quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Junta de Freguesia de S. João de Ver propõe-se intervir no Largo das Airas

Não é ainda o plano global de requalificação que é reclamado há algum tempo, mas 2008 poderá corresponder à realização de algumas intervenções no Largo das Airas, destinadas a dar uma imagem mais aprazível do espaço. A Junta de Freguesia propõe-se colocar em prática algumas operações de “cosmética”, para além da habitual limpeza duas vezes por mês.

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In Terras da Feira Online.

Agora à caso para perguntar, se o Largo das Airas, também não è de Caldas de S. Jorge???!!!

Será que a actual Junta de Freguesia, Não vai tomar uma decisão pública do caso?!

Será que o que dividia não era a antiga “Estrada Real”?!

Já não será altura de dizer basta, à prepotência do presidente da Junta de S. João de Ver?!

O actual presidente da Junta de Freguesia que era favorável a manifestações populares, será que as vai fazer, por este tema?!

O Blog da Caldas ainda vai ter uma palavra a dizer sobre este tema…

9 comentários:

Anónimo disse...

O que sempre ouvi (e aceito que possa haver lapso) é que a orla direita da Estrada Romana (não confundir com estrada real que é a agora EN1)pertenceria a S. Jorge, sendo que ao chegar à feira saia-se da E. Romana à direita a seriam de S. Jorge as casas do "rasteira" e todas pela EN 223 sempre do lado
direito, sendo que já próximo da Quinta do Areeiro descambaria para a esquerda e apanharia algum território da Quinta.
Quer este caso quer o do limite com Lobão deveriam ser assuntos a serem debatidos e resolvidos. Na última seria de pedir às autoridades que aceitassem a resolução destes casos através do Referendo em que só pudessem votar os residentes nas zonas em dúvida.
Fica mais esta à consideração.

José Pinto da Silva

Anónimo disse...

Embora não muito longe da verdade , o certo é que a opinião aqui expressa pelo Sr.P.da Silva sofre de algumas imprecisões.Segundo a colocação de alguns marcos que entretanto desapareceram fruto do desleixo dos homens, a linha delimitadora atravessava o estaleiro da serração até junto da casa do falecido "Ernesto Policia"e daí seguia por detrás das casas na direção da predio do Santiago que tem 4 habitações; segundo o que consta as da frente seriam de S:João de Ver enquanto as de trás seriam de Caldas de S.Jorge assim como a casa do rasteira.
Desta forma a orla direita da estrada romana após o novo café que agora lá existe é S.João de Ver, assim como as habitações existentes à face de EN 223.
Quanto á Quinta do Areiro, apenas as ultimas habitações face á estrada que liga a Fiães do lado norte são Caldas de S.Jorge.Pessoalmente não aceito que se referende o que os nossos antepassados nos legaram...

Anónimo disse...

sempre ouvi dizer que o parte do largo das Airas é Caldas de S. Jorge.
É altura do presidente da junta que tem ido dormir para as assembleias municipais, começe a acordar e lembrar que Caldas de S. Jorge tem "dono". Se acha que não tem capacidade para isso, demita-se e vá-se embora, pois o Sr. herminio toma conta do lugar.

Eles querem é tachos, e os cheques ao final do Mês.

Tudo contra a junta dos Malapeiros de S. João de Ver

Anónimo disse...

Para o anónimo das 14:25

Não vou falar dos limites, porque há pontos de vista algo diferentes e só conversações entre todos os melhor informados é que poderão, porventura, levar a algum porto.
Quanto ao Referendo. Certo que algo nos foi legado, mas não menos certo que com a conglomeração de construções, alguns limites que não tinham nenhum interesse enquanto eram só pinais, passaram a tê-lo depois que se criaram loteamentos e mais construções. E não houve o cuidado de acertar as coisas em cada caso.
Quando se fez o senso de 2001 foram consideradas duas ou três "zonas de ninguém" e os inquéritos tiveram que ser feitos por funcionários de fora que não os que andaram na terra, exactamene porque, mesmo oficialmente, foram suscitadas dúvidas. Faz sentido que se manenha tal situação? Se as aotoridades se não entenderem,e se porventura não houver documentação que seja claramente concludente que leve os decisores à decisão, que melhor forma do que os residentes dizerem, por maioria, ou por unanimidade, a que freguesia querem pertencer do que a consulta referendária?
Defendo o Referendo como "arma" última.

José Pinto da Silva

Anónimo disse...

O largo das Airas só é de S. Jorge em sonhos de alguns lunáticos...

Anónimo disse...

