos contestatários presentes.

O presidente da Câmara Municipal remeteu-se ao silêncio, cabendo aos partidos da Oposição reafirmar a contestação aos locais apontados pelo Estudo da Universidade de Aveiro.

In JN

sábado, 20 de março de 2010

Princípio do Fim …. do Inglorioso Triunfo dos Porcos!!!


Com este dia 20 de Março de 2010 foi lançado o alerta, o grito de guerra para o fim do reinado do triunfo dos porcos.

Enquanto porcos após as cagadas batiam sornas e ressacas!!!!!


Infantes, Jovens e adolescentes “Alimpavam Portugal”.


Um Exército de mais de 100.000 voluntários trabalhavam 
com denodo e excelente desempenho.
 
PARABÉNS!!!

Aterro Sanitário-Consulta

No blogue da UA referente à Consulta Pública não aparece uma mensagem que, de facto enviei no dia 14 e já ouvi, assim ao jeito de puxão de orelhas, que é tudo muito bonito, mas que eu não deixei o meu protesto.
De facto enviei um e-mail que está a seguir copiado nos exactos termos em que foi expedido.

"de

Jose Pinto da Silva
ocultar detalhes
14 mar (6 dias atrás)
para

sec@idad.ua.pt

data
14/03/2010 12:35

assunto
Aterro sanitário

enviado por
gmail.com

Numa leitura dos relatórios preliminares, leitura sem grande interpretaçao, até pela caracteristica de não ser técnico e os mapas e diagramas e quejandos serem para mim algo de visão complicada, pergunto: Os autores do estudo sabem e sabiam que a cerca de 1,5 km está, há 2 séculos, implantada uma estância termal que é, efectivamente, o EMBLEMA de Caldas de S. Jorge. A minha interrogação, sendo reconhecido que um dos piores impactes é o "fedor" que, mesmo sem ventos, se expande por uma ârea importante, é porquê só esse facto não foi bastante para que Caldas de S. Jorge fosse considerada não elegível? Claro que há depois o critério da linha de água RIO UIMA que, diga-se o que se disser virá a ser afectada, primeiro porque habitualmente a construção deixa fugas e também porque fica o risco de incidentes durante o funcionamento. Recolha ineficiente de lixiviados. etc.
Como habitante de Caldas de S. Jorge e mesmo reconhecendo que o problema dos RSU é de resolução difícil, parece-me que as análises "técnicas" terão que olhar para as coisas que não saem da frente dos olhos.
ESpero, francamente, protestando veementemente, que na fase da visualização presencial da zona, excluam Caldas de S. Jorge.

JOSÉ MARQUES PINTO DA SILVA
Rua do Lago, 5
4505-688 Caldas de S. Jorge
BI 1894835 20/10/2004 A. I. Lisboa "

A Meio Tempo?

Anda por aí a informação de que o Presidente da Junta de Caldas de S. Jorge já está a sacar do cofre da Junta de Freguesia o importe correspondente à permanência a meio tempo ao serviço da autarquia.
Já escrevi e reitero que considero um esbulho à freguesia e um coice a quem nele votou. Não acredite que alguém ajuíze que para desempenhar as funções normais numa autarquia como a de Caldas de S. Jorge se mereça tal remuneração. Mesmo para alguém que tivesse alguma devoção pela terra. E, agora, ao que se ouve, ele passou a estar MUITO menos tempo na Junta do que estava antes.
Será legítimo perguntar aos outros membros do Executivo se avalizaram tamanho "mete mão" no bolso da freguesia e, sendo verdade que aparece menos vezes pela Junta, se aceitam a malfeitoria. A freguesia talvez ficasse contente de ver espalhada a ACTA da Junta de Freguesia onde ficou deliberado aceitar tal torpeza.
José Pinto da Silva

sexta-feira, 19 de março de 2010

Limpar Portugal! È já amanhã!

No próximo sábado, dia 20, vai realizar-se uma actividade, durante todo o dia. Limpar Portugal é um projecto a nível nacional que contará com a participação dos elementos do nosso agrupamento e com todos os que se quiserem juntar.
A actividade terá início às 8h 30m e terminará às 18h. Aconselhamos levarem roupa e calçado prático (que se possa sujar a vontade).

8h 30 – Encontro junto à Junta de Freguesia
9h – 12h – Trabalhos de Limpezas
12h 30 – Almoço partilhado
14h – Plantar árvores
15h – Desportos radicais / Jogos
16h 30 – Ateliers de trabalhos manuais
18h – Encerramento


Uma forte Canhota,
O chefe de Agrupamento
Jorge Santos

quinta-feira, 18 de março de 2010

Caldas de S. Jorge em massa na Assembleia Municipal

Gostaria de apelar a todos os caldenses indignados com a possibilidade de instalação do novo Aterro Sanitário em Caldas de S. Jorge/Pigeiros que se apresentem esta sexta-feira em massa na Assembleia Municipal pelas 21.30h. É importante que nos juntemos e mostremos a nossa revolta perante esta afronta à nossa vila termal e façamos os nossos responsáveis políticos sair do silêncio e assumir uma posição em relação a esta questão.
Lamento que a Junta de Caldas de S. Jorge não tenha levado a cabo nenhuma iniciativa de incentivo neste sentido à semelhança do que está a ser feito em Canedo. Este não é um problema só dos outros e não podemos esperar que os representantes da freguesia se ocupem sozinhos da função de providenciar todos os mecanismos de protesto. Esta é uma tarefa de cada um e de cada uma de nós! Nós podemos baixar os braços e correr o risco de sermos a solução mais fácil para o problema da instalação do aterro sanitário! Não temos autocarros mas vamos com os automóveis cheios para demonstrar que esta gente também tem voz!

Fátima Oliveira

Olho Vivo…

Calvário, em Caldas de S. Jorge. Um poste de electricidade que não se endireita

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sexta-feira Assembleia Municipal…

Quem estiver interessado em usar da palavra, na próxima assembleia municipal, tem de enviar a sua intenção até as 21h00 de hoje para o seguinte e-mail:

rui.guimaraes@cm-feira.pt

Término da Consulta Pública

Terminou no passado Domingo, dia 14 de Março, o período de consulta pública relativo ao processo de selecção do local para implantação do Novo Aterro do Sistema Multimunicipal da SULDOURO. Durante este período chegaram ao IDAD por e-mail, fax e correio cerca de 40 participações, onde se incluem alguns abaixo assinados, oriundos quer de entidades locais quer de cidadãos residentes nas freguesias de Canedo, Caldas de S. Jorge e Pigeiros. Terminado o período de consulta pública dá-se também por encerrada a participação através do envio de mensagens para este Blogue. Até ao final do mês de Março o IDAD irá tratar toda a informação e produzir o Relatório Final, o qual será disponibilizado neste espaço.

In http://novo-aterro-suldouro.blogspot.com/

segunda-feira, 15 de março de 2010

[PARECER SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO NOVO ATERRO DO SISTEMA MULTIMUNICIPAL DA SULDOURO]

A Faculdade de Engenharia do Porto, vem num breve parecer, passar um atestado de “INCOMPETÊNCIA” à Universidade de Aveiro, e um atestado de “quase” loucura a quem imagina Caldas de S. Jorge como um dos locais ideais para a localização do futuro aterro.

FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto


João Santos Baptista Eng. Sénior


CALDAS DE S. JORGE/PIGEIROS

PARECER SOBRE A IMPLANTAÇÃO DO NOVO ATERRO DO SISTEMA MULTIMUNICIPAL DA SULDOURO EM CALDAS DE S. JORGE/PIGEIROS
Breves comentários relativamente a impactes sobre alguns parâmetros descritores ambientais, ao nível de relatório “não técnico”:

 Clima
o Alteração micro-climática derivada da remoção do coberto vegetal – Esta alteração, com origem na grande extensão da área envolvida. Terá efeitos adversos em toda a envolvente que podem atingir uma amplitude significativa devido à localização em flanco de encosta no fundo do vale. Ao mesmo tempo, é de prever um efeito sinergético desta com outras infra-estruturas que estão previstas para a zona, nomeadamente o parque industrial.
Do ponto de vista temporal, o aterro, terá uma influência que se prolongará por toda a sua vida útil, a qual pode atingir as várias dezenas de anos. Ao ter a localização prevista para o fundo do vale, é provável que haja influência tanto a montante como a jusante do local de implantação, dependendo da direcção e velocidade dos ventos.


 Socioeconomia
o Potencial inviabilização das Termas das Caldas de S. Jorge do ponto de vista de infra-estrutura termal. Será difícil atrair termalistas/turistas para um local que, por força das variações da direcção dos ventos, pode estar sujeito a odores desagradáveis por períodos prolongados.
O mesmo carácter adverso é válido para todas as infra-estruturas turísticas localizadas na zona de influência do pretendido aterro (termas, hotelaria, restaurantes, comércio, parques de lazer, …). Este facto pode ter elevada amplitude ao nível da perda de postos de trabalho, quer por redução da actividade quer mesmo por encerramento das unidades. É de prever uma redução drástica da atractividade turística da zona, não só devido à emissão de odores como pela perda de interesse turístico da região ao nível paisagístico.
A referida perda não será compensada por eventuais novos postos de trabalho criados com a actividade do aterro. A construção do aterro, a ocorrer, potenciará, por isso uma situação de quebra de emprego que dificilmente será compensada. A falta de atractividade em que a que a região cairia no caso de tal implantação, só teria tendência para recuperar após o encerramento do aterro, ou seja, daqui a uma ou duas gerações. Temos assim, mais uma vez um efeito sinergético negativo decorrente da potencial implantação do aterro.


 Ar
o A contaminação do ar por volumes significativos de emissões gasosas de odor desagradável é outro dos factores de impacte adverso para a localização pretendida para o aterro. Os efeitos dessas emissões podem ser potenciados pelo facto de a localização em vale criar condições de circulação preferencial em vez de condições de dispersão dessas emissões. Os impactes a esse nível seriam quer para montante quer para jusante da localização prevista. As implicações deste factor na qualidade de vida das populações abrangidas seriam significativas.


 Água superficial
o A localização do aterro na encosta poente do Rio Uíma, o principal curso de água do município, comporta um risco acrescido de contaminação de toda a bacia hidrográfica a jusante dessa localização. Precipitações extremas podem provocar descargas não controladas, não só de efluentes mas também de resíduos sólidos para o curso de água, provocando danos dificilmente reparáveis, não só na qualidade da água como também ao nível da vida das populações, da fauna e da flora.


 Água subterrânea
o A possibilidade de contaminação dos lençóis freáticos por rupturas acidentais ou intencionais da impermeabilização é um factor que também não pode ser esquecido. A proximidade da potencial zona de implantação quer ao Rio Uíma quer aos aquíferos das Termas das Caldas de São Jorge, pode transformar qualquer pequeno dano na impermeabilização num grave problema ambiental e económico.
Um outro factor negativo está ligado com a impermeabilização de uma área significativa de potencial recarga do aquífero. Dadas as condições em que é necessário construir o aterro, este é um dano irreversível no tempo.


 Fauna e Flora
o Destruição total do coberto vegetal da área de intervenção inviabilizará todos os habitats naturais da área afectada.
o Uma eventual fuga de lixiviados ou resíduos sólidos para o rio Uíma pode inviabilizar o habitat da lontra, uma espécie protegida. Trata-se aqui de um efeito irreversível, cuja probabilidade de ocorrência pode ser considerada excessiva.


 Paisagem
o A enorme área afectada pelo aterro iria provocar uma enorme exposição paisagística, em particular a partir da encosta nascente do rio Uíma. Tal acarretaria um forte impacte negativo num troço significativo da bacia paisagística. Essa possibilidade conduziria a elevados prejuízos para a região, nomeadamente ao nível turístico. Simultaneamente, inviabilizaria por completo a utilização, para efeitos de lazer, de um dos poucos parques ribeirinhos que as populações dispõem na região, não só pela degradação da paisagem mas principalmente pela emissão de odores.

 Geologia
o Um aterro é uma actividade que se prolonga no tempo. No caso em apreço, está prevista ficar, a respectiva implantação, confinante com a zona de protecção das captações das Termas das Caldas de S. Jorge. Independentemente de toda e qualquer monitorização que seja efectuada, não é possível garantir que nunca existirá qualquer infiltração, quer durante o período activo quer após o encerramento do aterro. Assim, tal localização será uma ameaça constante durante dezenas ou centenas de anos para a actividade termal na zona, uma vez que os resíduos permanecerão no local mesmo após a selagem do aterro.

Sem questionar a qualidade do trabalho da equipa do idad, creio que a escolha da localização de um local para a implantação de um aterro deve ser vista numa perspectiva holística, muito para além de critérios meramente semi-quantitativos de pontuação sempre questionáveis. Neste contexto, atendendo aos descritores acima referenciados, pode ser afirmado que no caso da localização em Caldas de S. Jorge/Pigeiros, e de acordo com o Decreto-Lei n.º 183/2009, não estão salvaguardados, pelo menos, os seguintes objectivos de sustentabilidade:


 Assegurar a salvaguarda das áreas com valor para a biodiversidade - Existência de lontras no Rio Uíma, uma espécie protegida, numa zona a jusante da localização prevista;

 Minimização dos riscos e protecção dos recursos – impossibilidade de garantia de protecção dos aquíferos abastecedores das Termas das Caldas de S. Jorge, quer durante quer após o enceramento do aterro.
Quanto aos restantes objectivos enunciados, será também questionável a sua salvaguarda, podendo essa discussão ser levantada caso se torne oportuno.


