sábado, 21 de junho de 2008

Posto Médico - Encerramento é para breve!!!


Governo vai dizer ‘sim’ à Carta da Saúde de Santa Maria da Feira
Secretário de Estado da Saúde está a estudar as soluções financeiras necessárias para dotar todo o município de instalações adequadas para os cuidados primários de saúde

O município de Santa Maria da Feira foi “pioneiro” ao apresentar no Ministério da Saúde uma proposta de protocolo visando dotar-se das melhores soluções em termos das instalações necessárias à prestação dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) à sua população.
Manuel Pizarro disse que a Câmara feirense apresentou uma autêntica “Carta de CSP” ao seu Ministério. E, o secretário de Estado da Saúde informou que, no momento, a tutela está “a tentar encontrar as soluções financeiras” que deverão consubstanciar um futuro protocolo, neste domínio, entre a autarquia de Santa Maria da Feira e o Governo.
Mas vincou que “seguramente” será possível chegar a um acordo. Diga-se que o governante falava, ontem, na inauguração da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Fiães, que vem prestar cuidados médicos de proximidade a 11.000 utentes. Espera-se que, a curto prazo, esta unidade também possa permitir a atribuição de médico de família a 1.900 utentes da freguesia de Caldas de S. Jorge.
No futuro, poderá alargar os seus serviços também a Sanguedo. A USF fianense, cuja coordenação está a cargo de Coelho Macedo, conta com seis médicos, seis enfermeiros e cinco administrativos. Vai funcionar entre as 8 e as 20 horas. De seguida, Pizarro presidiu à inauguração da USF Cuidar, que veio servir Rio Meão e S. João de Ver, ficando o seu pólo principal na freguesia são-joanense. Prevista para servir 12.900 utentes, a Cuidar integra oito médicos, oito enfermeiros e cinco administrativos, sendo coordenada por Almeida Leitão.
O pólo de Rio Meão estará aberto das 8 às 18 horas e o pólo de S. João de Ver das 8:00 às 20 horas. Neste modelo das USF, os médicos que integram as respectivas equipas disponibilizam períodos do seu horário de trabalho para consulta aberta e consulta programada, atendimento telefónico, consulta não presencial e actividades não assistenciais.
Assim, todos os utentes poderão ter uma consulta em horário pós-laboral e com o seu médico de família, assim como, cuidados de enfermagem. As situações de doença aguda terão resposta no próprio dia.
Refira-se que com as duas USF em Santa Maria da Feira se elevou a 130 o número destas unidades já em funcionamento no nosso país. O secretário de Estado disse-se crente de que o objectivo governamental de ter 150 a funcionar até ao final do ano será atingido “antes” de Dezembro.
Manuel Pizarro realçou que 1.600.000 portugueses “já são tratados pelas USF” e que 180.000 conseguiram encontrar nelas o seu médico de família. Por seu lado, Emídio Sousa realçou a “boa parceria existente” entre o poder local e o poder central.
Salientando que a Câmara comparticipou as obras das USF, o vereador feirense salientou ter-se tratado de “dinheiro muito bem empregue”. E, referiu-se a negociações “muito adiantadas” com o Governo para o tal protocolo que – acentuou – virá permitir “uma revolução na prestação de cuidados e saúde” no concelho. Quem também destacou a colaboração prestada pelas autarquias foi o coordenador da USF de Fiães.
Coelho Macedo realçou, em especial, o empenho da Junta de Freguesia fianense. O responsável ainda assegurou a motivação da equipa que dirige, definindo-a como “uma equipa rica e variada”.

1 comentário:

Anónimo disse...

O "Terras da Feira" de hoje vem a desmentir que esteja previsto o encerramento da Unidade de Saúde de Caldas de S. Jorge e sempre foi esse o meu convencimento. O Presidente da Junta também declara isso mesmo no aludido bi-semanário. Acho é que, logo que foi lançada a notícia (felizmente falsa) o Presidente da Junta deveria, na minha opinião, usar o instrumento de que dispõe para logo desmentir, e que é o "SITE" da Junta de Freguesia. Para que serve afinal, se não para dar informações rápidas? O mesmo em relação a tantos outros temas de que a freguesia precisa de informação.

J Pinto da Silva