A abrir cabe datar a crise de azia, ou outra mazela, que atacou o ego do Francisco Costa (tratá-lo-ei no texto por Xico, por ser o trato que sempre lhe demos). É que até 2 de Novembro eu andei perfeitamente integrado, juntos em campanha, ou fora dela, dando e ouvindo sugestões e tudo funcionou na paz dos anjos. No processo de escolha dos Vogais da Junta, parece que eu, que nem sequer entrei na sala, peguei na mão dos eleitos e fi-los escrever nomes errados nos papelitos dos votos, ou os telecomandei via algum chip que alguém lhe terá implantado nas vontades. Tonteria, claro, que passou pela mente do Xico que ficou furibundo porque não foi escolhido quem ele próprio escolhera.
Quanto ao ser prejudicial ao partido e dever afastar-me ou ser afastado e impedido de falar, não resisto a transcrever o seguinte: “ Ao camarada José Pinto da Silva, o nosso sincero agradecimento por toda a dedicação, empenho e competência com que sempre conduziu esta secção do PS de Caldas de S. Jorge”. Isto está gravado numa pequenina placa de prata a acompanhar uma singela lembrança que, então, me foi oferecida, que me comoveu e que guardo religiosamente. Entre os “loucos” que subscreveram a dedicatória esteve o Francisco Costa. E não foi assim há tanto tempo. Para passar de “bestial” a “besta” bastou não concordar com o Xico na escolha de uma pessoa de outro partido que não o nosso.
Quanto ao ser prejudicial ao partido e dever afastar-me ou ser afastado e impedido de falar, não resisto a transcrever o seguinte: “ Ao camarada José Pinto da Silva, o nosso sincero agradecimento por toda a dedicação, empenho e competência com que sempre conduziu esta secção do PS de Caldas de S. Jorge”. Isto está gravado numa pequenina placa de prata a acompanhar uma singela lembrança que, então, me foi oferecida, que me comoveu e que guardo religiosamente. Entre os “loucos” que subscreveram a dedicatória esteve o Francisco Costa. E não foi assim há tanto tempo. Para passar de “bestial” a “besta” bastou não concordar com o Xico na escolha de uma pessoa de outro partido que não o nosso.
Vou procurar responder ponto a ponto.
1 – Para colher protagonismo, se o perseguisse, escolheria palcos mais visíveis. Na apresentação quis tão só libertar a Fátima do viscoso ferrete de que ela não era capaz de escrever os textos que pronunciava. Quis só salientar isso mesmo. Um amigo comum disse-me que eu fizera bem em dizer o que disse, porque ele próprio andava desconfiado de que era eu quem escrevia as coisas. Só procurei pôr as pintas nos ii.
2 – No jantar de encerramento foi-me pedido que fizesse a apresentação e fosse dizendo algo para manter as pessoas até que viessem os da Feira. Pediram a mim e não pediram ao Xico, se calhar porque o não acharam capaz. Mais uma tonteria que deixou sair, ou que tinha excedido a lotação.
3 – No último dia disse algumas frases no som do carro, mas limitei-me a dizer frases tiradas do programa eleitoral. Não andei sozinho nem ninguém entendeu que pudesse prejudicar. É tão só mais uma parvoíce à dimensão de quem a deixou sair, ou que saiu por não ter espaço, tantas que lá estavam.
4 – É de louvar a preservação da amizade, da boa amizade. Mas, mesmo uma boa amizade não pode ser cimentada com fretes políticos ou para fazer cócegas a vaidades ou sonhos criados. Se no alto entendimento do Xico a Junta ficaria mais bem servido com o Grilo, e eu não faço juízos de valor, como a Rosa tinha que ficar por imposição superior, poderia ter sido proposto o elenco Grilo/Rosa e, estou convencido de que os eleitos PS viabilizariam. O Xico ficaria feliz da vida e eu não deixaria de ser dedicado, empenhado e competente, sem precisão de me afastar e dar o lugar (que não tenho) a gente mais nova. E sem precisão de me querer fazer calar. Só que parece que havia uma partitura (esta palavra será filosófica?) que poderia ser tocada em trombone e haveria um que a tocaria se fosse arredado do executivo. Sabe do que falo? Já agora, mais uma norma que deve ser seguida, mesmo quando não é feito o que mais nos agrada. Chama-se solidariedade para com os que, tendo legitimidade, decidem diferentemente do nosso gosto. E os três eleitos discutiram, entenderam-se e decidiram como acharam melhor.
5 – Respondido acima. Antes de 2 de Novembro eu era dedicado, empenhado e competente, donde ou o partido
(a secção) anda oirado ou não pode prejudicar-se com dedicações, empenhamentos e competências. Parece-me que o Xico estava a pensar nele próprio quando escreveu o que escreveu. Mesmo assim, não sugiro que deva afastar-se ou ser calado.
