quinta-feira, 31 de maio de 2007

Há Que Ter Em Consideração

Aspecto anterior - para entrar na Igreja havia que descer
E ficou mais bonito



Porta principal afundada



Piso a refundar para atingir o nível da porta principal
Vista do lado Sul



Piso a refundar para atingir o nível da porta principal
Vista do lado Norte


ATM

HUMOR DA TERRA...

Ass: guga gago

Nota: para ver melhor clique na imagem.

Calvário antigo e futuro

Calvário antigo…
Calvário moderno….


Calvário antigo….
Calvário moderno….
Possui esta Vila de Caldas de São Jorge um Calvário antiquíssimo, composto por 14 estações da Via Sacra que ia da Igreja Matriz até ao alto do monte designado do Calvário no Alto de Arcozelo.
Data de 1660 ( conforme está exarado no sopedâneo da primeira cruz em frente à Igreja Matriz) ou seja muitos anos da construção da Igreja Matriz que foi pelo ano de 1735.
A quase totalidade dos cruzeiros desapareceram.
Um encontra-se dentro cemitério e está completo
Outros foram demolidos encontrando-se partes junto do Lavadouro no Passal,
outras pelos matos adjacentes,
Outros foram utilizados para padieiras de portais
E outros ainda inesteticamente restaurados com prosaica argamassa de cimento.
No alto do Calvário havia três cruzes que foram retiradas para no passado fazer desse espaço um campo da bola.
De louvar e dar os parabéns à Excelentíssima Junta de Freguesia desta Vila presidida pelo Saudoso Presidente Fernando Coelho e à Comissão de Festas desta Vila de que o Senhor José Martins foi entusiasta animador e impulsionar para que apresente o aspecto actual digno, se bem que provisório.

ATM

Planificações para o futuro Calvário




Espaço no Alto do Calvário

Alminhas das Airas

Alusivas à lutas da Guerra Civil entre Miguelistas e Liberais.
Neste mesmo local se travou uma batalha contra os franceses de Napoleão…

José Correia Barbosa da Assunção………
……m 1832casou com uma filha do Capitão Pinheiro.
Dizem que foi ele o denunciante do futuro sogro.
Mas não é facto bem apurado, o que foi certo é que ele meteu-se na casa das Airas e ali residiu bastante tempo antes do casamento.
Tomou parte importante nas lutas civis aos lados miguelistas e a prova disto é que em Fevereiro de 1832 na época do cerco do Porto chamou para padrinho do filho mais velho o visconde da Azenha general realista.
Mas após a vitória dos liberais chegou-se para eles e já em Setembro de 1834 foi governador militar da vila da Feira e padrinho do seu segundo filho.
ATM

Há que ter em conta….


Nas obras do espaço exterior da Igreja,
Adro e Arraial há que ter em conta….

Regularização da área fronteira aos portões principal do adro da Igreja Matriz e dos cemitérios da Vila de Caldas de São Jorge.
A Área do piso frontal da Igreja da Vila de Caldas de São Jorge apresenta um desnível notável devido às várias camadas de brita e de alcatrão acumuladas principalmente nos últimos anos.
O nível inicial da estrada era pela parte de baixo da base do degrau sobre o qual assenta o portão de ferro da entrada.
Pretende-se uma regularização condigna, terminando a humilhante situação de sempre “ baixar” ora para a Igreja ora para cemitério antigo como para o cemitério novo. Basta as humilhações na rua e na vida, mas não na Igreja que é de todos e no cemitério depois da morte….
Nesta regularização pretende-se toda a Área Cívico - Religiosa rigorosamente pedonal ( é certo com estacionamento de viaturas, mas sem trânsito) bem como o eliminar o muro do adro e respectivo gradeamento; pois a Igreja é um espaço aberto a todos sem muros, grades e barreiras.








Acesso ao cemitério antigo


Lado Sul


ATM

quarta-feira, 30 de maio de 2007

SERÁ!!!!