Caramba!
Parece que estou a falar para analfabetos!
É preciso que se diga que São Jorge de Caldelas (Para os inteligentes ... Caldas de São Jorge! )
é uma freguesia situada na Província do Douro Litoral entre Aveiro
e Porto
e a 15 Kms do mar!
Estende-se nas duas margens do Rio Uíma,
vai até à estrada nacional
(entenda-se romana ou real).
Principiam a elevar-se nela os montes de Souto Redondo.
Dista de 6 Kms da Vila da Feira, cabeça do concelho,
38 Kms de Aveiro!
25 Kms do Porto!
Geograficamente é formada por duas encostas de um e outro lado do Rio Uíma.
A do nascente a começar do Sul empina-se bastante no monte das Seladas
e no monte de Bô
inclina-se suavemente no extenso vale de Azevedo
e termina no pequeno monte dos Candaídos.
(Confronta com a linha de água do Ribeiro e Guemara de Guisande!
A do poente ergue-se abruptamente em terra de monte,
aplana-se a seguir no vale de Arcozelo,
continua a altear-se no monte de Souto Redondo,
sobe um pouco o Outeirinho da Sé,
estende-se depois nos vales da Sé, de Caldelas e de Casaldoído.
Extensos pinheirais emolduram estes quatro vales!

………….

A Origem de Caldelas ( S. Jorge de Caldelas – hoje Caldas de São) é antiquíssima. Vem da época pré-romana, romana e proto-cristã numa primeira fase e na recristianização após as invasões muçulmanos antes e depois de Afonso Henriques numa segunda fase.
O documento mais antigo que a ela se refere está inserido no Portugália Monumental Histórica. Tem a data de 1097 e diz: “Christus in Dei nomine ego Patrina Prolix Eriz ideo placuit mihi per bona pacis et voluntas ut faceremus ad vobis Cresconius episcopus sedes Colimbricensi cartula et testamenti de hereditate mea propria qua habuit in Villa Caldellas hic in Sancto Georgio damus ad vobis de iIla ecclesia de medietate II as partes, et habet ijacentia sub tus mons Souto rredondo discurrente rribulus umia território portucalensis prope civitas Santa Maria damus ad vobis illa et ad Sedis Sancta Mara Colimbriense pró remédio anima mea etc. Segue a restante parte do documento. Tem a data de 1097 e identifica bem a paróquia de São Jorge de Caldelas. Já existia, portanto, antes dessa data desse ano.
Tradução livre do documento:” Em nome do Filho de Deus Jesus Cristo eu Patrina Eriz pela minha boa paz e vontade agradou-me fazer a vós Crescónio Bispo de Coimbra
( Caldelas pertencia à diocese de Coimbra) à Igreja de Sâo Jorge o testamento escriturado das minhas propriedades e heranças que tive na Vila de Caldelas, isto em São Jorge, e situa-se a área desde Souto Redondo e deslizando até ao Rio Uima no território portucalense perto da cidade de Santa Maria.
Isto para remédio e sossego da minha alma.”

Anónimo disse...

Daí se segue que
o Largo da Feira das Airas pertence
a Caldas de São Jorge!
Que o Rinque de Patinagem é um benefíco de oferta a Caldas de São Jorge,
as Escolas,
contentores etc,
são de Caldas de São Jorge,
Que a Rua dos Namorados no seu todo,
a rua que vai para Azevedo
e as habitões aquém da linha de água de riacho Ribeiro também são de Caldas de São Jorge!
De resto são tretas,
politiquices só para baralhar!

Anónimo disse...

Largo das Airas será das Caldas quando Santa Maria da Feira pertencer a Coimbra.
Pertence e pertencerá a S.J.de Vêr.
Só de LOUCOS.

Anónimo disse...

De facto a pessoas que gostam de levar porrada, e gostam de amealhar derrotas, para não falar da falta de memoria, porque ninguém se lembra, que este é já um problema resolvido á vários anos pelas entidades competentes, á cerca de 6 anos que foram delineadas as fronteiras das duas freguesias.
Por outro lado, ninguém pode negociar ou referendar pessoas, nem os seus sentimentos. Estamos a falar de pessoas que se consideram de S. João de Ver á mais de sete décadas, e que por lá fizeram toda a sua vida.
Dá-me a sensação de que os Caldenses que lançam estas questões, não gostam muito dos seus congéneres, porque preferem anexar terras e pessoas que não querem ser desta terra, preferem sim ter pessoas contrariadas, do que pessoas que gostam desta terra. E como também não fazia parte do programa eleitoral do actual executivo, não terá de se pronunciar, se assim o desejar.