Porto, 14 de Março de 2010.
J. Santos Baptista
Eng. Sénior

Assembleia VS Aterro Sanitário

Aconteceu, como tinha sido anunciado, a reunião da Assembleia de Freguesia para se discutir e opinar à volta do Estudo Preliminar da UA sobre o local para futura implantação do Aterro Sanitário multi Municipal. Será assunto definitivo que ficará no concelho da Feira e parece definido que excluindo-se a quase totalidade dos locais pré-olhados, ficaram dois, sendo que um será(ia) o de Caldas de S. Jorge/Pigeiros, melhor dito, na Quinta da Laje, no espaço que fica entre o Rio Uima e o espaço destinado ao PERM.
Do desenvolver da reunião ressaltou que, toda a Assembleia, a eleita e a “do povo” em tom de unanimidade repudiou a eventualidade da implantação em Caldas de S. Jorge, como tinha acontecido na véspera, em reunião idêntica em Pigeiros.
Ocorreu um episódio que deixou as pessoas surpresas e que foi a “denúncia” em voz alta e perante todos e na cara do Presidente da Junta, proferida por um candidato à autarquia nas eleições de 11 de Outubro (Sr. Resende) e segundo a qual o Presidente da Junta de Caldas de S. Jorge terá dito ao Presidente da Câmara ou Vereador do Pelouro, ao ser informado da eventualidade, que, da parte dele, não seria contra o Aterro em Caldas de S. Jorge. Terá, se verdade, algo a ver com o PROJECTO ALICIANTE?
Se isso tiver sido verdade, o que seria grave, foi agora colmatado com a declaração pública de que é frontalmente contra e foi até o primeiro subscritor de uma abaixo-assinado começado a colher ali mesmo e que tem continuado pela freguesia num porta a porta cuidadoso.
Ali foi dito também, ao jeito de forte crítica, que o Presidente da Junta, mesmo que convocado, não compareceu numa reunião promovida pela SulDouro (entidade que encomendou o estudo à UA), onde, se presente e se mesmo contra, poderia ter erguido a voz e poderia depois, e bem mais cedo, ter informado a freguesia do que se estava a planear.
Convirá dizer que a Assembleia teve MUITO POUCA gente, atendendo ao tema que se iria debater. O anúncio da reunião foi pouco espalhado (só os editais afixados é muito pouco). Falei com várias que pessoas que não souberam da reunião. Mesmo assim a maior divulgação foi protagonizada pelos blogues que noticiaram e foram dramatizando a contingência.
Não teria ficado mal ao Presidente da Junta ter montado uma aparelhagem sonora num carro e ter corrido a freguesia, em todos os interstícios, a convocá-la INTEIRA para a reunião. Não estaria muito motivado, segundo a insinuação do Sr. Resende? Teria cabido bem no processo ter convocado POR ESCRITO, com dada de conhecimento público, a Dra. Teresa Vieira para que, no local próprio e onde já teve assento, na sua qualidade de Administradora das TERMAS DE S. JORGE, debitasse o seu ponto de vista sobre a contingência: REPÚDIO, APOIO ou INDIFERENÇA. Em particular terá expressado uma posição fortemente contra, mas no caso EXIGIR-SE-IA uma posição bem pública.
A Comissão de Acompanhamento proposta e formada na Assembleia poderá dar mais visibilidade ao caso, tentar ser ouvida pelos autores do Estudo Preliminar, falar com a Câmara (O Presidente da Câmara declarou que não se mete nisso e que aceita a decisão dos técnicos -JN de 13/3-), perguntar se as Termas não são património Municipal, se a Câmara não é detentora de 80% da Sociedade Gestora e perguntar ao Pelouro do Ambiente se uma “LIXEIRA” por perto não destrói a marca TERMAS DE S. JORGE, A PRINCESA DAS TERMAS DE PORTUGAL e, se necessário, convocar nova Assembleia para movimentação de protesto com outra visibilidade.
Aos de S. Jorge que tenham computador (quem não tiver que exija que a Junta de Freguesia o tenha sempre disponível) sugiro que entupam a Entidade que fez o estudo com e-mails com a linguagem mais violenta de protesto, só pela ousadia de não terem respeitado a existência de uma Estância Termal que é o ex-libris da localidade. Esta freguesia só em 1985 é que passou a chamar-se oficialmente de CALDAS DE S. JORGE, mas, antes disso, o endereço postal já era Caldas de S. Jorge por virtude das Termas. E o nosso Rio Uima que já tão mal tratado tem sido, irá ficar a ser o caminho também para lixiviados?
É tema para continuar.
José Pinto da Silva

In http://inconfidencias-psilva.blogspot.com/

Imagens da Via Sacra Teatralizada Realizada no Domingo…

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Resultados eleitorais na secção de Caldas de S. Jorge

 

Total de votos - 16
Comissão Política Concelhia
Lista A - 3 votos
Lista B – 13 votos
Brancos – 0 votos
Nulos – 0 votos
Secretariado da Secção de C. S. Jorge
Lista A - 15 votos
Brancos – 1 voto
Nulos – 0 votos
Mesa da Assembleia Geral de Militantes
Lista A - 15 votos
Brancos – 1 voto
Nulos – 0 votos
Assim sendo, o secretariado da secção do PS de Caldas de S. Jorge passará a ser liderado por Fátima Oliveira. Quanto à comissão política concelhia, na secção venceu a lista B liderada por Rui Ferreira embora a nível concelhio tenha vencido a lista A liderada por Alcides Branco que vê assim renovado o seu mandato por mais dois anos.

Três detidos com material contrafeito

Três pessoas foram detidas e material contrafeito com o valor presumível de €37 652 apreendido é o resultado de uma operação da GNR de Santa Maria da Feira e da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica numa fiscalização à Feira de Lourosa.
Foram instaurados dez processos-crime por contrafacção e apreenderam 3 809 artigos, entre os quais, CDs, DVDs, peças de vestuário, óculos e perfumes.

domingo, 14 de março de 2010

Descobre as diferenças…

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Dezenas de crianças apanhadas à porta da escola eram obrigadas a ver ‘Nicha’ masturbar-se. Juiz soltou-o. Também andou a exibir-se nas Caldas de S. Jorge…

Américo ‘Nicha’ tem 67 anos e está reformado. O homem foi reconhecido por dezenas de menores que presenciaram os seus actos exibicionistas. Está em prisão domiciliária

Está reformado e há quatro anos que passava o tempo livre a praticar a sua tara sexual: obrigar menores a vê--lo masturbar-se. Américo ‘Nicha’, como é conhecido, fez dezenas de vítimas menores que a PJ do Porto, que o deteve, ainda não consegue contabilizar. Muitas queixas terão ficado por apresentar e ontem, após ser ouvido por um juiz, ficou sujeito a prisão domiciliária.

Os alvos eram sempre alunas que saíam de escolas, um pouco por todo o Norte do País. Anteontem, dezenas de meninas foram chamadas a reconhecer o predador sexual no posto da GNRde Santa Maria da Feira. Não tiveram dúvidas e muitas delas choraram quando viram Américo ‘Nicha’. O trauma é evidente e muitas das menores estão a ter acompanhamento psicológico.

Desde 2006 que Américo ‘Nicha’, residente em Rio Meão, Santa Maria da Feira, esperava as menores à porta da escola. Sentado ao volante da sua carrinha, em cima de uma almofada para que os seus actos fossem mais visíveis, o exibicionista surpreendia as menores em plena masturbação. Muitas vítimas relataram o caso às autoridades policiais, mas o reformado variava os seus alvos, daí a dificuldade em ter sido identificado.

No seu roteiro de predador sexual escolheu estabelecimentos de ensino em Matosinhos, Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Esmoriz, Vale de Cambra e Aveiro, entre outros. As crianças eram surpreendias com actos de masturbação do sexagenário, que era corticeiro antes de se reformar. Em alguns casos, o homem ter-se-á exibido perante adolescentes e mulheres.

Américo ‘Nicha’ está indiciado por vários crimes de abuso sexual de crianças, importunação sexual e detenção de arma proibida. É que em sua casa, os inspectores da Judiciária apreenderam-lhe uma pistola transformada e várias munições.

O homem foi ouvido durante algumas horas no Tribunal de Santa Maria da Feira, de onde saiu com inspectores da PJ. Vai aguardar julgamento sob vigilância electrónica na sua casa em Rio Meão.

Entretanto, a investigação da PJ prossegue, até porque os polícias estão convencidos de que muitas vítimas não terão apresentado queixa.

sábado, 13 de março de 2010

O silêncio ruidoso da Dra. Teresa Viera…

silen-tere 

foto do Kouzaselouzas

Não se compreende o silêncio da Directora das Termas S. Jorge, principalmente sendo ela presidente da Associação das Termas de Portugal…

Fica uma duvida neste silêncio;

Se não defende a suas Termas, como vai defender a dos outros???

Uma atitude destas faz questionar o que estará a fazer como presidente da Associação das Termas de Portugal !!!

CDS de S. Jorge exige tomada de posição pública da Câmara e Termas

Posição é unânime contra aterro em Pigeiros/Caldas S. Jorge

CDS de S. Jorge está indignado e revoltado com a possibilidade de o aterro sanitário poder ser instalado em Caldas de S. Jorge, em conjunto com Pigeiros.

Os muitos argumentos existentes já foram apresentados publicamente e explicados até à exaustão. De facto, questões como a proximidade do rio Uíma, a riqueza em reservas de água, o PERM (obra em relação à qual o CDS caldense foi contra), entre outras, são argumentos mais do que suficientes para o não categórico a esta ideia perfeitamente louca.