Na ultima edição do terras da feira, aparece no "olho vivo" uma foto de Caldas de S. Jorge identificada como S. João de Ver, era bonito ver uma tomada de posição por parte da nossa Junta de Freguesia no que diz respeito a esta foto e pedir uma imediata rectificação...
Ass: Mensageiro

Atentado ou Limpeza...




Pelo que o Blog viu a Junta de Freguesia abriu as comportas do lago do Ilha Bar.


Agora não conseguiu apurar se o objectivo era para fazer a limpeza do rio ou foi para acabar com o peixe e consequentemente mandar as lontras embora que já nos alegravam as noites nas termas de Caldas de S. Jorge. Se assim é um atentado no entender do Blog, se era para fazer limpeza do rio teria mais oportuno tela feito nos meses de Fevereiro no entanto mais vale tarde que nunca mas que sejam breves, se é para outra coisa o Blog gostaria de ter uma resposta oficial com o objectivo de informar a população das Caldas o porquê de estar o lago sem água à mais de três dias e nada de limpeza...
Ass: Mensageiro

Estrada do Sal...

Ponte Romana que liga o Engenho a Azevedo e servia o tráfego do sal e do peixe vindos de Ovar para Porto Carvoeiro - Canedo
Restaurada pela Junta de Freguesia desta Vila

Pormenor ponte Romana

Via Romana Lisboa – Porto
Nas Airas
Pormenor da Via Romana


Sabia que...antigamente, isto é, antes do Império romano, durante Império e depois do Império romano e ainda durante muito tempo não havia auto-estradas, estradas nacionais, pontes, caminhos, etc?
As auto-estradas eram os rios, os afluentes dos rios navegáveis, as picadas para burros, mulas e cavalos e até carros de bois.

Pois fique sabendo que Caldas de Sâo Jorge não tinha esses meios de comunicação de luxo acima referidos.
Tinha sim a Estrada (Via) Romana que passa pelas Airas, vindo Lisboa e seguia para o Porto.
Repare bem a Via Romana estava logística e estrategicamente bem situada.
Vem quase sempre por cima dos morros, montanhas e serras para os viajantes não serem atacados pelos piratas do mar e dos guerrilheiros de terra, do interior! Pudera!

Importante e moderna, sim foi a estrada do sal e do peixe que ligava Ovar a Porto Carvoerio no Rio Douro e dali abastecer as povoações ribeirinhas dessa auto-estrada fluvial.

ATM

Pratos de Caldas de S. Jorge


Um empresa de Paço d'Arcos resolveu, não imagino se a pedido ou sugestão de alguémde cá, editar uma colecção de 4 pratos de porcelana com 4 motivos de Caldas de S. Jorge. Pela imagem são pretos muito bonitos e reportam os motivos: Igreja Paroquial,Centro Social, Termas e Fontenário da Sé. O preço não sei se é caro ou barato. Sei quecusta bastante e tem custos de portes.Claro que não escrevo o nome da firma - não sou interessado no negócio, ainda que não decidi se compro ou não. Poderei informar alguém que particularmente queira saber, apesar que o folheto divulgador e que vou reproduzir em anexo foi distribuido porencarte nalgumas publicações nacionais.Trata-se de uma iniciativa interessante que faz alguma publicidade à terra. Já agorapoderia ter incluido mais um que reproduzisse o brasão da Casa do Herdeiro. Talvez a sugerir ao editor.


José Pinto da Silva

HUMOR:OS AMERICANOS (E AS AMERICANAS) ESTÃO A CHEGAR...




Ass: Mensageiro.

Vem aí o Verão


Vem aí o Verão
Ficava bonito ver a nossa Vila com pontos de água
na estrada.
A Exma Junta dês ta Vila fez o fontanário, colocou mesas e plantou árvores!
As obras da estrada estragaram...
Ficava bonito reactivar este lugar pitoresco, de descanso e de merenda para quem nos visita!

