Vai sendo voz corrente por onde se juntem pessoas que a Junta de Freguesia de Caldas de S. Jorge terá recebido de alguém, da terra ou de fora, proposta para abrir uma esplanada que só poderá funcionar, digo que só poderá pensando na eventual rentabilidade para quem a viesse (francamente acredito que a ideia caia em saco roto) a explorar, no quarteirão que irá desde a zona do banco até ao parque Pe. Inácio Cunha. Diz-se de tudo. Que poderá ser ali em frente aos sanitários, no próprio parque Inácio Cunha, no jardim Carlos Ribeiro, no terreno encostado ao banco ou nos terrenos da Câmara em frente ao lavadouro. Se vier a ser na zona do Lago/Ilha, só pode ter como finalidade prejudicar os estabelecimentos em funcionamento (são três). Sai-lhes o tiro por trás, porque, a ser ali, o grande beneficiado será quem explora o ILHA-BAR (que visto isso querem fechar), pois em dias de muita frequência, a malta vai é mesmo para a ilha. Se for no terreno ao lado do banco, há-de ser curioso apanhar a reacção dos vizinhos, pois habitualmente essas esplanadas são pródigas na produção de altos decibéis. E também os diversos estabelecimentos por ali instalados. Aguardemos. A Junta amealhará benefício que compense a catrefada de insultos que vai receber, na cara ou nas costas?
José Pinto da Silva in terras da feira online
4 comentários:
será a mesma pessoa!!!
Pequenas coisas, intervenções sem importância no seu impacto com a comunidade, se tratadas a desmodo, ou mesmo com falta de respeito para com os interventores sujeitos, definem a qualidade da eficiência dos serviços públicos. No caso vertente, dos Serviços Municipais, ou a eles ligados. Vamos ao facto.
No princípio de Abril, por iniciativa sugestionaria de um autarca, um estabelecimento comercial de Caldas de S. Jorge, da área da cefetaria/bar, apresentou uma proposta concreta e concretizada, por escrito e com nota justificativa para, em promoção e apoio da selecção nacional no Campeonato do Mundo de Futebol, montar uma pantalha maior no espaço da rua central do parque das Termas, com implantação de uma esplanada (mesas, cadeiras e guarda-sóis) e um balcão de bar para venda das tradicionais bebidas de café/bar.
A proposta, entregue, em mãos, na Junta de Freguesia, propunha que a Junta, a Câmara ou a Sociedade de Turismo, facultassem o abastecimento de energia eléctrica, de água e era pedida uma comparticipação para pagamento a um guarda nocturno durante o tempo de funcionamento.
Era entendimento dos propositores, e da Junta de Freguesia, que, com a divulgação que contavam fazer, seria possível arrastar para Caldas de S. Jorge, nos dias em que jogasse a selecção nacional, muitas pessoas, acrescento às que já nos visitam nos fins de semana. Com pessoas se divulgam as terras e as coisas. Base da publicidade.
Sem conjecturar se a iniciativa seria muito boa ou até muito má, se os propositores pensavam mais neles do que na selecção, se o que era requerido na proposta seria muito ou pouco custosa para as entidades decisoras, o que é absolutamente despropositado, desrespeitoso, mostrador de incompetência, para não dizer tudo o que penso, é não terem dado qualquer resposta, apesar de a Junta ter, ao que é referido, falado inúmeras vezes com Vereador e com a Administradora da Soc. Turismo.
Não teria custado absolutamente nada, de viva voz, por telefone ou por escrito (a proposta foi escrita) comunicar que, por despacho de Sua Excelência Alguém, a proposta não fora aceite. A resposta negativa veio já no fim de Maio. Fora de prazo, porque tudo teria que ser organizado, comprado, negociado, etc. Terá sido a Sociedade de Turismo quem se opôs ao evento e até pode ter carradas de razões. Deveria é ter comunicado a decisão de imediato e, já agora, apresentar uma razão plausível para um parecer negativo. Pense-se no custo, para a Câmara (nós), do écran gigante na Feira!!!
Fácil é imaginar o sofrimento da generalidade dos munícipes que têm que lidar com este tipo de gente, que se estorva pelos gabinetes e corredores, mas de quem dependem para dar qualquer passo.
É evidente que, em Caldas de S. Jorge, não faz qualquer sentido a instalação de esplanadas de Verão.
1.º porque existem variadíssimos estabelecimentos que podem "fornecer" esse serviço;
2.º Porque "Esplanada" melhor do que o Ilha, Não Há - PROMOVAM O SEU ASSEIO E LIMPEZA IMEDIATAMENTE.
3.º porque os locais que vão sendo falados, não t~em condições para a instalação;
4.º Porque , numa altura em que as normas apertam (Câmara, Delegação Saúde, Asae)e os estabelecimentos são convidados a regularizar as suas condições, não me acredito que alguém em razoável estado emocional, permita que se ganhem uns cobres à custa da instalação de um barraco de madeira, sem qualquer tipo de condições de higiene e segurança;
5.º Porque as pessoas do centro da vila ainda merecem poder dormir durante a noite...
É EVIDENTE QUE, NO ANO PASSADO, A SOCIEDADE DE TURISMO FEZ MUITO BEM EM DAR PARECER NEGATIVO À INSTALAÇÃO DE UMA ESPLANADA NO PARQUE DAS TERMAS...
QUERIAM FAZER PASSAR A IDEIA QUE AQUILO ERA PARA PROMOVER O EURO E A FREGUESIA.
ALDRA...
FAZ-ME LEMBRAR AQUELA MUSICA:
... A MIM NÃO ME ENGANAS TÚ, A MIM NÃO ME ENGANAS TÚ, A PENELA AO LUME E O ARROZ ESTÁ CRÚ..."
Comentando uma nota que escrevi a pretexto da eventualidade da implantação de
uma esplanada na zona do Parque das Termas, o comentador, anónimo, reproduziu um texto que escrevi e publiquei no ano passado, também falando numa hipotética esplanada, e
começou com a insinuação "será a mesma pessoa!. Claro que é e mantém exactamente o que disse num e noutro texto.
Se bem poderá compreender (ou não poderá!)no meu texto do ano passado o que eu
critiquei foi tão só o facto de as autoridades receptoras da proposta (que foi
apresentada a sugestão doa autarcas)não terem dado resposta nenhuma, nem sim nem sopas, ignorando que os proponentes tiveram de estabelecer contactos com diversos
para poderem, em bom tempo, montar a estrutura, caso fosse aprovada a proposta.
Não me pronunciei a favor do deferimento e critiquei a não resposta.
Reitero que é a mesma pessoa e não retiro uma virgula de ambos os escritos. Para que conste.
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