Mas para nós, o argumento principal, que seria suficiente num país desenvolvido, é a proximidade das Termas de Caldas de S. Jorge. O estudo localiza este aterro a cerca de mil e quinhentos metros das Termas, ficando os dois equipamentos muito perto. Como qualquer cabeça pensante percebe, há perigos reais para as termas, o seu funcionamento, o seu crescimento e a sua imagem. Não lembra nem ao diabo pensar sequer nesta localização.

S. Jorge pretende ser uma terra de turismo, sempre apoiada nas Termas. Não quer ser caixote do lixo da Feira e Gaia.

O CDS de S. Jorge não percebe a atitude da Câmara Municipal da Feira, de assobiar para o lado, mantendo-se em total silêncio. É um assunto demasiado grave e complexo que exige a presença política sistemática da Câmara, não se refugiando em estudos fabricados à medida do previamente definido.

Idêntico silêncio, e tão grave, é o da direcção das Termas. Há efectivamente um parecer técnico de apoio à causa que está no poder da junta de S. Jorge, mas não há qualquer posição pública por parte da administração do espaço termal. Ora, sendo este equipamento o mais lesado com este aterro, e sendo, de resto, a maior argumentação contra-aterro, é inacreditável que o silêncio continue a imperar.

O CDS de Caldas de S. Jorge apoia a Junta de Freguesia nesta luta e conta com todos os populares da nossa terra e outras para este combate.

CDS-PP

O Núcleo de Caldas de S. Jorge

Caldas de S. Jorge, 12 de Março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

TOTAL SILÊNCIO

A Associação Amigos do Uíma estranha (ou não) alguns silêncios em relação à questão do aterro sanitário.

Por um lado, a do Vereador do Ambiente, que se recusa a comentar esta questão, talvez a mais relevante politicamente dos próximos tempos. Como se pode ficar indiferente a toda a agitação social no concelho e em especial Caldas de S. Jorge, Pigeiros e Canedo? Temos assistido a Assembleias de Freguesia extraordinárias, criação de várias comissões anti-aterro em diversas freguesias, reuniões entre Juntas, protesto sistemático de associações ambientalistas, diversas posições públicas de muitos cidadãos (mais anónimos ou mais conhecidos) da nossa praça, entre outras, e o senhor Vereador do Ambiente continua calado, dando a ideia que o assunto não é nada com ele.
Senhor Vereador, não se esconda e dê a cara perante as populações. Bem sabemos que é intenção da Câmara da Feira levar o aterro para Canedo e este estudo recente serve apenas para dar cobertura à decisão política.
Não há coragem política para assumir essa decisão, nem da parte do Vereador do pelouro nem mesmo do Presidente da Câmara. Estamos perante uma total cobardia política.
Por outro lado, a Administração/Direcção das termas continua no mais profundo silencio. Não percebemos como se pode estar ausente desta questão, sendo as Termas de Caldas de S. Jorge o maior argumento para afastar o aterro da solução Pigeiros/S. Jorge.
Bem sabemos da existência de uma opinião técnica das Termas apoiando a luta. Mas não basta, é preciso mais.
E a posição de quem “manda”? Não era tempo das termas tomarem uma posição política, condenando a localização do aterro em Caldas de S. Jorge? Ou entende a Administração/Direcção das termas que tendo um aterro a menos de 2000 metros em nada prejudica a instância termal? E a imagem das Termas, não sai danificada? Alguém acha que isto seria possível acontecer nas Termas do Luso ou S. Pedro do Sul, por exemplo?
Não é uma exigência dos Amigos do Uíma, é uma exigência do concelho da Feira e de Caldas de S. Jorge: a Administração/Direcção das termas de Caldas de S. Jorge têm de assumir publicamente um não concludente à localização do aterro em Pigeiros/Caldas de S. Jorge.
Mais uma vez dizemos que, a haver aterro sanitário, tem de ser encontrada uma outra solução de localização, que não Pigeiros/S. Jorge ou Canedo, e que Gaia não pode fugir às suas responsabilidades. Afinal produz 75% do lixo em questão.

In Amigos do Uíma...

CONTRA A LOCALIZAÇÃO DO ATERRO, LUTAR, LUTAR...

É fundamental a mobilização da população de Pigeiros, Caldas de S. Jorge e Canedo, bem como de todos os feirenses em geral.

Esquecendo os estilos filosóficos e linguísticos, porque o momento é de acção, agradeço, em nome dos Amigos do Uíma, toda a mobilização que se tem sentido, em especial nas três freguesias martirizadas pela possível localização do aterro sanitário: Pigeiros, Caldas de S. Jorge e Canedo.

Contudo, mesmo verificando-se essa fantástica mobilização, é preciso ir mais longe. O envolvimento de todos nunca foi tão importante como agora e ninguém pode ficar indiferente a esta batalha.

As Juntas de Freguesia e outras instituições estão a levar a cabo várias iniciativas como forma de mostrar a sua mágoa e revolta por todo este cenário, quase macabro... Mas iniciativas não terão eco nem força se não apoiadas pela população.

O teu apoio é crucial: a luta é por ti mas também pelos teus!

Alferes Pereira

CANEDO NÃO É O INIMIGO

Realizou-se ontem, dia 10, a anunciada Assembleia de Freguesia extraordinária de Caldas de S. Jorge, onde foi discutido o novo aterro sanitário, nomeadamente, a escolha de Caldas de S. Jorge e Pigeiros como um dos locais possíveis para a instalação do referido aterro. A reunião, muito participada, decorreu sob o signo da incredulidade e com espírito de forte união contra a proposta aberrante de destruir a zona da Várzea com uma lixeira, o que é de saudar. No entanto, assistiu-se também ao que poderá ser o início de uma guerra de palavras contra Canedo, a outra localidade escolhida pelo relatório preliminar da IDAD para a instalação do novo aterro, transformando esta localidade e o seu povo num inimigo a combater.

Devo dizer que esta tentação, de ataque a Canedo, deve ser evitada a todo o custo, pois só serve os interesses dos verdadeiros inimigos do património natural das freguesias envolvidas e poderá enfraquecer a sua luta contra o “monstro”.

Todas as energias devem ser usadas contra os verdadeiros responsáveis por esta pouca-vergonha. Canedo também é vítima da desastrosa e falida politica de gestão de resíduos urbanos dos municípios da Feira e Gaia. E não podemos nem devemos cair no erro de subverter a ordem das razões, porque isso enfraquece a causa.

É nosso dever pedir responsabilidades pelo que não foi feito e pelo que, por essa razão, terá de ser feito no presente e futuro. Assim, temos de exigir à presidente do concelho de administração da Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira, entidade que gere as Termas, e vereadora do turismo do executivo camarário feirense, que se pronuncie publicamente sobre a possibilidade do aterro ser instalado em S. Jorge e Pigeiros, a pouco mais de 1km do edifício termal, e quais as consequências disso para as Termas e para o turismo concelhio; a mesma exigência deverá ser feita ao vereador do ambiente, para que todos os feirenses saibam o que pensa sobre a temática em referência.

É tempo, pois, de fazermos perceber aos ocupantes de cargos de serviço público, que os seus cargos são isso mesmo, um serviço público, não uma coutada privada onde fazem o que querem sem darem “cavaco” a ninguém; é tempo de por fim aos eufemismos do tipo “somos todos culpados”, que servem para que ninguém seja culpado de nada, porque sendo nós todos culpados ninguém o é em particular.

Assim, deixo o apelo aos povos de Caldas de S. Jorge e Pigeiros, bem como aos seus dirigentes políticos e associativos, que focalizem a acção desta luta, que é justa, nos verdadeiros inimigos do património natural das duas freguesias e não na criação de inimigos imaginários que servirá apenas para distrair as atenções do essencial, como muitos desejam.

