Questiono-me porquê se não pensa num circuito de manutenção quase já rasgado na totalidade e que só carece de um entendimento entre as Juntas de Caldas de S. Jorge e de Lobão.
E vou começar por um texto de Outubro deste ano, titulado "Pelos Pobres, Contra a Pobreza" e assinado pelo conterrâneo Pedro Valinho. Todo o corpo do texto merece nota positiva, mas queria descer um ligeiro comentário à expressão "mais de mil milhões de pessoas sobrevivem abaixo do limiar da pobreza (com menos de 0,85 € por dia) …"
Sem querer desvalorizar tal facto, que é verdade, ao que se diz em muitos locais, quero lembrar que em 1974 (há muitos e muitos milhões de pessoas que vivem em países ainda hoje bem menos desenvolvidos do que o era Portugal em 1974), dizia que em 1974 foi instituído o salário mínimo nacional de 3.300$00 por mês e cerca de dois terços da população empregada foi beneficiada com aquela instituição. Mesmo assim e se já houvesse o euro, aufeririam € 0,55 por dia. E a população não contributiva não ganhava nada vezes nada. Isto para dizer que o montante auferido pode não dizer tudo.
A propósito sugiro que seja lido um livro titulado "Biografia a Duas Vozes", de Ignacio Ramonet, concretamente na página 547 da 1ª Edição. Aí se pergunta ao biografado: "Poderia dizer-me qual é o seu salário?" . "O meu salário, ao câmbio de 25 pesos por dólar, é de 30 dólares mensais…" - respondeu. Bem, 30 dólares são 20,27 euros. Ganha este senhor, mas o comum dos mortais na mesma terra tem o salário mínimo oficial de 9 (nove) dólares, que equivalem a 6 (seis) euros e alguns cêntimos.
Pouca gente se atreve a dizer que nesse país se morre de fome, etc, etc. E vou acreditar que não morra. O país é Cuba, e o biografado é o Presidente da República, Fidel de Castro. Esta biografia em forma de entrevista é de 2006, portanto bem actual.
Significa que o ganho terá que ter alguma correlação com o custo das coisas essenciais, se as coisas essenciais existirem para aquisição, mesmo que haja cêntimos.
E vou começar por um texto de Outubro deste ano, titulado "Pelos Pobres, Contra a Pobreza" e assinado pelo conterrâneo Pedro Valinho. Todo o corpo do texto merece nota positiva, mas queria descer um ligeiro comentário à expressão "mais de mil milhões de pessoas sobrevivem abaixo do limiar da pobreza (com menos de 0,85 € por dia) …"
Sem querer desvalorizar tal facto, que é verdade, ao que se diz em muitos locais, quero lembrar que em 1974 (há muitos e muitos milhões de pessoas que vivem em países ainda hoje bem menos desenvolvidos do que o era Portugal em 1974), dizia que em 1974 foi instituído o salário mínimo nacional de 3.300$00 por mês e cerca de dois terços da população empregada foi beneficiada com aquela instituição. Mesmo assim e se já houvesse o euro, aufeririam € 0,55 por dia. E a população não contributiva não ganhava nada vezes nada. Isto para dizer que o montante auferido pode não dizer tudo.
A propósito sugiro que seja lido um livro titulado "Biografia a Duas Vozes", de Ignacio Ramonet, concretamente na página 547 da 1ª Edição. Aí se pergunta ao biografado: "Poderia dizer-me qual é o seu salário?" . "O meu salário, ao câmbio de 25 pesos por dólar, é de 30 dólares mensais…" - respondeu. Bem, 30 dólares são 20,27 euros. Ganha este senhor, mas o comum dos mortais na mesma terra tem o salário mínimo oficial de 9 (nove) dólares, que equivalem a 6 (seis) euros e alguns cêntimos.
Pouca gente se atreve a dizer que nesse país se morre de fome, etc, etc. E vou acreditar que não morra. O país é Cuba, e o biografado é o Presidente da República, Fidel de Castro. Esta biografia em forma de entrevista é de 2006, portanto bem actual.
