Campo do Lameiro
(Lameiro da Negrinha)
14 de Outubro de 1885
Carta de venda de uma terra lavradia e mato chamada Campo do Lameiro que arrematou José António dos Santos.
Tudo como se declara
Dom Luís, por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves. Faço saber que esta carta de pura e irrevogável venda virem que procedendo as diligências, anúncios e solenidades da Lei e estilo, arrematou em hasta pública no Governo Civil do Distrito de Aveiro no dia 14 de Outubro de 1835, José António dos Santos,
(da Sé de S. Jorge, residente no Porto), pela quantia de quinhentos mil reis, na conformidade da Lei de vinte e oito de Agosto de 1869, a seguinte propriedade que pertencia ao Pároco da freguesia de São Jorge e sob o número dez foi posta à venda na lista cinco mil novecentos e vinte e quatro, a saber Concelho da Feira – Uma propriedade de terra lavradia, chamada Campo do Lameiro ( Lameiro da Negrinha), próxima das Caldas, com água de rega e merugem da preza , sita no funda da Mata do Passal e assim chamada; confina ( no lugar da Sé S. Jorge) marcos, poente
( linha de texto incompreensível…). António Moreira Alves Ribeiro do nascente com o Campo da Negrinha, (do norte) do mesmo passal, divida por…. e do sul com o rio e o tanque das Caldas. E tendo o arrematante satisfeito no cofre central do distrito no dia 26 de Outubro de 1835 o preço da arrematação em metal e em 24 na recebedoria do indicado concelho a quantia de quarenta e cinco mil e quatrocentos e dez reis de contribuição do registo, seis por cento adicionais e sello como consta dos respectivos recibos. Hei por bem transmitir-lhe por irrevogável e pura venda toda a posse e domínio que na referida propriedade tinha o dito pároco para que o arrematante, seus herdeiros sucessores a governem, possuam, desfrutem como própria. Pelo que mando a todos os ministros, justiças e mais pessoas a quem conhecimento desta carta haja de pertencer que sendo por mim assinada de chancela e referendada também de chancela, pelo ministro e secretário do Distrito e regedores da freguesia na conformidade do decreto de 25 de Novembro de 1853 e competentemente selada e registada nos livros respectivos a cumpram, guardem e façam inteiramente cumprir e guardar sem dúvida ou embargo algum e que o administrador do concelho da Feira sendo-lhe esta apresentada depois de exarada a verba de ficarem anotadas na repartição de fazenda do distrito assentos relativos à dita propriedade faço dar posse dele ao arrematante de que se lavrará autos para todo o tempo constar a referida venda.
Lida a vinte e oito de Novembro de mil e oitocentos e cinco.
M Reis
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Carta de venda de uma terra lavradia e mato chamada Campo do Lameiro
(o número dez )que arrematou José António dos Santos.
Tudo como se declara
Nota:
Terreno de implantação da Termas
Esta área sofreu da usurpação dos bens à Igreja de São Jorge na época do Liberalismo.
Carta de venda de uma terra lavradia e mato chamada Campo da Negrinha que arrematou José António dos Santos.