ATM

Encerramento do Mês de Maio


Encerramento do Mês de Maio
Decorreu no Sábado dia 26 de Maio entre as 21.00 e 22. 00 horas o encerramento do mês de Maria na Vila de Caldas de São Jorge.
Uma vez mais o Agrupamento de Escuteiros assumiu esta iniciativa.
Tudo decorreu com dignidade e compostura.
Parabéns.
Percorreu na parte final a Avenida 13 de Maio.
Interessante notar que a mesma Rua assumiu o nome da data e dia em que a esta pitoresca de Caldas de São Jorge foi atribuído o título de Vila.
Exactamente o dia 13 de Maio de 1999.
Faz precisamente este ano 8 anos.
O Pároco lembrou todos aqueles que trabalharam e trabalham pelo engrandecimento desta Vila e das suas gentes!


ATM

terça-feira, 29 de maio de 2007

Opiniao do Sr Herminio Mota Relativamente à Presidencia da Junta de Freguesia.

"Por lei é o novo presidente é o Sr Pinheiro. O que eu faço votos que aceite, e ao aceitar o autarca independente sr Martins fica com o caminho livre para poder melhor conduzir os destinos da freguesia e por um travão ao partido socialista, aliás esta atitude já se vem reflectindo ao longo destes últimos tempos. Pena é que o comentarista da terra não tenha evidenciado tais factos. Talvez não lhe convenha neste momento, mas a realidade é esta. Votos de uma boa presidência desejo ao Sr Pinheiro e um bom trabalho ao Sr Martins."
Mais:
"Quanto ao momento actual politico achava por bem em vez de andar por detrás a falarem ás escondidas que falassem de frente e para em conjunto resolverem os problemas da terra, que não são poucos, também informo que estou sempre disponível para e em conjunto encontrarmos soluções.

Está disponível através do telefone 918481442."

Ass: Sr Herminio Mota

HUMOR:OS AMERICANOS (E AS AMERICANAS) ESTÃO A CHEGAR...

Onde será construído o Mc Donalds?


Ass: atento73

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Grupo Danças e Cantares procura espaço para sede e novas actividades

A maioria dos espectáculos são promovidos através de contrato e não de permutas.

O Grupo de Danças e Cantares das Margens do Rio Uíma, Caldas de S. Jorge, fundado a 23 de Abril de 2002, tem dois grandes objectivos e um leque alargado de actividades. Apesar das dificuldades financeiras, os seus elementos não se poupam a esforços de toda a natureza para que o “produto” que oferece seja de qualidade, o que faz com que tenha sempre “casa cheia” quando apresenta um espectáculo seja ele de folclore, karaoke, música popular ou danças recreativas.

Desde que se constituiu como associação, tem lutado por conseguir colocar em prática dois grandes objectivos – a construção de uma sede para que possa criar novas valências, bem como uma pesquisa sobre os usos e costumes das terras por onde passa o rio Uíma (de Romariz a Crestuma). Com o trabalho de pesquisa, o presidente da Direcção, Joaquim Santos, está convencido de que a qualidade poderá ser melhorada.

terras da feira on-line

Imagens das Termas em programa de televisão norte-americano


Programa de meia hora dedicado ao Porto, com imagens do Douro, Minho e das Termas, vai chegar a três milhões de residências dos EUA.



As Termas de Caldas de S. Jorge vão “entrar” em casa de cerca de três milhões de norte-americanos, através de um programa de televisão, de 30 minutos, dedicado ao Porto, que estará disponível em cerca de três milhões de residências dos Estados Unidos e dirigido a um público masculino da classe média/alta, entre os 25 e os 49 anos.


Intitulado “Three Sheets”, o programa do canal “iN Demand HD”, ao jeito de documentário de viagens, explora a história, a geografia, o povo e as tradições culturais de um país, através da apresentação de bebidas alcoólicas nativas, da forma como são concebidas e dos hábitos locais que acompanham o seu consumo.


