sábado, 29 de setembro de 2007

Assembleia de Freguesia de Caldas de S. Jorge...


A Junta de Freguesia Caiu!!!

É com esta frase que começo por relatar o que se passou hoje em Caldas de S. Jorge.
Não deixa de ser verdade que a Junta de Freguesia caiu... e caiu porquê!!! No meu entender porque os alicerces nunca foram bem feitos. Devo dizer que desde o início fui contra a junta “tricolor”, por uma razão muito simples; há cores que nunca se devem misturar.

O que aconteceu hoje, não foi mais do que a ideia inicial da não-aceitação de governação do partido vencedor. A verdade é que o PSD também não soube gerir bem esta situação que apesar de ser adversa, até poderia vir a ser benéfica para o partido. O que me leva a crer, desde que faleceu o Sr. Fernando Coelho, deixou-se um vazio e uma anarquia na liderança do maior partido da freguesia.

Devo dizer que a renúncia de todos os elementos do “PS” e do “FUTURO JÁ”, era algo que já se vinha adivinhando pelo mau relacionamento entre os elementos. O que não deixa de ser verdade, que as culpas não podem ser também atiradas somente a uma pessoa, tem de se aceitar que os três elementos têm a sua quota-parte de responsabilidade.

Esta noite estava tudo preparado para uma sessão de “circo”, em que a atracção principal era o Sr. Hermínio, mas ele não apareceu matando assim as esperanças de todos aqueles que lá estavam para ver um espectáculo degradante, em vez de expirarem por uma “luta” de ideias para o desenvolvimento de Caldas de S. Jorge. Neste ponto o que muita gente vê de covardia eu vejo um acto de coragem e de bom censo.

Agora falta saber quem é que o Governador Civil de Aveiro, vai nomear para a Comissão Administrativa, para governar a autarquia até ser empossado o novo Presidente da Junta, que irá governar a freguesia sensivelmente mais dois anos.

P.S. Esta é a opinião do Administrador do CSJ, podendo e devendo ser revista e contrariada pelos leitores e administradores do blog.

19 comentários:

Anónimo disse...

Todas as cores são miscelanizáveis. A prova é que temos o arco íris que é das coisas bonitas da natureza. E, para o bem e para o mal, o resultado eleitoral apontou exactamente para o tripartido. A cedência para uma equipa de uma só lista seria, claro, possível, mas aí ficaria contrariada a decisão dos eleitores.
De resto, até ao desaparecimento do Presidente da Junta eleito pelo voto, a Junta funcionou com cordialidade entre todos, ainda que, ora aqui ora além, houvesse discordâncias que eram dirimidas conversando-se. Se passou a haver quesília a partir da entrada do novo Presidente (notar que estava em QUINTO LUGAR na lista), a lógica leva a admitir que foi ele o portador das causas da quesília. E é do saber público que ele pretendia gerir a Junta de Freguesia como se fosse em casa dele. Não hei-de esquecer que, há muitos anos, em plena reunião de Assembleia de Freguesia, quando alguém lhe chamou a atenção para a obrigatoriedade de respeitar a lei, ele colocou mão direita no vértice do ângulo formado pelas pernas abertas e disse ipsis verbis: " QUEREIS A LEI, ELA ESTÁ AQUI". E agitou a mão diversas vezes quase até ao orgasmo. Não mudou nada desde então. LA LOI C'EST MOI (a lei sou eu) pensará ele lá na sua. Houve uma experiência também com ele em 1989
altura de uma Junta também tricolor e ele teve a mesmíssima atitude, na altura com a agravante de que chegou a ofender verbalmente o então Tesoureiro e, claro ...imagine-se a consequência.
Não imagino se terá sido melhor ou pior ele não ter aparecido na Assembleia. Por um lado talvez se esclarecessem pela voz directa dos protagonistas alguns dos episódios mais sórdidos, por outro talvez fosse pouco bonito de ouvir.
Luta de ideias, com ele NUNCA há, porque mesmo que as tenha, nunca as apresenta à luta e ao escrutínio de quem quer que seja. Põe-nas ou tenta pô-las em prática.
Apesar de tudo, sempre me manifestei contra a demissão colectiva. e, como já disse noutras oportunidades neste blogue, quase tenho pena de não ter integrado a lista que apoiei, porque eu seguraria a Junta. Disse isso mesmo cara a cara ao Hermínio Mota e disse-lhe que se eu estivesse na lista, mesmo no fim, que teria que me enfrentar. E ele
já experimentou o meu debate.

