quarta-feira, 13 de junho de 2007

Padres Da Nossa Vila

P. Joaquim Luís de Sousa Dias de Paiva

Nasceu em Azevedo em 13 de Fevereiro de 1896.
Era filho de José Luís de Sousa Dias e de Margarida Rosa de Paiva.
Foi estudar para os Carvalhos em 1908 e para o Porto em 1913 completando o curso teológico em 1916.
Cantou a sua missa nova na Capela de São Paio da Várzea de Canedo em 1919. Exerceu depois no Porto funções de Capelão e de coadjutor.
Em 1925 foi nomeado pároco de S. Roque, ali permanecendo três anos.
Em princípios de 1928 por motivo de doença grave deixou a paroquialidade.
Depois de restabelecido, foi residir para Várzea.
Em foi paroquiar a freguesia de Cete
Depois a de Fonte Arcada - Penafiel.
Esteves no últimos anos na Várzea, Canedo.
Aí faleceu.
Está sepultado no cemitério de Canedo.



P. João Francisco dos Santos

Nasceu no dia 19 de Junho de 1891 no lugar do Falgar perto da casa onde morou o antigo abade José Inácio.
Era filho de Joaquim Francisco Grilo e de Quitéria Rosa de Almeida.
Estudou para as Missões no Colégio da Formiga, mas desistiu dessa carreira e em Outubro de 1910 ingressou no seminário dos Carvalhos.
Fez os preparatórios, em dois anos, terminou o curso teológico no Porto em 1915, cantando missa nova nesta igreja em 15 de Agosto desse ano.
Convidado pelo bispo Barroso para ir cursar a Gregoriana partiu para Roma em Outubro do mesmo ano.
De lá regressou em 1921, doutorado em Filosofia e Teologia; e adiante em Outubro foi leccionar no seminário do Porto.
Foi nomeado Cónego da Sé em 11 de Junho de 1927 e abade da Sé pela saída do Bispo de Gurza, em 1931.
Em 1927 comprou uma casa em Lourosa e para levou a sua família.
Em 1936 foi para Moçambique, como Secretário do Bispo D. Teodósio.
Passados bastantes anos regressou e foi nomeado capelão da Igreja dos Congregados e voltou a ser professor no seminário, falecendo com 50 anos, no dia 14 de Julho de 1941.
Grande sabedoria, espírito missionário.


ATM

4 comentários:

Anónimo disse...

Observa José Pinto da Silva,

Não tendo embora nenhum suporte confirmativo e usando tão só a memória, estou convicto de que o Cónego João do "Grilo" como o conhecíamos, faleceu bastante para além de 1941. Um familiar(sobrinho)
diz que ele morreu para aí há 50 anos. Talvez um pouco mais, direi eu. Devem existir por aí documentos. O mesmo sobrinho disse-me que cedera à Junta, na pessoa do
falecido F Coelho, um livro muito antigo que falava do tio padre.
Vou procurar na Junta a ver se lá existe.

Anónimo disse...

Agradeço,
pois também tenho dúvida.

ATM

Anónimo disse...

Volta José Pinto da Silva,

Na Junta não aparece o livro referido. O Sr Presidente da Junta diz recordar-se de o antecessor lhe ter mostrado um livro com as caracteristicas referidas, um dia que estavam num restaurante há cerca de um ano. O cedente do livro, com quem falei, confirma que terá sido há um ano e tal que lhe "emprestou" o livro. De qualquer forma, em conversa mais apeladora da memória, diz o familiar que (é sobrinho) que as partilhas aconteceram já depois do 25 de Abril. Que andaram uns tempos "engalinhadas" mas que poderão ter sido 5 ou 6 anos depois da morte do tio.
Eu tenho a ideia de o ver, nos congregados, sendo eu já bem adulto. E estou seguro de que tinha muito mais do que 50 anos.
Tema para investigar.

Anónimo disse...

Penso que sim
vou saber.

ATM