Miguel Miranda nasceu no Porto, em 1956. Licenciou-se em medicina em 1979, especializando-se em Medicina Familiar. É membro da Associação Portuguesa de Escritores, da Associação de Escritores de Gaia, da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e do Pen Clube Português. Venceu o Grande prémio do Conto 1996 APE com o livro Contos à Moda do Porto e o Prémio Caminho de Literatura Policial 1997 com o livro: O Estranho Caso do Cadáver Sorridente. Em 2002 recebeu a medalha de ouro de mérito cultural e científico do município de V. N. Gaia. Está representado no Dicionário de Personalidades Portuenses de Século XX - publicado pela Porto Capital da Cultura 2001. Participou em várias colectâneas de contos: Dez Contos com Livro Dentro (Campo das Letras Editores, 2004); Quarenta (Publicações D. Quixote, 2005); Os Melhores Amigos (Texto Editores, 2006). Está traduzido em Itália com a obra Due Avvoltoi Crocifissi nel Cielo (Nonsoloparole Edizioni, 2006).
Obras publicadas: O Complexo de Sotavento (Athena Editora, romance, 1992); Contos à Moda do Porto (Edições Afrontamento, contos, 1996); Caçadores de Sonhos (Edições Bial, 1996); Bailado de Sombras (Edições Afrontamento, romance, 1997); O Estranho Caso do Cadáver Sorridente (Editorial Caminho, 1998); Livrai-nos do Mal (Campo das Letras, romance, 1999); A Mulher que Usava o Gato Enrolado ao Pescoço (contos, Edições Afrontamento, 2000); A Maldição do Louva-a-Deus (romance, Campo das Letras, 2001; prémio de ficção Fialho de Almeida 2001 da SOPEAM); Dois Urubus Pregados no Céu (romance policial, Campo das Letras, 2002); A Princesa Voadora (literatura infantil, Campo das Letras, 2003); Como se Fosse o Último (contos, Campo das Letras, 2004); Caçadores de Sonhos (literatura infanto-juvenil, Campo das Letras Editores, 2004) O Silêncio das Carpideiras (romance, Publicações D. Quixote, 2005)
COMENTÁRIOS
«...A história que cada conto conta raramente é a que está à vista, é antes a "outra" história, a história que, sob a história narrada, pulsa como um fio de água subterrâneo correndo entre as circunstâncias e os episódios da narração e desaguando lentamente no coração, mais do que na razão, da leitura.» Manuel António Pina, texto de apresentação de Contos à Moda do Porto, Ateneu Comercial do Porto, 27/02/1996.
«ALTAMENTE – ... uma expressão enxuta, exacta, por vezes envolvente e alada.» Fernando Venâncio, sobre Contos à Moda do Porto, JL, 10/04/1996.
«O PRAZER DA DESCOBERTA – Congeminar ou idealizar, escrever e convencer, são nesta obra atributos indesmentíveis, independentemente do grau de fantasia efabuladora, que é verdadeiramente surpreendente.» Ramiro Teixeira, sobre Contos à Moda do Porto, Primeiro de Janeiro, 5/05/1996 e Matinha, 5/05/1996.
«Pela escrita de Miguel Miranda se revela que o autor está apaixonado pelas pessoas.» José Manuel Mendes, texto de apresentação de Bailado de Sombras, Ateneu Comercial do Porto, 28/11/97.
«GARBOSO – Surpresa já não era. A grande qualidade narrativa era previsível. A malícia da linguagem fazia parte da promessa. O desenlace é altamente inesperado.» Fernando Venâncio, sobre O Estranho caso do Cadáver Sorridente, JL, 8/04/1998.
«A verdadeira dimensão do romance está muito para além do traje policial que o reveste.» Mário Cláudio, texto de apresentação de O Estranho Caso do Cadáver Sorridente, Convento dos Loios, Santa Maria da Feira, 17/04/1998.
«Em O Estranho Caso do Cadáver Sorridente, Prémio Caminho de Literatura Policial, Miguel Miranda mistura ingleses gananciosos e ex-operacionais do período revolucionário, criando uma mistura explosiva.» Francisco Mangas, DN, 12/051998.
3 comentários:
é um bom médico, uma exelente pessoa.
Ao Dr. Miguel Miranda os nossos parabéns!
Pena é que não seja tão evidente nas Caldas!
Fou de facto oportuna esta divulgação da personalidade e da obra literária do Dr. Miguel. Posso avançar que alguns dos seus contos e romances são absolutamente deliciosos. Tenho-os
todos e li-os todos.
Já agora, se o blogboss tem o seu contacto, porque não desafiá-lo para uma palestra em Caldas de S. Jorge sobre literatura e sobre leitura.
Cá fica a ideia.
José Pinto da Silva
Enviar um comentário