Opinou José Pinto da Silva

Anónimo disse...

O Sr. José Pinto da Silva
usou incontinência verbal!
Não lhe fica bem!
Não é assim que se apanham as moscas!
Se o Sr Presidente da Junta não esteve presente com certeza é porque não pôde!
Se estava montado o circo e não houve espectáculo é porque faltaram ou gladiadores ou os palhaços ou as feras!
Pelos vistos não os espectadores!
O que o povo quer é pão e pândega!

Anónimo disse...

O que eu disse é não sabia se terá sido melhor ou não ele não ter aparecido. Se tivesse ido, tavez algumas coisas se tivessem esclarecido. Talvez não tenha podido. Posso é não acreditar na justificação e ele nem sequer precisa de se justificar. Não foi e tubo OK. Incontinência verbal? Eu? Onde e em que expressão? Até na descrição da célebre cena ridícula e quase pornográfica de há anos fui muito contido!! Eu nunca considerei a Assembleia de Freguesia um circo e se era para haver espectáculo e não houve, é porque faltou o único actor.

José Pinto da Silva

Anónimo disse...

Senhor Administrador

Aprecio a sua frontalidade.

No entanto, permita-me discordar, frontalmente, de alguns dos seus pontos de vista. Obviamente, politicamente falando.

1.º Tem todo o direito de ser contra uma Junta tricolor. Mas afinal de contas, não foi isso que os eleitores decidiram no último acto eleitoral?
Julgo que se o Partido Socialista e o grupo de independentes Futuro Já, não tivessem assumido as suas responsabilidades e integrado o executivo da Junta, aí sim, haveria um completo desrespeito pela mais elementar vontade do povo.

2.º Tenho a leve impressão que o Senhor, no segundo parágrafo, tenta induzir os leitores de que não foi respeitada a vontade de ver na Junta o Partido vencedor. Pura inverdade. Toda a gente aceitou que a Junta fosse liderada pelo cabeça de lista do partido mais votado. E assim aconteceu.

3.º É evidendente que existe um "vazio" no PSD (só tem sido o partido mais votado nas eleições para a Junta de Freguesia. Caldas de S. Jorge é, históricamente, uma freguesia Socialista).
Mais isso deve-se sabe a quê?
Deve-se ao facto do PSD ter andado a brincar com os eleitores. O 2º, 3.º e 4.º elementos da lista do PSD, pura e simplesmente, abandonaram o barco. Não têm desculpas.

4.º Estava tudo preparado para um circo?
Olhe meu caro, circo e teatro tem havido com fartura nos últimos meses, protagonizado principalmente pelo Presidente da Junta.

Por isso, espero que nestas próximas eleições intercalares, as pessoas saibam tirar as suas próprias conclusões.
Espero acima de tudo que o que se passou nos últimos meses não caia em saco roto.
Espero que os "dissidentes" do PSD concluam que, de facto, este já não é o seu tempo. Que os que desistiram à cerca de meio ano, e quanto a mim, também responsáveis por este desgradável desfecho, não venham agora armados em salvadores da pátria.

Anónimo disse...

Concordo com o CS.
Agora vai ser o tira teimas. Não haverá mais desculpas esfarrapadas.
Espero que também não tentem encontrar bodes espiatórios para a IMCOMPETÊNCIA da Junta.
Porque caso isso aconteça, pode ser que se comecem a saber algumas inconvenientes verdades.
A verdade é como o azeite: "vem sempre ao de cima".
Tenho dito.

Anónimo disse...