José Vaz e Silva

http://josevazsilva.fponto.net/

Pigeiros e Caldas de S. Jorge preparam acções conjuntas de luta

Abaixo-assinado contra novo aterro

SALOMÃO RODRIGUES

Pigeiros e Caldas de S. Jorge preparam forte contestação à possível localização do sanitário intermunicipal Feira/Gaia nas freguesias. Um abaixo-assinado, uma comissão de acompanhamento e a elaboração de relatório técnico são algumas das acções comuns.

Um abaixo-assinado contestando uma das duas localizações apontadas pelo estudo da Universidade de Aveiro, (a outra é Canedo) começou a circular nas freguesias de Pigeiros e de Caldas de S. Jorge, com os promotores a prometer andar de porta em porta a angariar assinaturas.

Trata-se de uma iniciativa aprovada pelaAssembleia de Freguesia de Pigeiros, realizada anteontem, e que está inserida num maior número de acções pensadas com Caldas de S. Jorge.

Na reunião, a que assistiram muitos moradores, foi, ainda, decidido criar uma comissão de acompanhamento constituída por autarcas e habitantes. Unânime foi também a decisão para a colocação imediata de faixas pelas ruas das freguesias informandosobre a propalada localização.

Foi revelado que um técnico está a analisar o local para poder ser apresentada uma contestação fundamentada ao estudo da Universidade de Aveiro.

Outra informação tornada pública prende-se com o apoio dos responsáveis pelas Termas de S. Jorge que deverão juntar-se à contestação popular. A estância termal tem sido usadas como um dos principais factores para recusar a localização.

Durante a sessão foi, ainda, ponderada a realização de um referendo local, ideia que foi abandonada. Se as acções em curso não resultarem, há quem se digapronto para "formas de luta mais agressivas". "Estamos indignados com a escolha deste local e não nos podemos calar. Lutaremos até às últimas consequências" avisou o presidente da Junta de Pigeiros, Feliciano Martins Pereira.

In JN

Teatro à Roda

"Casa de Fantasmas"

Sábado 13 de Março na sede do

Rancho Folclórico "As Florinhas"  de Caldas de S. Jorge

Grupo Juvesetas

Pelas 21h 30 com entrada livre

Org. Federação das Colectividades de C. R. de Santa Maria Feira

quinta-feira, 11 de março de 2010

ABAIXO ASSINADO já circula em Caldas de S. Jorge


ABAIXO ASSINADO


"Nós, abaixo assinados, no âmbito do período de consulta pública relativa ao Relatório Preliminar do procedimento de “selecção do local para a Instalação do novo aterro do sistema multimunicipal de Suldouro”, apresentado pelo IDAD, da Universidade de Aveiro, manifestamos a TOTAL OPOSIÇÃO E REPROVAÇÃO quanto à eventual localização da referida Infra-Estrutura em Caldas de S. Jorge/Pigeiros.

Assim, atendendo a que:

1. Temos o dever de contribuir para ordenar e promover o ordenamento do território, tendo em vista uma correcta localização das actividades, um equilibrado desenvolvimento sócio-económico e a valorização da paisagem, salvaguardando a estabilidade ecológica, a qualidade ambiental das povoações e da vida urbana;

2. As TERMAS de Caldas de S. Jorge se encontram a uma distância de 1800 metros de uma das áreas identificadas pelo estudo, ficando por isso extremamente vulneráveis a potenciais riscos de contaminação das suas águas bem como degradação das condições naturais da sua área envolvente;

3. O local identificado se caracteriza pela proximidade e influência do RIO UÍMA e adjacente à importante área de lazer de Pigeiros;

4. Existem zonas habitacionais próximas do local, sendo certo o impacto negativo que tal infra-estrutura causaria à POPULAÇÃO residente nas duas freguesias;

Os Abaixo Assinados, pelos motivos acima expostos, vêm por este meio exigir a ANULAÇÃO IMEDIATA DA POSSIBILIDADE DE INSTALAÇÃO DO ATERRO SANITÁRIO NAS FREGUESIAS DE CALDAS DE S. JORGE E PIGEIROS".

terça-feira, 9 de março de 2010

Canedo, S. Jorge e Pigeiros preparam-se para lutar contra aterro

Canedo, Caldas de S. Jorge e Pigeiros arregaçam as mangas para resistir à eventual instalação de um aterro sanitário. Se para Canedo, a luta era tida como quase certa e até estava formada uma comissão de acompanhamento envolvendo todas as forças políticas da Assembleia de Freguesia e representantes do movimento cívico, para Caldas de S. Jorge e Pigeiros a notícia de que as duas localidades entravam nas contas da localização do aterro foi uma completa surpresa. A surpresa mistura-se com o sentimento de “revolta” entre os autarcas locais. Em Canedo, caso a decisão venha a ser Sobreda, promete-se “abrir muitos telejornais”, “muito barulho” e tirar da gaveta as tarjas contra a instalação do aterro que foram retiradas pouco depois da campanha eleitoral autárquica. Em Caldas de S. Jorge e Pigeiros, fala-se também em lutar por todos os meios.
Leia mais na edição impressa do "Terras da Feira"

"Adesão à Lipor é a melhor solução"

Convicção manifestada por Alcides Branco

Para o PS-Feira o concelho "não pode ser um depósito de lixo de Gaia".

(…)"O povo de Canedo sabe a nossa posição, mas ficamos surpreendidos com a sugestão de Pigeiros/Caldas de S. Jorge. Existem linhas de água próximas, o Parque de Lazer, as Termas de S. Jorge, unidades hoteleiras, como tal não faz sentido colocar-se o aterro naquele local, que deveria, isso sim, ser potenciado pela riqueza natural que tem, para fins turísticos", completa o líder da estrutura concelhia da Feira do maior partido da oposição.(…)

In Correio da Feira..

segunda-feira, 8 de março de 2010

PS Caldas vai a eleições

Eleições PS

"Na próxima sexta-feira, dia 12 de Março, os militantes do Partido Socialista irão votar para os órgãos da Comissão Política Concelhia de Santa Maria da Feira, Secretariado das secções e Assembleia Geral de Militantes. Para a Concelhia de Santa Maria da Feira apresentaram-se duas listas candidatas, lideradas por Alcides Branco e Rui Ferreira, respectivamente.

Para o Secretariado da Secção de Caldas de S. Jorge haverá apenas uma lista candidata liderada por Fátima Oliveira, composta pelos seguintes elementos:

1. Maria de Fátima Bastos Oliveira
2. José Marques Pinto da Silva
3. Elísio Cardoso Silva
4. Maria Margarida Pinto da Silva
5. Telmo André Santos Gomes

Suplentes
1. Manuel Fernandes da Costa
2. Helder Fernando Pinto da Silva
3. Maria Rosa Amorim

Para a Assembleia Geral de Militantes, apresenta-se a seguinte lista de candidatos:

Presidente - Alcino Magalhães Oliveira
1º secretário - Américo Oliveira Tavare
2º secretário - Lúcia Pinto Canedo

Suplentes
1. Manuel Jorge Ferreira Pinto
2. Ramiro Baptista Magalhães

O acto eleitoral realizar-se-á no dia 12 de Março na Pensão de S. Jorge entre as 18h e as 23h".


In http://caldas-ps.blogspot.com/

sábado, 6 de março de 2010

Comunicado Membros PS

Os membros do Partido Socialista eleitos na Assembleia de Freguesia de Caldas de S. Jorge manifestam a sua total indignação perante a possibilidade de instalação do aterro sanitário em Caldas de S. Jorge/Pigeiros.