O nome do programa encerra uma expressão associada à embriaguez, mas a sua produtora, Stephanie Klein, em declarações à EDVInformação, garante que é feita uma abordagem responsável ao tema do álcool e a promoção do país surge “a uma luz muito positiva”.


“Para o espectador, o programa oferece uma mapa de estrada com os produtos alcoólicos que os países que visitamos oferecem, a maneira como os locais os saboreiam e os sítios mais populares onde bebê-los. Para o país, atraímos a visita dos espectadores, ao proporcionar-lhes informação divertida e estimulante sobre a região, através de uma combinação entre a perspectiva local e a não-local” - explica Stephanie Klein.


O programa, dedicado ao Porto, apresenta também filmagens no Douro e no Minho, surgindo o balneário de Caldas de S. Jorge a ilustrar a prática termal, com longa tradição em Portugal, recomendado em qualquer roteiro.


Teresa Vieira, administradora da Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira, que gere as Termas, citada pela EDVInformação, afirma que “Three Sheets” irá demonstrar “como um turista norte-americano pode começar por apreciar um bom vinho do Porto e depois acabar o dia a relaxar nas termas”.
terras da feira on-line

Fabruíma e Casa Pines

Bom seria limpar a zona
Bom seria limpar a zona da antiga Fabruíma e da Casa Pines que têm sido antros de marginalidade, de droga, de associações criminosas adolecento-juvenis de assaltos e furtos a pessoas e a residências, segundo se diz.
Porque não torná-las parques provisórios de estacionamento da zona termal?


Ass: Anónimo

A complementar o chouriço redutor do Património ...

A complementar o chouriço redutor do Património Artístico-cultural-Religioso desta Vila ( A Pedra tumular do Adro da Igreja Matriz).
Ora a Pedra tumular que está no adro da Igreja tem a inscrição (onde?) S. Gonçalo Gil do Porto 1601. Quem é o cavalheiro sei!
Também está escrito que José Correia Leite Barbosa, nascido no Souto, Feira, 6 de Agosto de 1806. Pessoa importante a nível do País e do Concelho da Feira e que faleceu a 6 de Fevereiro de 1881, com 75 anos! “Foi sepultado no adro da Igreja ( Onde ? ) com um epitáfio pomposo.” Qual ?..... e Onde está esse epitáfio:?
O epitáfio é o que se segue:
“Aqui jaz José Correia Leite Barbosa
Nasceu a 6 de Agosto de 18806 e
Faleceu a 6 de Fevereiro de 1881.
Exerceu vários cargos de confiança com dignidade
Sendo condecorado pelos seus serviços
Com os hábitos de Cristo e de Nossa
Senhora da Conceição de Vila Viçosa
A sua vida resume-se nisto
Foram suas armas a Honra e a Lealdade
Contra a vil traição e deslealdade S. Gonçalo Gil do Porto 1601.

Pelos anos 30 e 40 alguém teve o cuidado de plantar um cipreste ou cedro ou lá o que é junto ao túmulo ( Pedra tumular – o tal chouriço do Património…).
Ele pegou, cresceu e algum o tirou.
Procura-se quem o cortou para lenha!

ATM

domingo, 27 de maio de 2007

Vem aí o Verão


Vem aí o Verão Ficava bonito ver a nossa Vila com pontos de água na estrada. A Exma Junta fez o fontenário, colocou mesas e plantou árvores! As obras da estrada estragaram... Ficava bonito reactivar este lugar bonito, de descanço e de merenda para quem nos visita!

ATM

HUMOR DA TERRA: A GRANDE INCÓGNITA


Ass: atento73

A Igreja Matriz da Vila de Caldas de São Jorge

PREÂMBULO

Estas linhas despretensiosas visam, não uma informação exaustiva da história da nossa Igreja e a envolvência da comunidade paroquial no que a ela diz respeito, mas, tão somente, ser um pequeno subsídio para o conhecimento de parte da sua história e, sobretudo, demonstrar a forma activa e empenhada da comunidade na sua construção e conservação.
Socorremo-nos de alguns escritos, existentes nos registros paroquiais, sobretudo dois tomos com o título de “Livro dos Capítulos das Visitações” e da pesquisa efectuada pelo pároco actual Pe António Machado.