...A política tem destas coisas , meus senhores. A Junta de freguesia de Caldas de S. Jorge, caiu.
Ora , o que vem dar a tudo isto um carácter "sui géneris" , é o facto de a freguesia só ter ...repito , só ter cerca de 2700 habitantes. Devo dizer que já houve casamentos de ciganos que conseguiram reunir um maior número de pessoas.
Refiro este dado porque sei que aqui, na minha terra , toda a gente conhece toda a gente . Impera a Alcunha em detrimento do nome próprio o que não deixa de ser revelador do carácter provinciano das suas gentes.
Note-se que isso não é necessariamente uma coisa má , bem pelo contrário , é até bastante saudável , tanto quanto pode ser , viver num meio predominantemente rural.
Só se torna grave quando esse provincianismo tolhe o discernimento de quem tem responsabilidades governativas.
E é aqui que reside o âmago da questão.
As próximas eleições , como se espera que venham a acontecer vão na realidade traduzir uma maior ou menor influência do nome "A" ou do nome "B", da família "C" ou do amigo "D". Ora isto , meus caros concidadãos , tem um nome : Chama-se PROVINCIANISMO , quer queiramos quer não .
Senão vejamos :
Algum dos bloguistas residentes saberá porventura dizer-me ( a mim e aos demais , entenda-se ) qual foi a proposta eleitoral do PS, nas ultimas eleições autárquicas? e a do PSD ? e a da FRENTE JÀ ?
....Pois , também foi isso que me pareceu . ( atenção que não vale fazer batota e ir agora a correr rever apontamentos antigos )
Então , dizia eu , como poderemos nós avaliar o desempenho , destas 3 forças políticas se nem sequer sabemos com clareza o que nos era proposto ? E do que era proposto , quanto , como e onde , foi realizado ?
Dirão certamente alguns crânios mais iluminados da nossa praça que este executivo não reuniu todas as condições necessárias a um entendimento capaz de produzir um trabalho profícuo e duradouro para a freguesia . Os projectos ( se é que existiam )não se realizaram por impossibilidades que decorrem da composição orgânica do executivo.
Outros, porventura dirão que a culpa foi do fulano "A" que não soube respeitar as competências e atribuições do fulano "B" que por sua vez andava "zangado" com o fulano "C" , e que quando questionado sobre tal facto, fez saber que a responsabilidade devia recair sobre o "A" que por sua vez declinou essa responsabilidade no fulano "B" , que era agora amigo de "C" ...and so one ...and so one ....and so one.
ou seja...um forrobodó pegado.
Meus senhores , vou terminar esta minha intervenção dizendo que até mesmo nos casamentos de etnia cigana , todos os convivas sabem quando é que entram as castanholas.
Deixo por fim , um apelo a todos os candidatos que se apresentarem às próximas eleições para que promovam projectos consequentes e dinamizadores e que sejam capazes de relançar a todos os níveis esta humilde e tão maltratada terrinha.
E nós , os votantes , saibamos ter a coragem e a lucidez necessária para escolher de entre esses projectos o que melhor serve os interesses da nossa freguesia , independentemente do nome que o subscreve.
Chega de provincianismo. As Caldas merecem mais e melhor.

Anónimo disse...

Está visto que o tema no blog , durante os próximos dias vai ser a situação política da Junta.
O que vos parece o nome do Sr Carlos Paiva para futuro presidente da Junta ? - Comentem

Anónimo disse...

O SR. Carlos Paiva é bom demais para ir para a junta para ser queimado...
Haja novos e dinâmicos para o cargo!
Esta TERRA HÁ-DE SER GRANDE!

Anónimo disse...

Cara marlenefpaiva,

em todas as terras tem de haver pelo menos uma pessoa assim.
Tal qual Vossa Excelência.

A cara comentadora não me faria perder mais do que 10 segundos a exercitar a minha escrita, não fosse a pequena blasfémia que produziu no seu comentário.

Então, entende a senhora, representar uma superior consciência socio/política em Caldas de S. Jorge?
A amiga será a única a saber o que esta terra precisa?
Ou estará a querer por-se em bicos de pés para alguma coisa?

Desculpe que lhe diga, mas Caldas de S. JOrge, com amigos assim, não precisa de inimigos.

Provincianismo? Ruralidade?
Essa é boa.
Não conhece mesmo esta terra.

