Luís Filipe Meneses criticou ontem o governo socialista durante a campanha eleitoral para as eleições intercalares da junta de freguesia de Caldas de S. Jorge, aproveitando para apontar baterias para as eleições legislativas de 2009.
O líder social-democrata apelou, perante algumas centenas de apoiantes, ao voto no PSD para as eleições da Junta de Freguesia das Caldas de S. Jorge, do concelho de Santa Maria da Feira, afirmando que a vitória na localidade será “a primeira de muitas vitórias” e que votar no PSD nas eleições intercalares da localidade é igualmente “mostrar um pequeno cartão amarelo a José Sócrates”. Filipe Menezes afirmou que, quanto a 2009, “É evidente que não há nenhuma eleição fácil”. Em democracia é preciso trabalhar muito, ter propostas claras, fazer por merecer. Mas nós temos todas as razões para acreditar que merecemos ganhar em 2009 e que o País precisa de nós em 2009”, disse. O líder social-democrata acusou José Sócrates de “passar a vida a olhar para o passado, a apontar erros do passado ao PSD”, lembrando-os, na sua óptica, “dez anos em que com o PSD se levou a democracia a ser uma democracia escorreita, os dez anos em que com o professor Cavaco Silva se modernizou Portugal”, acusando os governos socialistas de Barroso e Sócrates pela actual situação do País. “São estes doze anos e meio, desde que Cavaco Silva deixou de ser primeiro-ministro em que o País andou para trás, em que o País se afastou da Europa”, disse, isentando o PSD de responsabilidades, uma vez que governou somente “pouco mais de dois anos”.Luís Filipe Menezes aproveitou ainda para chamar a atenção para as promessas socialistas não cumpridas, questionando os “dois anos e meio [de Governo] com maioria absoluta, com um Presidente da República escrupuloso no apoio institucional, com a Europa a crescer a um nível muito aceitável, sem os problemas de terrorismo internacional que causaram a instabilidade no ciclo anterior de liderança PSD”.“Aumentou impostos, faltou a compromissos, quer obrigar os portugueses a pagar portagens quando há poucos anos atrás dizia que iria ser eleito porque iria isentar as SCTUT de portagens, fez com que se pague mais na saúde, com que se pague mais na educação, mas em contrapartida, a meio do mandato, já se sabe que vamos ter mais quatro anos em que os portugueses vão continuar a empobrecer”, acusou, apelando ao voto na equipa liderada por Alexandre Pinto para as intercalares da junta de freguesia, mas tendo já como alvo as legislativas de 2009.
HOJE IN PRIMEIRO DE JANEIRO.
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