Igreja de São Jorge anos 30


IGREJA PRIMITIVA

Pouco se sabe dela.
A sua localização é conhecida com relativa certeza e terá sido edificada no local da actual residência paroquial assim o indiciam a tradição popular e uma acta da visita-ção de 1741,nove anos depois da sua construção, que mandava «retirar os ossos do adro velho, que não estava vedado para o adro novo - sinal que o local da igreja velha era outro e não longe. E ainda quando em se fez o muro da vedação do pátio da residência apareceram ossos nas escavações do alicerce da parede norte, sinal também de ter sido ali a igreja ou adro antigos.» (c.f. António Machado) Quanto ao tipo de construção, tamanho, posição e estilo nada mais se sabe. Contudo, os
destroços dos seus altares, ainda visíveis há poucos anos, faziam supor que fosse pequena, pobre e destituída de arte.
«Seria ela a primitiva matriz? Não há documentos nem tradição dessa, mas é de presumir que o fosse» (cf. António Machado)
A paróquia é referida no livro Portugália Monumenta Histórica, datado de 1097, sendo, portanto, anterior:
“In Dei nomine ego Patrina prolix eriz ideo placuit mhi per bona pacis et voluntas utfaceremus ad vobis Cresconius episcopus sedes Colimbricensie cartula es tesamentil de hereditate mea propria qua habuit in vilia Caldelias hic in Sancto Georgio damus ad vobis de .iIla ecciesia de medietate II as partes, et habet ijacentia subtus mons Souto rredondo discurrente rribulus umia território portucalensis prope civitas Santa Maria damus ad vobis ilia er ad Sedis Sancta Mara Colimbriense pró remédio anima meã (...).
“Em nome de Deus, eu de origem Petrina, desejo [de meu prazer]1 para bem da paz a vontade de vos fazer a vós Crescónio, bispo da sede Colimbricense [de Coimbra]2, uma carta de testamento sobre a minha própria herança que eu tenho na vila Caldelas aqui em São Jorge damos para vós daquela Igreja uma parte metade, e tem por baixo do monte Souto Redondo um pequeno rio jacente no território Portucalense perto da cidade Santa Maria, damo-la para vós e para Santa Maria da Sede Colimbricense em remédio para a minha alma.
A organização da Igreja em paróquias remonta aos primeiros momentos da Igreja. Mas, quando o Cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano, nos finais do século IV, as celebrações litúrgicas puderam deixar o secretismo das casas particulares e proceder-se à construção de templos para as reuniões de toda a com unidade. São portanto, dessa data as primeiras Igrejas.
Será a primitiva Igreja Matriz anterior ou contemporânea do documento acima referido? Não é de supor que o seja. Pois, separam-na da Igreja actual seis séculos o que é muito tempo. Uma coisa é certa, a paróquia já existia a Igreja - a anterior à actual ou outra - talvez!