À execepção dessa sua mente, pelos vistos mal aproveitada pela NASA, ningém desta "terrinha" sabe o que as listas apresentaram a sufrágio. Mais... só a excelentíssima terá o condão mágico para fazer crescer esta nossa "terrinha" de "lavoura".

Não creio. Mas também não vou perder tempo a dar-lhhe satisfações.

Olhe, tenha dó... De todos nós, mas... principalmanete... De si.

Anónimo disse...

Carlos PAiva a presidente?
Só se for da associação de moradores de azevedo.
Ele desistiu e agora que é que quer.
o povbo não anda a dormir, ele que se deixe estar quietinho onde está o tempo dele já passou .

Anónimo disse...

ESTE COMENTÁRIO ANÓNIMO PARECE FEITO PELE SR. kEVIN.

DEVO DIZER QUE O SR. CARLOS PAIVA É COMO O VINHO DO PORTO, QUANTO MAIS VELHO MELHOR.

O PROBLEMA É QUE JÁ ANDA AÍ O SINDROMA DO SR. PAIVA.

ESSE SINDROMA CAUSA ARREPIOS A TODOS OS SOCIALISTAS E INDEPENDENTES, PIOR AINDA TEM UM EFEITO ALONGO PRAZO DE SINTOMAS QUE CAUSAM SAUDADES, LÁGRIMAS E EM POUCOS CASOS UMA INCONTINENCIA VERBAL,E PIOR AINDA RAIVA.

ESSE SIDROMA TEM EFEITO POR DOIS ANOS, QUE É O TEMPO QUE O PSD VAI GOVERNAR A JUNTA, CASO A MEDICAÇÃO NÃO FAÇA EFEITO, PODE DURAR MAIS QUATRO ANOS. É NÃO ESQUECER QUE ESTE SINDROMA AFECTOU A NOSSA TERRA POR MAIS DE VINTE ANOS, SÓ À BEM POUCO TEMPO SE DESCOBRIU A CURA.

MAS É NÃO ESQUECER QUE OS EFEITOS SECUDÁRIOS, SÃO BEM PIORES QUE A PRÓPRIA DOENÇA.

SÓ FALTA DESCOBRIR SE A POPULAÇÃO QUER VIVER COM A DOENÇA, OU MORRER COM A CURA.

Anónimo disse...

Caro sr Kevin. Antes de mais e porque não me furto a polémicas e também porque notei que ficou deveras sentido com o meu comentário, gostaria de lhe dedicar algumas linhas, porque entendo que o devo fazer . Só por isso mesmo e nada mais.
Repare V/ Excª que o conteúdo da sua observação oscila entre o "nada dizer" e o "dizer nada". Sobressai isso sim , uma indignação que considero legítima apenas porque não se revê em nada daquilo que eu escrevi , no entanto , o facto indesmentível , é que não rebateu nem fundamentou de forma clara , o facto indesmentível também , de que Caldas de S. Jorge é uma Vila com uma forte concentração de trabalhadores no sector primário que como V/ Excª certamente saberá é o sector que compreende entre outras actividades económicas a AGRICULTURA. Ora , isto é um FACTO , e não um devaneio literário.
E não fora a actividade Termal ( que se insere no sector Terciário - serviços ) assim como alguma indústria ( sector secundário )sediada aqui na Vila , teriamos , como está fácil de ver , uma actividade agrícola mais acentuada ainda.
Em todo o caso , não me compete a mim , nem sequer tenho essa pretensão , dar-lhe aulas de economia . V/ Excª terá certamente , outras formas bem mais interessantes de exercitar o "Tico" e o "Teco" que é o nome dos dois neurónios que se encontram alojados no seu douto cérebro. Um à esquerda e outro à direita.
Ora , nâo existem , como certamente saberá também , fórmulas mágicas para resolver os problemas desta "terrinha" ou de qualquer outra "terrinha". O que existe , isso sim , é o QUERER , e a DETERMINAÇÃO , de levar por diante um projecto que seja suficientemente envolvente e que possa galvanizar ( não tem nada a ver com pneus sr Kevin ) a população rumo a um futuro melhor e não tão cinzento como alguns " Cavalheiros ( foi de propósito ) do Apocalipse" querem fazer crer.
Repare V/ Excº no comentário de um caro concidadão , bloguista , que diz o seguinte "....esta terra há-de ser grande "
Ora , não é necessário prestar serviços à N.A.S.A. , para concluir que este comentador acha que a nossa terra é pequena , ou seja "terrinha". Mas até dou de barato o argumento. Teríamos primeiro que conceptualizar a expressão "terrinha" e aí faço um mea culpa ( não , não é meia culpa sr Kevin , é mesmo mea culpa ). Talvez estejamos na presença de alguém que não conhece "maior" e como tal não tem termos de comparação . A ser assim , assumo o meu erro e admito que o que para uns é urbano , para outros seja rural.
Mas por outro lado , se o meu ilustre interlocutor escreve num computador deveria saber distrinçar uma coisa da outra. Parece-me é que o sr. Kevin , apontou baterias num sentido contrário àquele cuja mensagem quis passar.
É meu entendimento que só poderemos "crescer" como comunidade se tivermos a humildade e o bom - senso necessários para aceitar sem preconceitos a nossa pequenez.
Para concluir e porque não quero que a leitura deste texto lhe traga nenhum tipo de sobrecarga intelectual , ou até mesmo irritação da còrnea , dir-lhe-ia apenas o seguinte : "ESTA TERRA Sr. Kevin ... ESTA TERRA HÁ-DE SER VERDADEIRAMENTE GRANDE", E o sr. apesar dos comentários jocosos e inócuos , sem saber , também será parte desse processo.
Tenho dito.


