O que é por demais estranho é o silêncio do Sr. presidente da Junta de Freguesia de Caldas de S. Jorge quanto a este processo [do PERM], quer perante a população de Caldas de S. Jorge, quer em sede de Assembleia Municipal.A Câmara da Feira deliberou declarar de utilidade pública os terrenos destinados ao PERM, que vai ficando conhecido como Parque das Sucatas, para subsequente tomada de posse administrativa e expropriação. Consta-se que os negociantes de sucatas que, supostamente, serão obrigados a para lá se mudarem, andam apreensivos com os preços que se ouve virem a ser exigidos pelos lotes. Mas isso será a fase seguinte. O que é por demais estranho é o silêncio do Sr. presidente da Junta de Freguesia de Caldas de S. Jorge quanto a este processo, quer perante a população de Caldas de S. Jorge, quer em sede de Assembleia Municipal. Todos se recordam das suas posições radicais, dando a cara e por meio de comunicados, contra a instalação do PERM na Quinta da Lage e recordámo-nos dos malefícios que ele zurzia, indo ao ponto da tentativa de colheita de abaixo-assinado. Que não teve o impacte desejado. Mas… Seria normal e saudável que, agora, assumisse que mudou de opinião como o seu silêncio insinua e explicasse por que mudou. Será porque, ao que se diz à boca cheia, anda a ser abordado para a eventualidade de se vir a re-candidatar à Junta pela agremiação camarária no poder? O agora presidente da Junta, quando não o era, era pródigo no botar faladura, a pretexto e a propósito de qualquer facto menor, pelo que se nota muito estranho que, ao contrário de outros autarcas, não tome uma posição clara e pública sobre a (não) limpeza das valetas e bermas. É entendimento geral, e nota-se, que se mudou para bem pior. O silêncio será ainda pela razão supra apontada? E como vai ser para futuro? Para quem gostava de ser protagonista no mais minúsculo episódio e a pretexto de tudo e nada, indo até mostrar-se nas reuniões de Câmara, muito é de estranhar que nada diga a ninguém sobre factos anómalos ocorridos na freguesia, nem mesmo à e na Assembleia de Freguesia, nem como informação espontânea, como deveria ser, nem como resposta a perguntas concretas dos eleitos. Assim é esperável ser-se informado sobre o corte/alargamento da rua da Carreira. Se é para continuar, ou se fica onde está e as condições negociadas para a vedação do terreno cortado. É esperável ser-se informado sobre o diferendo com o Dr. Raul (do Margarido), seja quanto à ocupação não autorizada de uma ourela de terreno, seja sobre a posição negocial do terreno para o futuro Centro Escolar. É esperável ser-se informado sobre o intrincado processo de (não) implantação dos escritórios da Brisa no lote camarário sito no loteamento da "Sitisa". Como, quando e porquê se iniciaram os trabalhos de preparação e como e porquê tiveram que sair. Isto sem prejuízo do entendimento de que a solução alternativa, não importa negociada por quem, foi adequada. Ser-se também informado, é esperável, sobre os termos negociais que levaram a que uma empresa instalada em Caldas de S. Jorge cedesse trabalhos de equipamentos e materiais para o arranjo do calvário e rua de acesso. É absolutamente normal e natural que uma autarquia de parcas receitas aborde empresas que possam e estejam dispostas a participar na execução de alguma obra que se mostre de alguma importância. Só que, havendo cedências e doações, sobretudo sabendo-se que houve alguma litigância com as "pedreiras", (sabe-se que não eram estes os empresários então) o que se insinua, uns à sorrelfa e alguns outros de forma mais desabrida, é que houve frete, que a Junta teve de dar algo em troca e a população tem o direito de saber tudo. E mais a Assembleia de Freguesia. Também saberia bem ser-se informado sobre as vedações em curso na rua do Tojeiro (a que vai, em Azevedo em direcção ao rio e terminava e agora não termina na margem do rio). Que muros serão construídos pela Junta de Freguesia e que outros muros serão erguidos pelos proprietários dos terrenos. E cada muro, se construído pela Junta, beneficia quem? E se os beneficiados, ao menos, comparticipam. Por falar nessa rua, ficaria bem que a Junta opinasse sobre aquela "cancela" que parece limite de passagem de nível. Foi legítima aquela vedação? Há uma ideia de que, quando se abriu o caminho, era para algum dia se vir a construir um pontão que acedesse ao Lago. Com aquela interrupção fica impossibilitada a ideia. Oxalá regresse a sede de protagonismo, a disponibilidade para falar e sobretudo a capacidade de informar. Como se disse acima, não é feio mudar. É preciso é contar porquê.
José Pinto da Silva in terras da feira online.
7 comentários:
Isto é sem papas na lingua.
Ele tem muito paleio para os jornais, e marcar datas para a abertura do ilha bar, mas no fundo sofre do sindroma de "COITO INTERROMPIDO" Pois deixa todas as obras por terminar.
Ilha Bar
Calvário
Lavadouro
Campo relvado
Alargamento da estrada para a azevedo.
Defacto esta junta vai ficar conhecida pelo "TRIO DO COITO INTERROMPIDO".
ESTE ULTIMO CPMENTÁRIO ESTÁ DEMAIS.
O TRIO DO COITO INTERROMPIDO.
LOL
ele quanto ganhou em manter-se calado sobre o assunto das pedreiras.
quem não chora não mama, ele churou agora esta a mamar.
conhecem aquela musica do zé cabra! Olha a chibinha zézézé ou era mémémé?
zé martinins?
Aqui está uma prova cabal de que este blog é pro-PS.
E já estão em campanha.!
Também convem começar cedo, pois a manter-se o candidato, não vão longe...
Já sei, a resposta a este comentário vai ser do género:
A população tem o direito a saber...
È legitimo que os habitantes saibam...
Será que não houve....
Deixa as obras a mei.....
Parabéns à actual Junta de Freguesia que está de facto activa como não se via à muitos anos.
concordo com o primeiro comentario isto é inutil deixar as coisas todas a meio querem o seu dinheirinho mas nao querem trabalho inde trabalhar que so faz bem. andam aí na malandri-se nao fazem nem deixam fazer.
porcaria!
querem fazer tudo e acabam por nao fazer nada.
(pertence ao comentario assima)
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