quinta-feira, 1 de julho de 2010

CONGRATULAÇÃO (sentirmos prazer pela felicidade de outrem)

Na esencia da palavra, penso que todos nos podemos congratular. Um mundo feliz é sempre um mundo melhor!
Podia até começar por me congratular com esta iniciativa levada a cabo pelos membros do PSD desta junta de Caldas S. Jorge, apenas por ser mais uma obra feita em Caldas S. Jorge, não fosse o objectivo ao qual nos quer transportar. Este Voto, é uma submição a determinado poder, que vai impondo um sentido de orientação. O que este voto tras para o panorama actual e futuro, é um sentido descriminatório para com todos os envestidores em geral, que vão fazendo crescer toda esta parcela de terra.

Acho tambem interessante quando dizem: que o projecto contempla um claro compromisso no sentido de promover a qualificação e desenvolvimento turistico do Municipio de Santa Maria da Feira. Projecto turistico que contempla tambem um Aterro Sanitário e uma Sucata de nivel industrial, estas duas em processo aberto como uma lança ao coração da Princesa das Termas de Portugal.

Identifico no texto que esta congratulação inclui também o discurso do Presidente da Camara, quando diz que “é necessário enaltecer o trabalho que José Manuel de Oliveira desempenhou em todo o processo que, peso embora alguns obstáculos que foram surgindo” não fugindo á sua linha orientadora de centralismo e poder ideológico.

Com esta congratulação passamos a ter um corte com o passado, um passado que não homenageava, nem reconhecia aquele que investia, criava emprego e riqueza, em Caldas de S. Jorge.

8 comentários:

Anónimo disse...

tambem queres tacho..candidata a presindente da junta ...falar papagaios a muitos homens zero...a começar por este doutor.

Anónimo disse...

Afinal ficaste satisfeito ou não?É que falaste falaste e ficamos sem perceber o que queres dizer.

Anónimo disse...

Eu fiquei até sem perceber a que se refere a congratulação... parece-me ter algo a ver com o Zip Zip, mas fiquei sem a certeza. E depois, a congratulação é real ou irónica: é que às vezes parece ser honesta, outras vezes irónica. Explica-te um pouco, para percebermos o que pretendes dizer.
Uma outra observação: não compreendo a ligação que fazes entre a "lança apontada às termas" que é o aterro pensado em Pigeiros-Caldas e o resto do texto... Mesmo que discorde com o aterro - e discordo contundentemente - não vejo em que sentido a tua congratulação vai de encontro. Em português corrente, parece-me haver aqui uma mistura de alhos com bugalhos. Mas talvez seja apenas eu que não percebi bem...

Anónimo disse...

Se há algo com que não me devo CONGRATULAR é com a demagogia. E há um pouco disso nesta mensagem entitulada "CONGRATULAÇÃO (sentirmos prazer pela felicidade de outrem)". Senão vejamos:

1. A questão da submissão a determinado poder: qual? O da câmara? Porquê? Porque se dá os parabéns ao empenho do executivo municipal? Não compreendo em que sentido se fala de submissão. A não ser que se entenda que dar os parabéns a alguém quando se considera que esse alguém fez algo de positivo signifique submissão. No meu dicionário, isso significa apenas apoio e incentivo... e, já agora, agradecimento. Porque temos estado anos e anos seguidos a queixar-nos que a Câmara não faz nada pelas Caldas, mas quando faz, achamos que somos submissos e então já não queremos.
2. Acerca do "sentido discriminatório para com todos os investidores em geral": se bem me lembro, depois de alguma luta, houve concurso público. Onde está a descriminação? Ou será que a presença das autoridades políticas em investimentos privados são agora sinais de discriminação? Se a discriminação é lida a partir da presença do presidente da câmara na inauguração e da carta dos membros da assembleia de freguesia e executivo da Junta congratulando-se com a abertura do espaço Zip Zip, isso será o mesmo que dizer que os executivos políticos não podem incentivar o investimento privado... mas então deveríamos mudar a constituição. E o que dizer do nosso primeiro-ministro que se tem parabenziado sucessivamente com as inaugurações de investimentos privados?
3. A chamada do aterro à conversa apenas demonstra alguma confusão: ou será que uma asneira tem de dar origem a uma série delas? Por se ponderar o aterro na opção Pigeiros-Caldas (a que me oponho firmemente) deveriam as autoridades locais deixar de pensar no desenvolvimento da terra? Lutemos contra o aterro e (sublinho o "e") incentivemos o desenvolvimento local?
4. Concordo com a frase final, surpreendente aliás, uma vez que vai contra tudo o que vem a ser dito anteriormente: "Com esta congratulação passamos a ter um corte com o passado, um passado que não homenageava, nem reconhecia aquele que investia, criava emprego e riqueza, em Caldas de S. Jorge." Ora aí está o que me parece ser o objectivo desta congratulação da Junta: homenagear quem investe e gera riqueza nas Caldas. Pena é que não haja mais congratulações semelhantes.