OBS : Eu não sei , mesmo , quais os projectos das 3 forças concorrentes às últimas eleições autárquicas , e tenho dúvidas que alguém , que não os próprios , o saibam .

Anónimo disse...

....relativamente à possibilidade de o sr Carlos Paiva vir a assumir uma candidatura, diria apenas o seguinte e do pouco que conheço :

Pessoa íntegra , com provas dadas ao serviço da freguesia , conhecedor dos meandros políticos , e dos cantos da casa.
Não ter aceitado liderar a freguesia é um direito que lhe assiste , e revelador de visão de futuro. No passado dia 28 do mês de Setembro , não teria sido o executivo liderado pelo sr. Hermínio Mota a cair , mas sim o executivo liderado pelo sr. Carlos Paiva. Isto é apenas uma constatação minha , o Sr Carlos Paiva não precisa certamente de advogadas de defesa.
Vai ser interessante acompanhar as movimentações e o posicionamento deste e de outros senhores à medida que se forem aproximando as eleições intercalares.
Mas como já tive oportunidade de referir , o vencedor que sair das próximas eleições que seja aquele que apresentar o melhor programa para a freguesia. Credível e ezequível . Terá certamente o apoio de todos , porque como alguém já teve oportunidade de referir aqui , não somos provincianos .

ADMINISTRADOR DO C.S.J. disse...

Exma Sra marlenefpaiva, seria possível enviar o seu E-mail para o administrador do CSJ, somente com o objectivo de lhe poder fazer uma pergunta.

csjorge@portugalmail.com

sem outro assunto de momento.

administrador do csj.

Anónimo disse...

A JUNTA CAIU É PA NÃO SABIA!!!!!!!

Anónimo disse...

Cara marlenefpaiva

Tenho de lhe dizer, frontalmente, que concordo consigo. Em parte…
É. Eu “não disse nada” ou “nada disse”. Principalmente a partir do momento que V. Ex.a se julga ainda em pleno século XIX.

No entanto, acredite que me encontro num dilema: comentar a sua série de chavões retirados de um manual de apoio às vitimas de déficit existencial ou, por outro lado, encaminhar o assunto ao director dos cuidados continuados daquele espaço que a senhora tratará por tu, denomidado por Magalhães Lemos.
Mas, como dou sempre o benefício da dúvida, e porque a minha interlocutora até parece demonstrar uma vontade acima da média em esgrimir algumas estratégias de desenvolvimento para Caldas de S. Jorge, vamos lá então, às questões essenciais do seu devaneio.