Em primeiro lugar, o facto de Caldas de S. Jorge ter a princesa das Termas em Portugal deveria ser só por si uma razão mais do que plausível para deixar cair por terra qualquer estudo que aponte a hipótese de instalação deste tipo de infra-estruturas.
Não é de todo compreensível ou tolerável que seja instalada um aterro sanitário, que albergará resíduos de dois dos concelhos mais populosos do país, numa freguesia até onde muitos se deslocam para realizar tratamentos termais a fim de cuidar da sua saúde e bem-estar. Seria caso para questionar a Vereadora Dr. Teresa Vieira sobre o impacto que esta questão trará para a imagem das Termas que é um ex-líbris deste concelho e desta freguesia. Obviamente, não será uma resposta difícil.

Em segundo lugar, todos os estudos e argumentos que possam surgir não justificam a destruição de uma zona que prima pela sua beleza natural. Porque não aproveitar estes espaços para a construção de projectos turísticos que promovam e potenciem os recursos naturais que possuímos e que cada vez são mais escassos?

Foi entregue ao Sr. Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia um requerimento assinado pelos eleitos do PS e CDS para a realização de uma assembleia extraordinária para discussão deste assunto. Paralelamente, o Sr. Presidente da Junta dignou-se a realizar a mesma solicitação de modo a informar a freguesia sobre esta questão. Certo será que irá explicar a razão pela qual não compareceu ao Workshop realizado pela IDAD para consulta pública onde teria oportunidade de dar o seu contributo a este estudo e defender a freguesia de tamanha afronta e porque faltou à apresentação pública do relatório preliminar no Seminário dos Carvalhos para, no mínimo, recolher informações. Andará o Presidente desta Junta distraído ou será por não usufruir do pretendido “Meio Tempo”?

O PS estará atento a esta situação e usará de todos os meios disponíveis para que este escândalo sem qualificação não seja concretizado até porque esta é também uma questão de justiça social. Ninguém se lembrou de Caldas de S. Jorge para, por exemplo, implementar a escola de hotelaria, porque será que Caldas de S. Jorge haverá se ser lembrada apenas para instalação de "parques de sucatas" e "lixeiras"?

Os membros do partido socialista da Assembleia de Freguesia
Fátima Oliveira, Vítor Almeida e Manuel Costa

É preciso unir esforços....

Como é possível um estudo académico a uma distância dos locais de implantação do um novo aterro sanitário, sem que para esse efeito se faça uma pesquisa ao nível das populações que nela foram inseridos, mas sem nunca ter sido verdadeiramente ouvidos, ou tiveram hipótese de se pronunciar. É verdade que o estudo fala da disponibilidade de um BLOG para um a maior número de interessados poder exercer o seu direito de opinião. E pergunto, onde esteve a divulgação, a informação da disponibilidade desse blogue, que apenas ouvimos falar na mesma altura em que é apresentado o seu relatório conclusivo? Alias porque foi essa divulgação pública feita no Seminário dos Carvalhos a 27 de Fevereiro de 2010, e não junto das populações escolhidas. Na minha opinião esta apresentação não foi direccionada para esta área do território, para de alguma forma “encobrir” o que já se sabia que viria acontecer com a apresentação deste estudo, na minha opinião é inconclusivo, faccioso e tudo menos independente. Depois de uma leitura ao relatório sobre os locais seleccionados para estudo final, denominado Avaliação de Impacte Ambiental. E centrei-me exclusivamente em Caldas S.Jorge/Pigeiros, e dou conta que existe vários pontos no decorrer do processo que me levam a pensar exactamente o que disse anteriormente. Ora vejamos, nos pontos que eles os técnicos definem para o âmbito do processo, estão enquadrados vários factores que condicionam a implementação deste aterro sanitário, nas Freguesias escolhidas para o efeito.

Factores que condicionam NEGATIVAMENTE para a implementação em Caldas S. Jorge:
(e passo a citar partes do relatório)

1. - Decreto-Lei n.º 183/2009 de 10 de Agosto, a localização de um aterro
Deverá ter em consideração os seguintes requisitos técnicos (n.º 1 do Anexo I):
• A distância do perímetro do local em relação às áreas residenciais e
recreativas, cursos de água, massas de água e outras zonas agrícolas e
urbanas;
• A existência de águas subterrâneas ou costeiras, ou de áreas protegidas;
• As condições geológicas e hidrogeológicas locais e da zona envolvente;
• Os riscos de cheias, de aluimento, de desabamento de terra ou de
avalanches;
• A protecção do património natural ou cultural.


2 - Em Santa Maria da Feira existe uma concessão de água mineral (HM-35) – Caldas de S. Jorge, sendo a utilização das águas exploradas o termalismo. A exploração destas termas remonta a 1895, sendo 4 Área Potencial - área onde existem reconhecidos recursos minerais, embora na actualidade não existam estudos de pormenor que permitam concluir sobre a possibilidade de surgirem novas explorações. E reconhecidas as suas características desde 1797. As águas extraídas nas Caldas de S. Jorge apresentam uma composição sulfúrea sódica e são utilizadas no tratamento de doenças do aparelho respiratório, da pele, reumáticas e músculo-esqueléticas. Ao abrigo do Decreto-lei nº 90/90 de 16 de Março foram estabelecidos os perímetros de protecção (imediata, intermédia e alargada) da captação com o objectivo de garantir a disponibilidade e as características do meio hídrico subterrâneo (Portaria nº 292/2005 de 22 de Março)

3 - Reserva Natural do Estuário do Douro; A Reserva Natural Local do Estuário do Douro foi criada a 12 de Fevereiro de 2009 nos termos do artigo 15.º do Decreto -Lei n.º42/2008, de 24 de Julho (Regulamento n.º 82/2009 de 12 de Fevereiro).
(Factor a ter em conta, visto que o Rio Uima é um afluente do Rio Douro.)

4 Para a identificação das zonas desfavoráveis foram tidos em consideração os
aspectos de ordem geológica, geomorfológica e hidrogeológica do Quadro 5.1.
5 As zonas desfavoráveis à instalação de um aterro localizam-se fundamentalmente na zona costeira e adjacente ao rio Douro…com o objectivo de salvaguardar os recursos hídricos subterrâneos, incluíram-se ainda nas zonas desfavoráveis as áreas ocupadas pelos perímetros de protecção definidos para a nascente das Caldas de S. Jorge (concelho de Santa Maria da Feira).


Depois de ler e reler vários factores como estes que nos são apresentados durante todo o processo, não podemos estar de todo de acordo com a decisão deste estudo, que coloca as Caldas S. Jorge como um potencial local para a instalação deste projecto.

Congratular-me com a realização da Assembleia Extraordinária convocada para o dia 10 de Março 2010. Dizer que esta deve ser uma assembleia apartidária, e que desta Assembleia saia uma forma de confrontar e contrariar esta decisão. Colocar-me do lado das decisões que as pessoas responsáveis pela Freguesia ou  comissão de acompanhamento que venha a ser constituída. E dizer que estarei sempre nessa linha do combate às injustiças contra esta terra, venham elas de onde vierem.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Assembleia Extraordinária…

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Edital

O Presidente da Assembleia de Freguesia de Caldas de S. Jorge, faz público, de acordo com as disposições legais aplicáveis, que no próximo dia 10 de Março de 2010, pelas 21.15 horas, na sede da Junta de Freguesia, se realizará uma sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia com ponto único na ordem de Trabalhos:

- Novo Aterro do Sistema Multimunicipal da Suldouro / Discussão e

eventual tomada de posição sobre Relatório Preliminar.

Para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos habituais lugares desta freguesia.

Caldas de S. Jorge

O presidente da Assembleia de Freguesia

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(Paulo Sérgio Valinho Luís)

NOVO ATERRO SANITÁRIO, UM MAL NECESSÁRIO?