6 – Se percebesse de filosofia não teria chumbado nessa cadeira e, quem sabe, o meu percurso nos últimos anos seria de todo diferente. Isto do “filosófico” não é uma questão de tempo, tê-lo ou não tê-lo. É pura questão de literacia. E quem tem “peneiras” de saber uma data de coisas, como é o caso explícito do Xico, tem obrigação de combater a sua própria iliteracia. A falta de tempo nunca é invocável para a não leitura de alguma coisa.
7 – Não faz a mínima ideia do que é o BASISMO partidário. Para quem é de um secretariado partidário e mesmo Coordenador (interino) é uma falha feia. Não explico mais. Procure saber.
8-9 – Saberá porque é que o Zaqueu da Bíblia trepou ao sicómoro na altura em que Cristo ia a passar? Foi porque ele era de muito baixa estatura física e não conseguia ver Cristo do meio da multidão. Por analogia diz-se que uma pessoa que perceba pouco de política, mas se arme em pretensioso, é “zaqueu político”. Como poderia ser zaqueu da música ou de outra coisa qualquer. Do mesmo modo que se alguém chamar “porco” a outro não significa que o outro tenha quatro patas, focinho comprido e ronque. Será “porco” porque é descuidado na higiene, na apresentação ou na linguagem. Claro que acho que fui benévolo na definição, pois em vez de dizer “zaqueu político” poderia ter dito “anão político”. Fariseu era, ao tempo, gente mais evoluída cultural e socialmente, razão por que disse que preferia ser “fariseu político”. Chega de explicação?
10 – Depois de tudo, concluí, ainda que possa ter concluído com alguma dose de injustiça, que a participação que teve na campanha aconteceu porque estava na lista e em lugar, que chegou a pensar-se, elegível. Não acredito que tivesse participado de forma igual, se tivesse ficado de fora. Eu, pouco ou muito, melhor ou pior, colaborei como colaborei por mera militância. Não integrei a lista, nem sequer fui convidado a integrar. Só os outros poderão classificar se fui útil ou não em tudo o que fiz. Os outros que não o Xico, claro.
11 – Respeita muito as pessoas que foram eleitas, mas insulta-as dizendo que se deixaram manipular, que são “zaqueus políticos”. Acho que nem a si se respeita, de contrário evitaria escrever tanta boçalidade. E quanto a aceitar a opinião dos outros, é daí que vem o exactamente o contrário. Porquê não respeitou e aceitou a decisão dos eleitos da sua lista? Deu um belo exemplo de democrata e de solidário com os elementos da mesma lista e do memo partido. Exemplo a não ser seguido por ninguém que queira andar na militância partidária.
Pense o que lhe der na real gana. Se continuar a entender que interferi na decisão dos outros, continua a ofender pessoas adultas com ideias bem mais fundamentadas do que as suas. Termino e sugiro que, para acalmar, procure uma mancenilha (é filosófico? mas procure mesmo assim), procure uma que seja frondosa e descanse profundamente à sua sombra. Meditando, entrementes.
José Pinto da Silva
7 comentários:
este tipo de conflitos o blogue está atento, a problemas como a ccdrn já não ligam...
porque será???
porque a cdrn está ganha e o ps está perdido!
Que Eu saiba o Blog das Caldas publicou na íntegra a intervenção do Sr. Telmo. Que se saiba essa intervenção foi essencialmente sobre o Ilha Bar e a sua pressuposta Ilegalidade de construção.
Mas caso o Sr.(a) entenda que devia ser publicado algo mais aprofundado, envie-nos por e-mail, com o seu nome e teremos todo o gosto em publicar.
bastava, como já foi feito varias vezes, copiar noticias do kousas e Lousas muito anteriores á intervenção do Telmo...
mas o blogue é gerido por vocês e só vocês saberão quais as noticias mais apropriadas..
ó telmo só podes ser tu a escrever de madrugada ás 04:33.
A troca de " galhadertes " entre o srº Pinto da Silva e Francisco Costa é a mostra provinciana dos governantes deste país . Num pequeno quintal é assim ,o que será na grande herdade que é o país ? .-Este é o exemplo puro de quem nos governa .
Tentem , pelo menos, que a escrita seja fluente .
Alguém que não se revê nestes politicos e politiquices .
Um natural de S.Jorge que acompanha o que por aí se passa .....
A troca de " galhadertes " entre o srº Pinto da Silva e Francisco Costa é a mostra provinciana dos governantes deste país . Num pequeno quintal é assim ,o que será na grande herdade que é o país ? .-Este é o exemplo puro de quem nos governa .
Tentem , pelo menos, que a escrita seja fluente .
Alguém que não se revê nestes politicos e politiquices .
Um natural de S.Jorge que acompanha o que por aí se passa .....
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