Há por ali, talvez a meia distância entre a Malaposta e o tal caminho Lage/Arcozelo, uma zona mais plana que mais não é do que uma fossa aberta por onde se não poderá passar sem ficar atolado na trampa.
Foi altamente ouvido em conversas tertulianas, em cafés ou bancos de jardim, que em determinado local da freguesia, nos matos entre Arcozelo e a Malaposta, indo-se por aquele caminho que vindo da Malaposta (entre o complexo do Pedra Bela) conflui com o outro caminho que atravessa a quinta da Lage e chega à Fonte Fria, haveria um atoleiro de águas de fossa que estavam a tomar conta daquele chão e a largar um fedor nauseabundo.
Foi altamente ouvido em conversas tertulianas, em cafés ou bancos de jardim, que em determinado local da freguesia, nos matos entre Arcozelo e a Malaposta, indo-se por aquele caminho que vindo da Malaposta (entre o complexo do Pedra Bela) conflui com o outro caminho que atravessa a quinta da Lage e chega à Fonte Fria, haveria um atoleiro de águas de fossa que estavam a tomar conta daquele chão e a largar um fedor nauseabundo.
Atoleiro que a não ser dominado, haveria de fazer correr todo aquele mar de trampa até lá abaixo, quiçá à zona da Fonte Fria. É para lá que desce. E, claro, saíam logo insinuações de quem seriam os culpados e logo se apontavam dedos para quem é dito ser o poluidor- mor da região. Sem que haja a coragem de ir confirmar. Acusa-se.
Sem ter a veleidade de ser muito exaustivo, fui passar por perto para tentar ver o que pudesse haver de verdade e, a haver, ver, ou fazer por isso, onde seria a origem. E, efectivamente, há por ali, talvez a meia distância entre a Malaposta e o tal caminho Lage/Arcozelo, uma zona mais plana que mais não é do que uma fossa aberta por onde se não poderá passar sem ficar atolado na trampa.
Olhando de longe e tentando medir a olho a cota onde estão as fossas sumidouras do que se insinua ser o grande causador do desmando, pareceu, e parece, que as águas teriam que contrariar o princípio da gravidade, porque, para virem para aquele ponto, teriam que subir. Mas saltando um murete existente fui até ao ponto de saída das águas sujas e vêem-se ali dois tubos de plástico, de razoável calibre, e que estão orientados exactamente de sentido contrário às fossas dos suspeitos.
Salvo qualquer erro de análise orientadora, parece poder deduzir-se que são águas extravazantes de fossas vindas ou de habitações domésticas ou de estabelecimentos comerciais que estão, esses sim, num nível bastante superior, por conseguinte a favor do cumprimento da lei da gravidade.
Sendo, como se julga, extra vazamento de fossas, domésticas ou comerciais e não havendo por lá ainda a rede de saneamento, se é que não há, só há dois caminhos a seguir. Ou se constroem fossas de maior capacidade ou se chamam as cisternas vazadoras de fossas, as municipais ou particulares, que é o que fazem todos quantos estão em igualdade de circunstâncias. O que não é tolerável é que sejam os efluentes fecais atirados para o exterior e, no caso em questão, para terrenos privados.
Ao dar este caso à estampa, espera-se que a Câmara Municipal fique alertada, como alertada fique a Delegação de Saúde Municipal e que o alerta caia também na Junta de Freguesia que deverá ir confirmar no local e chamar a atenção a todos, pela ordem que entender.
♦ José Pinto da Silva (In terras da feira)
1 comentário:
Conheço a situação e é uma verdadeira vergonha... mete nojo... é como tomar banho e so lavar o nariz... pessoas que so ligam á fachada e tem problemas em olhas nas costas.
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