Caldas de S. Jorge não é, de facto, uma freguesia onde predomina a ruralidade. Por aí não vai lá. Se quiser algum subsídio em virtude das agruras do clima, terá, certamente, de procurar outra terra.
Como se sabe, Caldas de S. Jorge, destacou-se, desde sempre (e eu tenho orgulho disso) por ser uma freguesia um pouquinho mais à frente, não fosse a sua dinâmica industrial bem como a sua vocação turística (pela localização das termas).
Destaca-se ainda por possuir pessoas, de diferentes classes sociais, credos ou cores políticas, que, de facto, se preocupam com o “pulsar” desta terra.
Agora, é verdade que é necessário criar uma nova dinâmica de crescimento, um tal de modus operandi para o crescimento sustentabilizado desta Vila.
Mas a cara marlenefpaiva, “não tem dito nada” ou “nada diz” relativamente a isso. Para a amiga, aquilo que lhe importa destacar é a tal “pequenez” da freguesia. E isso não posso aceitar.
A minha cara interlocutora certamente terá os seus motivos. Espero, no entanto, que não esteja a ser movida por questões colaterais e interesses obscuros na desvalorização deste nosso património que é, quer queira quer não queira, a freguesia de Caldas de S. Jorge e as suas gentes.
Preocupa-me também que alguns(mas) personagens interiorizem, na sua pequena reserva de massa cinzenta, a “pequenez” desta terra.
Que se remetam á sua própria insignificância ainda é como o outro, agora, evangelizar essa blasfémia sobre Caldas de S. Jorge tornou-se, a meu ver, uma tremenda irresponsabilidade.
Aconselho-a a reflectir. Pense por exemplo, no contributo que V. Ex.a pode dar a esta terra. A começar pela moderação do discurso e ainda a interiorizar que não é a única mente superior ou a consciência social de Caldas de S. Jorge.
Quanto ao conhecer “maior”… Deixe-se de coisas. Ser vaidosa e peneirenta não lhe ficará nada bem: se para uns conhecer é coleccionar tickets de redes metropolitanas ou passagens aéreas, para outros, e esses interessam mais, é saber distinguir a forma e o modo como cada terra, face à suas intrínsecas características, se soube catapultar para o desenvolvimento e para o equilíbrio entre os seus habitantes e o seu espaço físico.
Caso se porte bem, sou bem capaz de lhe poder vir a explicar melhor os conceitos de urbanidade e de ruralidade (estou a brincar…)

Já agora, para mim Tico e Teço eram uns personagens simpáticos de uma série de desenhos animados, faz longos anos.

Até sempre.

Anónimo disse...

Pinto da Silva intervem:

E só para abordar o comentário de Marlenefpaiva de 01:Out 01:54:00 AM. Vou citá-la numa ou duas frases para contextualizar. Diz ela então:"... não ter aceitado liderar (refere-se a Carlos Paiva) é um direito que lhe assiste e revelador da visão de futuro. No passado dia 28 de Setembro não teria sido o executivo liderado pelo Sr. Herminio Mota a cair, mas sim o executivo liderado pelo Sr. Carlos Paiva. É apenas uma constatação minha ..."
Que é (foi) um direito dele, ninguém contesta ou contestou. Pode e pôde é ser alvo de crítica e isso é um direito que assiste (criticar) a qualquer eleitor que votou numa lista em que o Sr. Carlos estava em 3º. lugar. Taria sido membro do executivo se a sua lista tivesse tido votos bastantes.
Sabe-se que não aceitou por não querer ter o Zé Martins no elenco. E isso também é perdoável.
A Marlene OFENDEU o Sr. Carlos Paiva ao insinuar que se ele tivesse assumido a presidência a Junta cairia. Quer dizer que acha que o Sr. Carlos Paiva tem a mesma (IN)capacidade de liderança e de relacionamento quem teve e tem o Sr. Hermínio Mota? Eu, no lugar do Sr. Carlos sentir-me-ia ferido com tal comparação. Acho e achará a grande maioria que CONSTATOU mal.
Quanto à equipa que apresentar o melhor PROGRAMA, sugiro que leia um ou dois PLANOS DE ACTIVIDADE E ORÇAMENTOS de qualquer Executivo deste Mandato, do anterior ou doutro ainda antes. Sobretudo os Orçamentos para ver quantas morcelas se poderão fazer com o "sangue" (verbas) que é distribuido a Caldas de S. Jorge.
Veja, por favor, esses documentos com alguma atenção e ficará surpreendida. Direi que a eficácia dependerá bem mais de quem conseguir exercer pressão junto do único financiador. A Câmara. O resto é ter capacidade para o dia a dia das pequenas manutenções. O resto é mero folclore de campanha. Em que todos caem, sem excepção.

