quarta-feira, 2 de julho de 2008

Pólo Escolar...

Ao que o Blog sabe pelo menos uma pessoa das Caldas de S. Jorge, questionou o Exmo. Sr. Vereador do Pelouro da Educação, o Sr. Dr. Amadeu Albergaria, sobre o porquê de não estar incluídos neste no projecto de candidatura ao financiamento do QREN, o centro escolar das Caldas de S. Jorge, visto estar previsto à muito tempo na Carta Educativa do Concelho. Agora ficamos a saber na Ultima Assembleia de Freguesia pelo presidente da Junta, que o que está a condicionar é o valor excessivo pedido pelo Dr. Raul, visto que a Junta diz ter uma verba disponível de 250.000€ para a aquisição imediata do terreno. Ao que o Blog sabe, também o maior grupo económico das Caldas de S. Jorge, anda interessado nesse mesmo terreno, não sei se será essa uma das razão para haver especulação do valor do terreno, inflacionando-o e tornando impossível a sua aquisição por parte da Autarquia Feirense.

A Carta que foi enviada ao Exmo. Sr. Vereador Dr. Amadeu Albergaria, foi a seguinte:

Exmo. Senhor
Dr. Amadeu Albergaria
MD Vereador do Pelouro da Educação
Santa Maria da Feira,

Exmo. Senhor,

Sei que estão em andamento quatro Centros Escolares no Concelho, correspondendo a investimento com bastante significado e, na última reunião da Assembleia Municipal ouvi V. Exa., ao responder a questões postas por Eleitos sobre o estado do parque escolar do Concelho, dizer que estariam prontos os projectos de candidatura ao financiamento do QREN de mais CINCO Centros, cuja localização referiu, mas que não fixei, notando, naturalmente, que no grupo não estava o de CALDAS DE S. JORGE, também previsto na Carta Educativa do Concelho.
Já tornei pública, diversas vezes, a minha preocupação a respeito das escolas da minha freguesia e fiz sentir que é imperioso o avanço para a edificação do Centro previsto. Houve, de resto, ainda no tempo do falecido Presidente Fernando Coelho alguns contactos com a Câmara, no sentido de ser proporcionada a aquisição do terreno de implantação, local único, segundo o ponto de vista geral. Trata-se do terreno localizado a poente da antiga Escola, agora Biblioteca Escolar, com cerca de 18.000 m2 de área e cujo proprietário, o médico Dr. Raul Silva, originário de cá e a residir no Porto, se dispõe a, enquanto for ele a decidir (isto porque se desaparecer, os herdeiros agirão de modo diferente) SÓ vender o terreno às autarquias (municipal ou local) e com finalidade de implantação de equipamento escolar. Isto porque tem sido muito assediado por empresário privado para a cedência do terreno, naturalmente para fins imobiliários. Eu próprio falei longamente com o Senhor Dr. Raul Silva que me confirmou tal disposição e que ficaria a aguardar que uma das autarquias lhe fizesse uma proposta formal de aquisição e uma proposta de preço. Ao que julgo, não houve desenvolvimento depois disso e já se passaram vários meses. Temos em Caldas de S. Jorge, Senhor Vereador, uma pessoa extremamente próxima do Sr. Dr. Raul Silva que muito pode ajudar como mediador.
Depois, é sabido que há um empresário em Caldas de S. Jorge que se dispõe a negociar a actual escola Nº. 1, assumindo o compromisso de a não demolir e, se assim for entendido, de não lhe alterar a fachada principal. Os espaços das outras escolas a integrar no Centro Escolar teriam por certo interessados e os respectivos valores amenizariam muito substancialmente os custos finais do Centro.
Sem prejuízo da insistência que a Junta de Freguesia de Caldas de S. Jorge por certo tem vindo a fazer junto da Câmara Municipal, este meu apelo que seja entendido como um reforço dessa insistência.
Apresento, Senhor Dr. Albergaria os melhores cumprimentos.

Aos 29 de Junho de 2008
José Marques Pinto da Silva

3 comentários:

Anónimo disse...

Todo o meu apoio!

Anónimo disse...

Todo o meu apoio!

Anónimo disse...

Fiquei a saber, na Ass. Freguesia, que tem havido diligências e que terá havido uma proposta concreta ao proprietário do terreno. De qualquer modo caberá dizer que a oferta não foi muito convidativa para o negócio, mesmo que fosse para início de conversações. O terreno, por medida um tanto empírica, terá cerca de 18.000 m2, pelo que a oferta dará € 13,888 por m2 (igual a 2.778$00 no antigo) o que não é grande preço para um terreno em zona nobre. Ao que se sabe, a Câmara está habituada a pagar largamente mais para outros Centros. Valeria a pena saber-se o custo em Lobão, em Lamas, em Canedo, em Louredo, etc.
Haverá que haver influência sobre as partes para se chegar a acordo, porque, em minha opinião, não se topará outro local de tamanho privilégio.

José Pinto da Silva