No texto anterior, contestei veementemente a localização do novo aterro sanitário previsto para a Pigeiros/S. Jorge (o seu vértice mais próximo do edifício termal é de pouco mais de 1km, só mesmo um idiota chapado se poderia lembrar de tal localização). Neste texto, vou não só reafirmar essa contestação pelo local escolhido, como vou fazer a contextualização da sua necessidade, demonstrando que o mesmo não seria necessário se houvesse uma verdadeira política de gestão de resíduos dos municípios envolvidos. Pois, ao contrário do que nos dizem os poderes, um aterro não é um mal necessário, mas sim um mal a evitar. E é este o busílis da questão.

Durante anos, os poderes locais, em consonância com a falta de estratégia do poder central no que respeita à gestão dos resíduos urbanos, andaram entretidos a desperdiçar recursos financeiros em obras de utilidade duvidosa ou mesmo inúteis, como é o caso do parque industrial de Romariz, ou a praia fluvial de Milheirós de Poiares. Estes exemplos, entre muitos outros que poderia referir e que são de conhecimento geral, são o paradigma da política de gestão dos recursos financeiros disponíveis por parte dos poderes locais, que enterram dinheiros públicos em inutilidades para ganharem notoriedade e votos, deixando a descoberto investimentos básicos necessários para assegurar a sustentabilidade ambiental do concelho, como é o caso da falta de estratégia na gestão dos resíduos urbanos, que leva há necessidade de cada vez mais construir aterros para enterrar as crescentes quantidades de resíduos urbanos que o concelho produz, onde mais de 80% desses mesmos resíduos teriam outro destino se efectivamente os executivos fossem mais competentes e estivessem mais interessados na salvaguarda da sustentabilidade futura do que na sua notoriedade e votos, como é o caso. Ou seja, se a conjugação dos 3 Rs fosse uma realidade no nosso concelho e no concelho vizinho de Gaia, não seria necessário mais um aterro e assim estaria salvaguardada a qualidade ambiental e a sustentabilidade do concelho (1). E isto não é um conceito vazio, é seguido por diversos países europeus com enorme sucesso. Portanto, poderiam e deveriam copiar os bons exemplos que existem noutros países, não é necessário inventar nada e que se deixem de desculpas furadas.

Mais, a necessidade da construção deste novo aterro sanitário é a demonstração prática da falência das políticas ambientais dos dois municípios envolvidos, porque se não fosse por sua incompetência não haveria necessidade de uma nova lixeira, aliás, os números demonstram-no claramente: a Feira produz cerca de 50 mil toneladas de resíduos ano; Gaia produz cerca de 150 mil toneladas anos, valores estes que estabilizaram desde 2001. Ou seja, por falta de uma gestão moderna dos resíduos urbanos, por partes dos referidos municípios, a diminuição desses resíduos em aterro não aconteceu, como deveria obrigatoriamente ter acontecido, a exemplo do que se passa nos municípios verdadeiramente desenvolvidos dos países da Europa desenvolvida.

Assim, por responsabilidade dos poderes locais, que não cumpriram com as suas obrigações, será necessário mais uma lixeira, para aí enterrar resíduos que deveriam ter outro destino. Assim sendo, por uma questão de equidade e justiça, esse novo aterro só pode ser construído no concelho de Gaia. Porque, para além desse concelho albergar cerca de 3 vezes mais população e produzir 3 vezes mais lixo do que o concelho da Feira, este último já recebeu os lixos do seu concelho vizinho numa lixeira a céu aberto durante anos. Portanto, a única localização aceitável para este novo aterro será no concelho de Vila Nova de Gaia.

DIGA NÃO À NOVA LIXEIRA DAS TERMAS!

A participação de todos é fundamental para travar este atentado ao nosso património. Envie o seu protesto para o E-mail: sec@idad.ua.pt

Notas:

(1) “Em 1982, a cidade de Münster, na Alemanha, enviava para aterro cerca de 550 mil toneladas de lixo por ano. Dez anos depois, este quantitativo caía para 160 mil toneladas.

Começou-se por mobilizar a população para reduzir o volume de lixo na origem e dar preferência ao consumo de produtos reciclados e recicláveis.

Introduziu-se uma taxa sobre a recolha do lixo, variável em função da quantidade e tipo de lixo recolhido – quanto menos lixo um cidadão produz menos paga, e se o lixo for reciclável menos paga ainda. Uma boa forma de criar a noção de responsabilidade individual e mercado para os produtos reciclados.

Os incentivos à reutilização de materiais geraram em Münster respostas muito diversas: por exemplo, a formação de empresas privadas que exploram “carros de louça”, cuja finalidade é lavar e disponibilizar loiça reutilizável em festas, reuniões culturais e desportivas.

A grande redução dos lixos passou pela reciclagem. Em Münster há 10 centros onde se aceitam todos os materiais recicláveis e todos os lixos que precisam de tratamento específico. Cada um destes centros significa, por sua vez, dezenas de postos de trabalho. Em toda a Alemanha já se concretizaram, aliás, cerca de 600 mil empregos ligados à reciclagem…”

O texto em itálico é um excerto de um artigo de opinião de Luísa Schmidt, publicado no jornal Expresso no dia 27 de Agosto de 1994, e serve perfeitamente para demonstrar a diferença entre um município desenvolvido, como é o caso de Münster, onde há uma verdadeira gestão de resíduos, e a Feira e Gaia que são municípios subdesenvolvidos em matéria ambiental e, para esconder esse seu subdesenvolvimento, têm um bom departamento de propaganda para convencer os seus munícipes do contrário. Acordemos!

José Vaz e Silva
http://josevazsilva.fponto.net/

quinta-feira, 4 de março de 2010

Rancho Folclórico "As Florinhas" Caldas de S. Jorge

apregoar[1]

é só escolher….

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In Kouzas e Louzas...

INCONGRUÊNCIAS - II

Nota prévia 1: a discussão em torno da identificação dos eventuais locais para a instalação do Novo Aterro do Sistema Multimunicipal da Suldouro não deve, do meu ponto de vista, resumir-se a uma mera discussão partidária. Considero, aliás, tratar-se de uma questão de natureza apartidária.

Nota prévia 2: acredito, sinceramente, que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, não tem quaisquer responsabilidades nas conclusões emanadas do (dito) estudo efectuado pelo IDAD da Universidade de Aveiro. Nos últimos anos, houve, de facto, sinais comprovativos de que o município de Santa Maria da Feira, se interessa pelo desenvolvimento sustentado de Caldas de S. Jorge.

***** *****

Gostaria de acreditar, que esta suposta “selecção” da fronteira entre Caldas de S. Jorge e Pigeiros para a “concorrer” à localização do novo Aterro Sanitário Multimunicipal da Suldouro se trata, apenas, de um mero exercício académico.

Mas não será assim.

De facto, tal documento, elaborado no conforto do Campus Universitário de Aveiro, a cerca de 80km do nosso território, contribuirá, provavelmente, para enquadrar o “caderno de encargos” que servirá de base ao “teste” da Avaliação Ambiental Estratégica, a elaborar numa fase seguinte.

- Dois locais. Apenas dois locais a “concurso”: Canedo e Caldas de S. Jorge/Pigeiros.

Ora, se o primeiro é já “repetente” nestas coisas dos resíduos sólidos, o segundo, e é desse que quero falar, foi realmente, uma verdadeira e mui desagradável surpresa.

Desde logo porque se trata da única freguesia da Área Metropolitana do Porto que possui um balneário termal. Quanto mais não fosse, só esse facto, já deveria ser suficientemente esclarecedor quanto à inidoneidade do local para a eliminação dos resíduos sólidos urbanos dos concelhos da Feira e de Gaia (este último com três vezes mais habitantes do que o primeiro) e instalação de um aterro sanitário.

