sábado, 1 de agosto de 2009

Assunto: Cabeça de Lista à Câmara e Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira

António Silva

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Joaquim Dias

A Concelhia do BE Santa Maria da Feira informa, que em assembleia-geral de aderentes, os nomes aprovados como cabeça de lista foram:

Joaquim Dias, 39 anos, membro da Mesa Nacional, da Comissão  Coordenadora distrital e da Concelhia de Santa Maria da Feira,  é o Cabeça de Lista à Câmara e o independente António Silva é o cabeça de lista à Assembleia Municipal.

Porquê esta candidatura?

Esta é uma candidatura de verdadeiros valores socialistas, que se apresenta ao eleitorado como a Esquerda aberta e plural, não virando as costas ao combate de ideias, nem às convergências de valores. Somos a alternativa de confiança, que combaterá incessantemente a crise económica e social sem precedentes, as desigualdades, injustiças e o atraso.

Esta é a esquerda que é fiel aos seus princípios e aos seus compromissos com as e os eleitores, sem dogmas ou tabus, com aqueles que partilham os mesmos valores de liberdade, democracia, igualdade e solidariedade. Esta é uma candidatura que apresenta propostas para resgatar Santa Maria da Feira da situação agonizante em que se encontra.

O modelo de desenvolvimento neoliberal, encabeçado por Alfredo Henriques, visava a criação de um concelho sustentado em emprego desqualificado e numa mão-de-obra barata. Esta era a forma de protecção política de um capital atrasado e que procurava, pela manutenção da baixa qualificação da mão-de-obra, uma maior desregulação do trabalho e menor consciencialização dos trabalhadores.

A realidade mostra que a ideia que era vendida aos feirenses pelo poder económico, de que o salário baixo permitiria a manutenção de empregos e a estabilidade no trabalho, não passava de uma mentira grosseira, apadrinhada pelo poder político local. O modelo dos salários baixos e da baixa qualificação esgotou-se e não serviu de almofada para a crise nacional e internacional. Pelo contrário, este modelo expôs ainda mais o nosso concelho. Afinal, o sonho que Alfredo Henriques teve para o concelho, transformou-se num pesadelo para os feirenses.

As oportunidades perdidas são a matriz da gestão PSD que tem levado à agonia o Concelho de Santa Maria da Feira. A falta de sentido de oportunidade e uma análise política errática das prioridades para o desenvolvimento integrado do Concelho são a marca de um atraso que tornou o Concelho incapaz de resistir à grave crise económica e social que se abate sobre o planeta, mas com uma incidência muito mais elevada no Concelho.

O folclore é a forma que esta gestão encontrou para mascarar as suas incompetências. Mas o folclore já não consegue esconder a triste realidade em que se encontram os feirenses. No desemprego estão milhares. Muitos já nem recebem o subsídio de desemprego. Em situação de quase desemprego estão também milhares de feirenses. A precariedade e os baixos salários ainda mantêm alguns milhares de postos de trabalho numa demonstração que a aposta de Alfredo Henriques e o PSD neste modelo de desenvolvimento assente nos baixos salários e na mão-de-obra intensiva levou o Concelho à total ruptura social e económica. É chegada a altura de pedir responsabilidades.

Encontramo-nos, pois, num fim de ciclo, em que, pela clareza e inovação das ideias, o Bloco se apresenta como a alternativa social de poder que tem uma visão de futuro para Santa Maria da Feira.

Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda de Aveiro

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