Tudo como se declara
Campo da Negrinha
14 / 10 / 1885
Dom Luís, por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves. Faço saber que esta carta de pura e irrevogável venda virem que procedendo as diligências, anúncios e solenidades da Lei e estilo, arrematou em hasta pública no Governo Civil do Distrito de Aveiro no dia 14 de Outubro de 1885, José António dos Santos, pela quantia de trezentos e cinquenta e um mil reis, na conformidade da Lei de vinte e oito de Agosto de 1869, a seguinte propriedade que pertencia ao Pároco da freguesia de São Jorge e sob o número onze foi posta à venda na lista cinco mil novecentos e vinte e quatro, a saber Concelho da Feira – Uma propriedade de terra lavradia e mato, chamada o Campo da Negrinha, com água de rega da preza da Mata, confina do nascente com o largo da Sé, do poente com a propriedade d o Lameiro, do norte com terra lavradia de Ana Maria, viúva e do sul com o caminho das Caldas. E tendo o arrematante satisfeito no cofre central do Distrito no dia 26 de Outubro o preço da arrematação em metal e em 24 na recebedoria do indicado concelho a quantia de trinta e um e mil e oitocentos e trinta e oito reis de contribuição do registo, seis por cento adicionais e sello como consta dos respectivos recibos. Hei por bem transmitir-lhe por irrevogável e pura venda toda a posse e domínio que na referida propriedade tinha o dito pároco para que o arrematante, seus herdeiros sucessores a governem, possuam desfrutem com própria. Pelo que mando a todos os ministros, justiças e mais pessoas a quem conhecimento desta carta haja de pertencer que sendo por mim assinada de chancela e referendada também de chancela, pelo ministro e secretário de estado de negócios a fazenda na conformidade do decreto de 25 de Novembro de 1853 e competentemente sellada e registada nos livros respectivos a cumpram, guardem e façam inteiramente cumprir e guardar sem dúvida ou embargo algum e que o administrador do concelho da Feira sendo-lhe esta apresentada depois de exarada a verba de ficarem anotadas na repartição de fazenda do distrito assentos relativos à dita propriedade faço dar posse dela ao arrematante de que se lavrará autos para todo o tempo constar a referida venda. Lida a vinte e oito de Novembro de mil e oitocentos e cinco.
M Reis
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Carta de venda de uma terra lavradia e mato chamada Campo da Negrinha (número onze ) que arrematou José António dos Santos.
Tudo como se declara
Nota:
Terreno de implantação da Termas
Esta área também sofreu da usurpação dos bens à Igreja de São Jorge na época do Liberalismo.
O comprador - arrematante de nome José António dos Santos da Sé ( este o comprador ) casou com Leopoldina dos Santos 1875, do Porto e teve como filho o Dr. Arnaldo Santos, era filho de António José dos Santos da Sé e Maria Rosa de Lobão com quem casou em 1840,
António José dos Santos era filho do casamento em 1797 de António José de Souto Redondo e de Teresa Maria da Sé.
Resumo de uma sentença referente da pertença
da Junqueira à Igreja de S. Jorge.
De uma questão e julgamento entre o Abade Inácio António da Cunha contra os réus João Lopes Guimarães e sua mulher Gertrudes Maria de São José.
Ano de 1802.
Autor: Inácio António da Cunha de S. Jorge.
Abade da Igreja.
Réus: José Lopes Guimarães e mulher Gertrudes Maria de São José.
Libelo de raiz de um terreno:
Confrontações: Nascente – Pedaço de monte da Igreja de Pigeiros.
Poente - com o caminho que vem de Arcozelo para a Igreja.
Norte - Com um monte e um souto da mesma Igreja.
Do sul - com o monte maninho dos moradores do lugar da Sé.
Assunto:
De monte contíguo à Igreja
Souto Valinho e pedaço nascente
Medidas: De Norte a Sul 270 varas (1 vara = 11 dm = 1,10 m; 270xl,10 m = 297 m); comprimento do nascente para poente 300 varas ou seja 330 m; da parte do norte do nascente para poente ao través tem 100 varas = 110 metros;
Os réus saíram condenados no tribunal da Relação do Porto, depois de ter transitado da comarca da Feira para essa mesma relação.
Sentença final a favor da entrega do terreno e passal à Igreja de S. Jorge.
Os réus "larguem ao autor e sua Igreja a posse do prédio de que se trata com os seus rendimentos. ".
Pagariam 6. 965 reis no prazo de vinte e quatro horas.
O abade pagará 2.400 reis.
Porto 31 de Agosto de 1802
Largura. 297 metros,
Comprimento. 330 metros,
De través 110 metros
Nota:
Esta área sofreu também da usurpação dos bens à Igreja de São Jorge na época do Liberalismo.
ATM
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