IGREJA ACTUAL


Custódia de São Jorge

A sua construção teve lugar no tempo do abade Julião (António Julião Botelho; Abade de 1730 a 1753) e durou 4 anos «em 1732 foi tirada a planta e arrematada e feita a obra de pedreiro.
Em 1733 foi arrematada a obra de carpinteiro, cuja planta foi feita no Porto e realizada nesse e nos anos seguintes.
Em 1734 foi coberta de telha. Em 1735 foram postos e acrescentados os altares vindos da igreja antiga; feitos e pintados o camarim do altar - mor, o trono, o sacrário, os supedâneos, o arco cruzeiro, um púlpito, o baptistério, o coro, os bancos, etc. » (c.f. António Machado)
Quanto às despesas conhecem-se algumas pelos registros do Livro da Confraria do Santíssimo, muito incompletos: «a obra de pedreiro, que foi arrematada por 150:000 reis. A planta custou 32:000. E com respeito a materiais e mão de obra diz somente isto: um carro de cal 2:400; salárío de um jornaleiro 120 e de um serrador 200.» (c. t. António Machado)
Quanto a uma das receitas: sabe-se, pela acta da visitação de 7 de Maio de 1733, que foi «feito um ajuste de fregueses com o pároco para cada um deles dar anual-mente uma mesada curada, cujo produto era destinado às despesas da nova igreja.» (c. f. António Machado)
Da nova Igreja se dirá na acta da visita do ano de 1769:
«É boa e nova, com capela-mor e duas sacristias a proporção. Tem cinco altares, mas usou uma pintura no maior e em três colaterais em lugar de retábulo. Tem dois campanários com um só sino. As casas da residência são boas e com bons cômodos e delas se passa para a sacristia por um passadiço.».
É de referir que para esta obra contribuíram com o seu esforço, financeiro e físico, uma população residente menor do que 438 habitantes (era este o número de residentes, segundo a acta de visita atrás referida, no ano de 1769, trinta e sete anos após o início da sua construção).
É sobre a orientação do Pe lnácio António da Cunha (Abade de 1792 a 1825) que é construído o retábulo do altar - mor (1806) o seu douramento (1813), bem como o douramento do sacrário, banqueta e tocheiros (1813), o soalho e tecto da sacristia dos mordomos imagem não é o original. Afigura de Cristo ressuscitado foi-lhe acrescentada no ano de 1995
Em finais de 1823, noventa e um anos após o início da sua construção a Igreja carece de uma intervenção de conservação:
«0 Edifício da Igreja é moderno e magnifico, mas o tecto, os telhados e as obras de madeira do coro estão muito arruinadas necessitam ser concertadas com toda a brevidade porque quanto maior for a demora maior despesa exigirão» (acta da Visita de 21 de Dezembro de 1823).
Panorâmica do altar mor actual, O sacrário da
Quem diria que este documento foi escrito em 1823.
Uma nova referência à Igreja surge-nos no ano de 1840. Era então abade o Pe Joaquim José de Vasconcelos Vargas e Silva (abade de 1825 a 1841). Como poderão ler, é enaltecido o zelo que o pároco e paroquianos dispensam ao cuidado da Igreja o que nos parece ser uma tradição que, entretanto se enraizou no seio da comunidade paroquial.
«Faço saber que visitando esta Paroquial Igreja de S. Jorge na presença do Reverendo Pároco, clero e seus fregueses, depois de ter prestado a devida reverência ao Santíssimo Sacramento visitei primeiramente o altar-mor e o sacrário o qual achei com muito asseio.
Também visitei as altares colaterais, pedras de ara, imagens, santos óleos, pia baptismal, paramentos, vasos sagrados, sacristia e tudo achei na verdade com muito e muito asseio, no que é digno de louvor o zelo do Reverendo Pároco e dos seus fregueses e lhes recomenda continuem com o mesmo zelo para conservação e aumento do culto divino, glória de Deus e edificação dos fiéis.
Seguem-se uma série de reformas ou acrescentos na Igreja paroquial. Sendo de destacar, a construção dos altares do Mártir e o de Santo António no ano de 1874 Foram construídos aproveitando os arcos existentes ficando, portanto, “embutidos” e tapando os retábulos anteriormente pintados.
O período de maior convulsão, após a sua construção, dá-se entre os anos de
1884 e 1888. A paróquia era então conduzida pelo Pe José Correia Dias de Almeida (abade de 1883 a 1904). São desta data a construção da torre (1884) a retirada dos campanários e a colocação do balaústre de pedra, o concerto do coro e retiradas as escadas de madeira interiores que lhe davam acesso e é construído o guarda-vento (1885). Em 1886 é concertado o telhado e em 1888 foi assoalhada a Igreja.
A partir desta data o traçado principal da Igreja não se alterou muito. Foram feitas algumas obras, mas sem alteração da sua estrutura básica. Não quer isto dizer que a comunidade se tenha alheado da sua Igreja. Antes pelo contrário. O zelo e a dedicação continuaram nas obras de conservação ou de alteração que, entretanto se foram sucedendo. A lista de doadores -já publicitada - é extensa. E, se a ela fosse possível acrescentar os que no anonimato doaram, esta seria quilométrica.
Neste documento foram apenas referidas as grandes obras que, pela sua grandeza envolveram toda a comunidade paroquial ou que conferiram uma nova característica ao templo, mas os pequenos gestos e todos os donativos, que vão desde a disponibilidade de tempo para a sua limpeza, passando pelo azeite para o Santíssimo, pelos paramentos, pela estatuária, pelas flores com que se enfeitam os altares... todos construíram e continuam a construir esta nossa Igreja que se quer viva e dinâmica.