Mas existem mais, muitas mais razões que me levam a considerar incompreensível e intolerável o pensamento, nem que seja por instantes, que a encosta da Várzea seja um potencial local para a instalação de um aterro sanitário.

É incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que a fronteira entre Caldas de S. Jorge e Pigeiros, pela sua localização e morfologia, pelas suas características geológicas, hidrológicas, de ar e de paisagem, seja considerada como um local viável para a construção de um aterro sanitário para nele se proceder á deposição de resíduos.

É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, do ponto de vista da estabilidade ecológica das águas, da sua capacidade de renovação e da defesa da saúde pública, que se construa um aterro sanitário num local impróprio, situando-se tal local sobre o Rio Uíma, próximo, de várias nascentes e de fontes daquela área do concelho.

É absolutamente incompreensível e intolerável, e repugna ao direito e às normas que visam salvaguardar e preservar a pureza das águas e a saúde das pessoas que se equacione, nem que seja por instantes, a construção de um aterro sanitário e se proceda à deposição de lixos num local onde as condições naturais existentes permitem a infiltração de efluentes que possam provir dos alvéolos de deposição de lixos e a contaminação das águas.

É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se proponha como local com condicionantes moderadas para a construção do referido aterro, uma área de drenagem natural de águas pluviais, que se direccionam para a principal linha de água que atravessa o concelho, o Rio Uíma.

É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se identifique, como local favorável à instalação de uma estrutura susceptível de causar impacto visual, libertação de maus cheiros, de biogás e lixiviados (que em contacto com componentes ambientais, lhes provocam lesões, tantas vezes irreparáveis), um espaço sempre defendido por (quase) todos como potencialmente perfeito para a promoção de actividades de lazer.

É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se imagine, como local aparentemente apto à instalação de uma lixeira, uma encosta confinante com uma linha de água cujas especificidades excepcionais e muito próprias, contribuem para a importante biodiversidade existente na zona, de onde se destaca a aptidão, quase única, do Uíma, para o desenvolvimento do habitat da truta ou de mamíferos como a Lontra.

É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se defina, como potencial espaço para albergar um aterro sanitário, um local que em termos de ordenamento e paisagem, não se encontra condicionado nem desvirtuado, sendo por isso uma reserva e espaço a preservar.

É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se promova, como potencial lugar para albergar um depósito de lixiviados, um local que criaria fortíssimos e inenarráveis impactos paisagísticos negativos para as localidades (e suas gentes) a nascente do vale do Uíma.

É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se escolha, para uma possível instalação de um depósito de resíduos sólidos, um local que ainda há poucos anos foi objecto de um projecto de vocação turística, que pretendia transformar aquele magnífico local, num espaço de atractividade internacional (projecto MARVA).

É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que um estudo (que a bem da razoabilidade, deveria ser considerado um mero exercício académico), promova o maior ataque de que há memória à boa imagem da Vila Termal de Caldas de S. Jorge.

A título de exemplificativo, para este último caso, imagine-se, por exemplo, que as Caldas do Gerês, de Caldelas ou do Luso, eram noticiadas e identificadas por um qualquer jornal de referência nacional, como local potencialmente indicado para a construção de um aterro sanitário. Que imagem isso transmitiria aos utentes?
- Provavelmente não acreditariam...
E por aí fora...

Curiosa é, também, a forma como o (dito) estudo foi conduzido. Os argumentos e metodologias das “selecções”. Mas isso, fica, eventualmente, para uma próxima.

Por isso, sem querer alongar-me mais, por agora, faço apenas referência ao facto de que, às regras da experiência comum, existe fundado e fundamentado receio que, através da execução das obras de construção de um aterro sanitário e da deposição de resíduos naquele local, se efective uma lesão grave e dificilmente reparável do direito a um ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado.

Como se sabe, o acesso ao ambiente e à qualidade de vida constituem direitos constitucionais fundamentais de natureza análoga aos direitos, liberdades e garantias consagrados no nosso diploma fundamental.

É disso que nos fala o Artigo 66.º da Constituição da República Portuguesa!

Post Scriptum: a minha formação, origem e paixão por Caldas de S. Jorge, não me permite aceitar, como uma inevitabilidade, as conclusões do (dito) estudo. As pessoas devem ter direito à indignação. O “repto” que nos lançam, deve pois, do meu ponto de vista, ser levado a sério...

por PNCS  in http://certasconfidencias.blogspot.com

quarta-feira, 3 de março de 2010

VÁRZEA, DE PARAÍSO TURISTICO A PARQUE DE SUCATAS E LIXEIRA

O pequeno vale da Várzea, situado na fronteira de Pigeiros e Caldas de S. Jorge, a pouco mais de 2 km da zona termal desta última localidade, é banhado pelo rio Uíma e é um património único no concelho da Feira, no que respeita a beleza natural, que nos foi emprestado pelos nossos antepassados.

Recentemente, os poderes locais, decidiram, contra todo o mais elementar bom senso, aprovar um projecto para a construção, numa das encostas do referido vale da Várzea, um gigantesco parque de sucatas, para onde confluirão todos os resíduos automóveis de diversos concelhos; mais recentemente e ainda em processo de estudo, está a instalação, para esta mesma encosta, de uma gigantesca lixeira, a que dão o nome de aterro sanitário, que ocupará uma área de 20 hectares e que servirá para enterrar o lixo proveniente dos concelhos de Gaia e Feira, ou seja, o lixo de mais de 400 000 pessoas.

O vale da Várzea é uma herança colectiva que nos foi emprestada pelos nossos antepassados, como já referi, como qualquer herança, a Várzea tem muitos verdugos que trabalham para que esse património colectivo desapareça, apesar das suas potencialidades naturais reconhecidas por quase todos. Ou pelo menos, assim era até há poucos anos atrás, no tempo em que havia um projecto turístico que pretendia transformar esse magnífico vale da Várzea, pela sua beleza natural, numa atracção internacional, curioso, porque os verdugos que agora o pretendem aniquilar, nesse tempo, apregoavam aos ventos as suas potencialidades e a sua beleza natural, pena é que tenham tão pouca memória e que agora só encontrem utilidade para a Várzea para aí depositar lixos.

Como a falta de memória é coisa que não mata, essa gente dos poderes que comandam os destinos do concelho há décadas, vivem de boa saúde, apesar de deixaram acumular e agravar os problemas, não encontrado soluções de fundo para a sua resolução definitiva, nada lhes acontece, encomendam um estudo à medida aqui, e outro ali, e assim, justificam as suas desastrosas acções, pena é que hajam técnicos e instituições que alinhem nestes jogos pouco claros e pouco sérios.

A simples inclusão do vale da Várzea como um dos locais passíveis de escolha para a instalação de um aterro sanitário, é por si só um escândalo de difícil classificação, a sua escolha para a efectiva instalação de uma lixeira dos tempos modernos, a que pomposamente chamam aterro sanitário, constitui uma afronta e um atentado ao património natural do concelho, bem como à memória colectiva dos habitantes de Pigeiros e Caldas de S. Jorge.

Os argumentos, alegadamente, de carácter científico que os verdugos da destruição apresentam para justificar a sua escolha, bem como, os seus discursos vazios disfarçados de senhores bem-pensantes, de nada valem, muito menos os seus argumentos em nome do progresso, pois, o conceito de progresso, que hoje vigora e que os poderes alimentam, necessitam de revisão urgente, sob pena de nada nos restar.

Assim, se nós, povos de Pigeiros e Caldas de S. Jorge, consentirmos que destruam o vale da Várzea com uma lixeira, mesmo que esta tenha outro nome, não valeremos mais do que o que lá irão depositar.

José Vaz e Silva
http://josevazsilva.fponto.net/