Anónimo disse...

Antes de mais,os meus melhores cumprimentos a todos os bloguistas residentes. Uma palavra em particular aos administradores do blog que tão bem teem sabido gerir as diferentes sensibilidades políticas que aqui se vão manifestando. Aproveito para salientar um outro dado , que diz muito da importância crescente deste blog , enquanto meio de comunicação e divulgação dos assuntos da nossa terra. Refiro-me à cedência em exclusivo do comunicado do sr Presidente da Junta em exercício , sr Hermínio Mota. Os meus parabéns pelo facto .
Agora , e por ordem de chegada :
Caríssimo sr. Kevin ,
Apesar de podermos ter pontos de vista diferentes sobre a maneira de ver e apreender os diferentes fenómenos sociais que ocorrem na nossa Vila ,não me custa absolutamente nada admitir que V/ excª goste tanto ou mais dela do que eu . Se outro mérito não houvesse nesta "acesa" troca de galhardetes , ficaria o cuidado posto na redacção do seu último texto , a par de lhe ter aguçado o engenho e a arte com o meu último comentário. ( exceptuo naturalmente alguns parágrafos menos bem conseguidos que não irei sequer comentar).
Julgo até , após leitura mais atenta do seu texto , que a nossa principal divergência resulta de uma dualidade evidente de prespectivas. Talvez eu veja "prático" onde V/ excª vê "emotivo" . Em todo o caso , terei o maior prazer e mostro-me desde já disponível para discutir com V/ excª estratégias adequadas ao crescimento sustentado , ou não , como sabe a sustentabilidade é sempre apoiada em conjunturas Micro , versus , Macro económicas que podem ser , ou não , adversas ( este é aliás o grande dilema dos governantes ) e que sejam aplicáveis à nossa Vila que é "pequena" de tamanho , mas "grande" na sua alma.
Dir-lhe-ia para terminar , caríssimo , que sou avessa à subsídio-dependência quer esteja bom ou mau tempo. Não espero rigorosamente nada da freguesia , mas talvez tenha para dar à freguesia . Tudo a seu tempo.

Exmo sr. Pinto da Silva :
Antes de mais , regozijo-me com o facto de ter lido o meu comentário a propósito da eventualidade de surgir uma candidatura do Sr. Carlos Paiva . Aproveito para lhe recordar que tive já oportunidade de lhe elogiar os dotes de oratória e a forma incisiva com que aborda os problemas da freguesia , a propósito de um artigo sobre o P.E.R.M.

