terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Professora mordida por aluno vai apresentar queixa à Polícia


INDISCIPLINA
Professora mordida por aluno vai apresentar queixa à Polícia
JN 3 de
Fevereiro de 2009
“ Um aluno, com dez anos, Do 5º ano de uma escola em Faro, agrediu à dentada uma professora. O caso envolveu a Polícia e a docente pretende apresentar queixa, nos próximos dias.
Ana Lares, docente de Inglês há 33 anos e a trabalhar no agrupamento de escolas do 1º,2º e 3º ciclos da escola Neves Júnior, em Faro, disse ter sido mordida num braço, na passada quinta-feira, depois de um desacato provocado pelo aluno, durante uma aula de Estudo Acompanhado.
“E um aluno que tem um historial de desestabilização em várias aulas, que estava a comportar-se mal. Quando pedi para me dar a caderneta para enviar um recado ao encarregado de educação, atirou-a contra mim, mas caiu. Depois começou a atirar coisas para o chão e a dar-lhes pontapés”, explicou a docente.
Ana Lares precisou que, como era uma aula de Estudo Acompanhado, estava no local a directora de turma do aluno, que interveio e pediu ao menor para apanhar os objectos do chão. Entretanto, tocou a campainha para o intervalo e a directora de turma decidiu castigar o aluno, não lhe permitindo sair da sala de aula, tendo ficado vigiado por uma empregada
Quando as docentes saíram, começaram a ouvir barulho causado por “pontapés que ele estava a dar nas mesas e cadeiras”.
“O aluno fugiu depois da sala de aula, mas a directora de turma interceptou-o e agarrou-o por um braço para o levar ao Conselho Executivo. Quando chegou às escadas, agarrou-se ao corrimão e foi aí que achei que devia intervir, retirando-lhe a outra mão do corrimão. Quando se sentiu impotente com os dois braços agarrados, mordeu-me por cima de um casaco de cabedal e ainda hoje tenho uma nódoa roxa no braço”, contou Ana Lares.
O estudante foi levado ao Conselho Executivo da escola, mas não estava presente nenhum responsável, e a professora pediu, então, a presença no local da PSP, tendo chegado às instalações, 15 minutos depois, um elemento da Escola Segura para registar a ocorrência.
A directora de turma chamou à escola a encarregada de educação, que é representante dos encarregados de educação da turma do filho. “Ela faz muita fé no miúdo, que mente, e acusou-nos de perseguirmos o filho, mas quando entrei na sala e o confrontei, ela percebeu que as coisas eram a sério”, acrescentou.
A professora tem agora um prazo legal de seis meses para apresentar queixa e assegurou que vai fazê-lo nos próximos dias.
O presidente do Conselho Executivo, Francisco Soares, confirmou à Lusa ter recebido, ontem, o processo na sua secretária, com a exposição de um acto disciplinar feita pela professora de Inglês. Adiantou que vai analisar o documento e se houver prova do indício “age-se disciplinarmente”.
“Qualquer atitude de violência na escola tem de ter um enquadramento disciplinar’ declarou..

3 comentários:

ATM disse...

Com alunos e EEs assim para onde vai a nossa Escola?
Ainda bem que a religião e a catequese não obrigatórias. Há muitas religiões e muitíssimas seitas!
Catequisandos que ainda não mordem nos catequistas….
E EEs que não atiram pedras ao padre, se bem que palavras e zurros não faltam…

Anónimo disse...

pet_20071022

Anónimo disse...

http://tsf.sapo.pt/Programas/pet_20071022