sábado, 12 de julho de 2008

Até roupa medieval se vai vender...

De 1 a 10 de Agosto, Santa Maria da Feira vai recriar vivências da Idade Média. Este ano, para envolver mais a população, a organização terá uma loja para a venda de roupa à época e disponibilizará autocarros a um euro.

A organização da 12.ª edição da Viagem Medieval (Câmara de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Federação das Colectividades de Cultura e Recreio), pretende continuar a incentivar a população e os forasteiros a integrarem o espírito do evento, apelando a estes que usem vestuário característico da época.

A Autarquia e outras entidades ligadas à organização vão dar o exemplo. Nos diferentes serviços da Câmara, os trabalhadores estarão a atender os munícipes trajados a rigor, assim como os funcionários do posto de turismo das piscinas municipais . Princípio que vai, ainda, estender-se à loja dos CTT e a dezenas de estabelecimentos comerciais da cidade.

Na esperança de ver um número crescente da população anónima a aderir a este pretensão, a organização vai abrir, já na próxima segunda-feira, uma loja de trajes medievais, que ficará situada na Casa do Moinho, junto às piscinas municipais.

Uma forma encontrada para responder à solicitação crescente deste tipo de vestuário e facilitar a sua aquisição. Os preços variam conforme o tipo de vestimenta, mas com 40 euros será possível envergar um traje medieval.

Outra das novidades desta edição, relacionada com os visitantes, prende-se com o transporte público. A Câmara, em parceria coma a Transdev, vai disponibilizar vários autocarros que estarão disponíveis nos concelhos vizinhos de Vale de Cambra, de Oliveira de Azeméis e de S. João da Madeira. Por um euro, os forasteiros poderão fazer a viagem de ida e volta.

As recriações históricas desta edição irão reportar-se ao século XIV, reinado de D. Dinis. Uma época agitada, de perseguição e guerra civil que terá particular incidência nos episódios dos milagres da Rainha Santa (D. Isabel) e das ordens religiosas.

Depois do interregno de alguns anos, regressa a recriação do Assalto ao Castelo e o evento vai estender-se a novos espaços como os jardins da Quinta do Castelo (Inatel), igreja e convento dos Lóios.

O evento, considerado um dos mais importantes do género em portugal, vai custar 650 mil euros. A Câmara Municipal comparticipa com 30%.

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