Relativamente à sua contextualização , que está de resto corretíssima , devo-lhe dizer o seguinte:
Faz para mim todo o sentido que uma figura como o sr. Carlos Paiva lidere o seu próprio projecto político. Assim como faz todo o sentido que o sr. José Martins lidere , também ele , o seu proprio projecto político e naturalmente o PS , na pessoa do seu líder.
A minha constatação é básica. resulta do principio primário da ingovernabilidade quando existe uma simbiose de projectos , de ideias e de quereres. Estamos até a assistir a um fenómeno semelhante a nível de cúpulas do PSD. O Pacto de Regime do ex-líder Marques Mendes com o Governo do sr "eng" José Sócrates , terminou. Isto porque o novo líder do partido Luís Filipe Menezes , assim o entendeu. Fazia aliás parte do seu programa , que foi divulgado junto das bases. Parece pois , evidente que o pacto de regime , tão necessário à governabilidade do país não acautelou em váriadíssimos aspectos o cariz oposicionista que o partido deveria ter assumido enquanto principal força política na oposição , remetendo-o , isso sim , a uma oposição inconsequente e apagada , permitindo que florescessem em seu redor partidos mais interventivos.
Isto para dizer que em política , não se pode agradar a Gregos e a Troianos . No caso particular do PSD , as bases ganharam às cúpulas ou dito de uma forma romântica , o Povo ganhou às elites.
Vejamos agora o mesmo fenómeno aplicado a uma escala menor. Precisamente do tamanho da nossa Junta.
O que sempre tivemos na Junta , desde as últimas e surpreendentes eleições autárquicas , foi precisamente um pacto de regime , onde coexistiam diferentes forças políticas . Ora , se nalgumas ocasiões foi possível gerar consensos , ficou assente no passado dia 28 que não havia condições para se gerar novos consensos. Cada qual é como cada qual. Os pactos de regime , regra geral , não servem os interesses das populações , porque como o próprio nome diz , são pactos. E isso leva obrigatóriamente a um distanciamento do projecto original que foi submetido a sufrágio.
Não deixa , no entanto , de ser uma solução , digamos que uma espécie de mal menor , veja-se por exemplo as coligações feitas entre partidos com o principal objectivo de obter maiorias parlamentares . Este fenómeno é contudo , mais comum e mais visível quando somos chamados a escolher os nossos autarcas.
Como tive oportunidade de escrever na introdução de um texto em que referi a queda da Junta de Freguesia , comecei por dizer , se bem se recorda " ...a política tem destas coisas ". E de facto tem . A prova está aí à vista de todos. Não se trata pois , de medir a qualidade dos nossos responsáveis governativos mas sim de admitir a maior dificuldade que é governar , seja uma Junta , uma Câmara ou um País sempre que "mesclamos" no mesmo recipiente "ingredientes" por natureza incompatíveis.
Julgo que seja por este motivo que os Chineses, os Cubanos, os Birmaneses e tantos outros não gostam mesmo nada do método de Hondt. Eu , apesar das virtudes e dos defeitos não conheço melhor.
E assim termino por hoje , saudando os corajosos e persistentes leitores de tão extenso comentário.

O seu último parágrafo merece-me uma referência destacada , tão somente para lhe contar uma pequena história que , julgo eu , se enquadra perfeitamente.

Certa multinacional de calçado , enviou 2 prospectores de negócios ao Quénia com o intuito de investir e expandir a sua actividade.
- o relatório final de um desses prospectores dizia o seguinte - "Não vale a pena investir nesta terra , porque anda tudo descalço."
- Por sua vez , o relatório do outro prospector dizia :
- Vale bem a pena investir aqui , porque anda tudo descalço.

Isto para lhe dizer sr José Pinto da Silva , que onde uns veem dificuldades , outros veem oportunidades.


Melhores cumprimentos a todos e prometo-vos que da próxima vez serei mais breve.


ATT:Sr Administrador do blog
o meu e-mail marlenefpaiva@sapo.pt

Anónimo disse...

Pinto da Silva:

Gostei de ver o contacto. Eventualmente pode ser útil.
A base do meu texto é que, estou convencido, se o Sr. Carlos Paiva tivesse assumido após a morte do Sr. Coelho e da desistência do Fernando Pinheiro, tinha outra facilidade de relacionamento e de postura dos problemas de molde a gerirem sem quesílias. Tenho que fazer essa justiça ao Sr. Carlos de que é mais contido e conciliador. E assim, a Junta não cairia. O Pacto de Regime (a nível das super estruturas) foi elaborado, foi aprovado e foi regulamentado. De resto viu-se o que gerou a entrada em vigor dos Códigos Penal e do Processo Penal. O tal Pacto foi só para a Justiça. O Sr. Filipe Menezes nada pode fazer quanto a isso. Mas ele vai fazer outro Pacto: Quanto à Regionalização, quanto ao (não) Referendo Europeu e quiçá noutras matérias. É assim que funcionam as negociações políticas. Imprescindíveis quando não há maioria constituida.
O investidor no Quénia que quer potenciar o facto de "porque andam descalços" de certeza que não seria para fornecer sapatos. Seria para fornecer pensos rápidos e outros materiais de cura de feridas.