Significa que o ganho terá que ter alguma correlação com o custo das coisas essenciais, se as coisas essenciais existirem para aquisição, mesmo que haja cêntimos.
DOIS – Apanhei um pequeno recorte do TF de Dezembro de 2002. E li: "Para o ano, a minha aposta fundamental será o Rio Uíma. Nomeadamente a partir da zona das Termas de Caldas de S. Jorge, porque tem ali zonas que são simplesmente fabulosas. Mas há o problema dos proprietários dos terrenos que marginam com este rio…".
Estas declarações foram produzidas pelo vereador do Ambiente de então, Senhor Delfim Silva e ele, depois deste depoimento ainda lá esteve mais três anos. Não pondo em causa as boas intenções do declarante, só vem demonstrar a dificuldade que há em lidar com os casos em que têm que intervir, decidida e definitivamente, os donos dos terrenos. Mas parece que agora, na voz de alguns (porque não acredito que lhes possa ter passado pela mente) até se vai fazer um percurso pedonal nas margens, com uma data de pontes para se saltar de uma margem para outra. Diz-se até (foi dito) que até há muito dinheiro para tal coisa.
Questiono-me porquê se não pensa num circuito de manutenção quase já rasgado na totalidade e que só carece de um entendimento entre as Juntas de Caldas de S. Jorge e de Lobão. Começaria ali na “Casa da Pines” e iria até às austrálias (em Bertal), desceria até ao rio e bastaria só um pequeno espaço de dois metros de largo desde as austrálias até à "barragem". Haverá sítio mais bonito e saudável? E até há um pequeno logradouro, bem plano, onde se poderia criar um espaço de exercícios respiratórios.
TRÊS – Em 29-11-2002 saiu um texto titulado "Muro das Pedreiras vai mesmo abaixo"e aí se descrevem declarações de vários interventores, em reunião de Câmara e até ficou dito que havia quem "consiga informação num abrir e fechar de olhos" em contraponto com a Câmara que nada sabia de quase nada. Mais tarde, já em 2005 (23-03-2005) uma local no JN diz "Muro da Vergonha (eu diria do embelezamento) continua no sítio". E então lá se diz que, um ano antes, a Câmara dizia que o muro era para ser demolido. Referia até as medidas do muro para se poder cubicar o volume de pedra que seria preciso remover e fala mesmo que a Câmara deu um prazo de 15 dias para a demolição. E agora? Ainda alguém imagina que o muro será para demolir? Ou será que, agora, se deu razão ao bom senso e já se pensa que o muro beneficiou o local? Ainda haveremos de ver alguma reportagem televisiva a considerar aquilo uma das mais recentes maravilhas.
QUATRO -–Ao jeito de queixume é referido, há menos tempo, mas já há três meses e meio, no TF, que há inexperiência nos coordenadores das secções. Falava-se, claro, do PS. E até se invocava o nome de um recentemente inscrito e novel coordenador, dizendo-se que "vai ter mesmo que ganhar experiência para conseguir o desiderato da candidatura…". Na local não se referia a que candidatura se reportaria, mas seria talvez a uma eleição importante. Sobre o mesmo tema urge perguntar. Que tem sido feito para dar formação política, formação autárquica e até formação humana a tantos militantes que são, pelo menos, entusiastas?
♦ José Pinto da Silva
In Terras da Feira Online.
2 comentários:
Este senhor ainda mexe. Coitado, não sei porquê, mas não comenta as eleições de 25 de novembro. Porque será? Ele há cada uma, será que a culpa foi dele e não quer assumir.
É DESATENTO e pela linguagem parece parvo. Comentei o resultado das eleições logo na primeira semana e até fui acusado (internamente) de ter sido demasiado violento para com a lista que apoei e com a qual colaborei. O comentário saiu no mesmo local deste texto que mereceu a aleivosia do "atento". Só que o critério editorial do blogue entendeu não publicar esse texto. Confirme, se conseguir ler.
Não. Não me sinto culpado de coisa nenhuma. Nem fui candidato, nem escolhi candidatos e dei a colaboração que pude e me foi pedida. Mas não teria problema nenhum em assumir qualquer responsabilidade se me sentisse responsáve.
José Pinto da Silva
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