FAÍSCA E VENTÀNIÀ

«Em 23 de Maio de 1892, um Domingo, estava o povo na Igreja, às escuras, fazendo exercício do mês de Maria. Principiou a trovejar. E de repente estala uma descarga eléctrica que assombrou a assistência. Foram momentos de pânico e desorientação. Em clamores e súplicas precipitaram-se todos pela porta fora, custando muito a restabelecer o sossego. Felizmente que a faísca depois de descer da torre desviou-se para o lado da residência, atingiu a varanda desta e sumiu-se depois no solo. Outra descarga caiu sobre a Igreja em 5 de Fevereiro de 1930. Tempo bravo, bravo e esquisito. Ia o pároco para a igreja, ainda de noite e o mesmo viu nuvens negras ameaçadoras para os lados de Sanguedo, rugidos e trovões. Maus anúncios. Pouco depois estava o pároco a fazer a preparação para a Missa e já bastante povo na igreja estala o maior dos ribombos do trovão que em toda a vida o pároco tinha visto e ouvido. As mulheres entraram logo em grito. E para as sossegar o pároco bradou-lhes: REZEMOS! E começaram todos a rezar. Mas pouco depois foi ouvido um trovão mais longe, sinal do afastamento do perigo e restabeleceu-se o sossego. No fim da Missa foi-se verificar qual o sítio alvejado e descobriu-se logo: a torre!
Tinha caído a cruz tombando sobre o telhado e trazendo com ela o globo de pedra e um pedaço da peanha, Alguns buracos na cúpula; a parte poente do campanário, um pouco abalada, a cornija nascente do mesmo estalada em alguns sítios, muitos azulejos caídos, outros quebrados. A porta travessa danificada numa ombreira. Enfim, muito susto, estragos importantes e despesas a fazer com reparos. Mas podia ser pior.
Outra queda da cruz teve lugar na noite de 25 para 26 de Março de 1912, e devido não a uma faísca mas a um furioso sopro de um temporal. Era a cruz primitiva. Tombou para o telhado da igreja, estilhaçou muitas telhas e ficou torcida e inutilizada. A torre ficou sem cruz até Novembro de 1913.
E outra vez foi atirada a cruz ao chão em 16 para 17 de Janeiro de 1922. Grande ventania começou a soprar quase ao pé da noite. Estava o pároco numa casa dos Candaídos e com custo veio para casa. Fortes repelões de vento lhe estorvavam o passo e quase o não deixavam respirar. No outro dia de manhã quando foi para a igreja lá deu com a cruz estendida no chão do terreiro.
Não ficara danificada. Foi colocada de novo adiante, em fins de Março.» (c. f. António Machado)


