Parece que voltaram à ribalta da notícia as propaladas esplanadas e que, pelo silêncio produzido, se imaginou que tinham caído no esquecimento.
Afinal, diz-se à boca pequena - alguns com vontade de o dizerem à boca estendida - que as propostas andaram o seu quê de arrumadas e surgiram entretanto. Terá havido desistências de candidatos iniciais, tendo ficado um que, ao que é dito, pensa avançar com a iniciativa, com o beneplácito da Junta de Freguesia.
Não foi exibido o projecto nem foi tornado público o que o candidato vai levar a efeito para "animar" o ambiente e atrair público. Diz-se é que a Junta de Freguesia não vai retirar qualquer rédito pela ocupação de um espaço que é público. Isso já não parece muito muito normal. Seria lógico que a Junta tirasse algum benefício.
Não importa que seja o empreendedor - não ouvi referir o nome de ninguém, nem doque vai avançar como de outros concorrentes e que, visto isso, terão desistido.
Esta nota só para manifestar a estranheza por a Junta - sendo verdade o que se ouviu - deixar fugir alguma receita. O Local que é referenciado é o espaço entre as escadas da rua para o rio e os sanitários, em frente ao Ilha/Bar.
José Pinto da Silva
4 comentários:
É o que chamo de concorrência leal.
Afinal, quanto é que paga mensalmente a "empresa" que está a explorar o "Ilha Bar"?
Pelo que sei é zero.
o anónimo acima mencionado não se enganou por muito. A tal "empresa" que explora o "Ilha Bar" só não paga desde Agosto 2006.
Sendo assim venham as esplanadas. Os concorrentes que têm estabelecimentos similares por perto, que encarem as esplanadas como forma de motivação e incentivo à dinamização. Não vejam somente as esplanadas como concorrência. Isso é ter um ponto de vista muito, muito limitado.
Reporta J Pinto da Silva,
Este seriado de anónimos, se consigo chegar ao que quererão dizer, insinua que eu terei querido criticar a eventual instalação de uma esplanada no local indicado, ou noutro. A ÚNICA coisa que lamentei foi o facto de a Junta de Freguesia não vir a usufruir de qualquer compensação pela autorização de utilização de um espaço que é público.
Não sei se quem explora o Ilha/bar paga a renda, se paga muito ou pouco, se está em dia ou atrasada, nem sequer sei quais as condições estipuladas para o pagamento. Ouvi falar que os contratos falavam em pagamentos semestrais. Será? Tanham em conta que, quem quer que seja que instale a esplanada só o fará para ver se ganha algum e não a pensar, pelo menos em primeiro lugar, em qualquer mais valia para a terra. Não imagino, de resto, se o possivel investidor é de Caldas de S. Jorge.
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