OUTROS INCIDENTES
«No dia 23 de Abril de 1909, à tarde, estando o pároco a rezar o terço com o povo, quando de repente foi sentido estremecer o soalho em que se firmavam os pés e a abanarem as jarras e os castiçais do altar. Todos olharam surpreendidos; mas a sacudidela fora rápida e não causara quedas, nem deslocações. No outro dia os jornais noticiavam o tremor de terra e os estragos e vitimas por ele causadas no Ribatejo.
Pesadíssimo o fim do ano de 1909.
Chuvas torrenciais durante o mês de Dezembro.
No dia 24, após a Missa, o pároco chamou a pequenada à sacristia para lhes dar as estampas do Natal.
Estava o pároco encostado ao arcás, pronto para começar a distribuição quando, de repente se ouviu um estalido e o mesmo sente o soalho a descer.
Felizmente ficara firme no sitio onde estava, não escorregando assim o gavetão, senão haveria desgraça.
Momento de pânico.
Apequenada a gritar lá no fundo e a estender as mãozitas! As mulheres que acudiram logo a gritarem também! E o pároco também durante alguns momentos, com a impressão de um desastre... Mas não teve lugar, felizmente. Os pequenos foram pescados um a um, sem apresentarem ferimentos; e pouco depois, já fora no adro, já todos se riam a comentar as posições em que haviam ficado. De tarde foi o soalho posto no sítio. O que o pároco ignorava era que existia aquele subterrâneo.» (c. f. António Machado)

CURIOSIDADES

«Na parede exterior da Igreja, do lado S. está uma pedra com uma inscrição.
A pedra é muito branda, pelo que em 1840 já mo custou a ler. Como muitos curiosos desejaram e diz a inscnição, aqui vai:
Pedro Gonçalves, de esta freguezia, deixou por obrigação a seu filho Balthazar Fernandes o sucessores, que é mandar-se dizer n’esta igreja nove missas em cada ano, que se dissessem do modo e nos tempos declarados em seu testamento, e vinculou a esta capela as herdades declaradas no dito testamento, e que o visitador tomasse conta de isso.» (c. f. António Machado)

OBRAS A REALIZAR

Como é de todos conhecido, e por todos reconhecido a nossa Igreja necessita urgentemente de obras de conservação e adaptação, visando apropriar o espaço às necessidades da paróquia; conferindo-lhe condições de conforto que possibilitem e potenciem a vivência ajustada das celebrações comunitárias. Para isso, de novo, e apelando à generosidade característica e histórica da nossa comunidade, voltamos a convocar todos, para que todos construamos a nossa Igreja que é muito mais do que “pedra e cal”. A todos fazemos apelo à generosidade e agradecendo desde já, enunciamos as obras para as quais contamos com a vossa colaboração:
1 - Ampliação e arranjo do Coro.
2 - Arranjo do Baptistério
3 - Guarda-vento da porta principal.
4 - Confessionário
5 - Porta lateral Sul
6 - Porta lateral norte
7 - Porta sacristia
8 - Porta grande interior da Igreja
9 - Porta Igreja Sul
10 - Casa de banho (masculino e feminino) anexa à igreja.
11 - Galilé e claustro exterior do lado sul.
12 Aquecimento central da Igreja
13 - Concerto e arranjo dos caixotões do corpo da Igreja.
14 - Carrilhão da igreja e automatização dos sinos e toques.
15 - Pálio novo de passagem da para a sacristia
16 - Porta de passagem da Igreja para a sacristia norte
17 - Porta interior do hall de entrada para a sacristia
Etc.

ATM

sábado, 26 de maio de 2007

Comissão de Festas: Resposta ao Sr Pinto da Silva sobre a Festa de S. Jorge


Em resposta a vossa excelência e em nome da comissão de festas informa-se que todos os aqueles que detêm ideias devem participar desde que a ideia seja mesmo ajudar e não destabilizar. Já agora, só quem não anda informado desconhece a realização da festa entre os dias 20 e 23 de julho no presente ano.


Comissão de Festas

festascsj@msn.com festascsj@gmail.com