Compreendo que haja aqui algum (muito?) jogo político (que normalmente é feio) de ambos os lados: naqueles que assinaram a congratulação e naqueles que a criticam. Mas deixemos que impere o bom-senso. Caldas de S. Jorge parece ter dificuldade em compreender que os investimentos privados são bons para quem investe, mas também para os outros, directa ou indirectamente. A política deverá ser a primeira a compreendê-la, se queremos que a nossa terra se desenvolva.

Anónimo disse...

Se há algo com que não me devo CONGRATULAR é com a demagogia. E há um pouco disso nesta mensagem entitulada "CONGRATULAÇÃO (sentirmos prazer pela felicidade de outrem)". Senão vejamos:

1. A questão da submissão a determinado poder: qual? O da câmara? Porquê? Porque se dá os parabéns ao empenho do executivo municipal? Não compreendo em que sentido se fala de submissão. A não ser que se entenda que dar os parabéns a alguém quando se considera que esse alguém fez algo de positivo signifique submissão. No meu dicionário, isso significa apenas apoio e incentivo... e, já agora, agradecimento. Porque temos estado anos e anos seguidos a queixar-nos que a Câmara não faz nada pelas Caldas, mas quando faz, achamos que somos submissos e então já não queremos.
2. Acerca do "sentido discriminatório para com todos os investidores em geral": se bem me lembro, depois de alguma luta, houve concurso público. Onde está a descriminação? Ou será que a presença das autoridades políticas em investimentos privados são agora sinais de discriminação? Se a discriminação é lida a partir da presença do presidente da câmara na inauguração e da carta dos membros da assembleia de freguesia e executivo da Junta congratulando-se com a abertura do espaço Zip Zip, isso será o mesmo que dizer que os executivos políticos não podem incentivar o investimento privado... mas então deveríamos mudar a constituição. E o que dizer do nosso primeiro-ministro que se tem parabenziado sucessivamente com as inaugurações de investimentos privados?
3. A chamada do aterro à conversa apenas demonstra alguma confusão: ou será que uma asneira tem de dar origem a uma série delas? Por se ponderar o aterro na opção Pigeiros-Caldas (a que me oponho firmemente) deveriam as autoridades locais deixar de pensar no desenvolvimento da terra? Lutemos contra o aterro e (sublinho o "e") incentivemos o desenvolvimento local?
4. Concordo com a frase final, surpreendente aliás, uma vez que vai contra tudo o que vem a ser dito anteriormente: "Com esta congratulação passamos a ter um corte com o passado, um passado que não homenageava, nem reconhecia aquele que investia, criava emprego e riqueza, em Caldas de S. Jorge." Ora aí está o que me parece ser o objectivo desta congratulação da Junta: homenagear quem investe e gera riqueza nas Caldas. Pena é que não haja mais congratulações semelhantes.

Compreendo que haja aqui algum (muito?) jogo político (que normalmente é feio) de ambos os lados: naqueles que assinaram a congratulação e naqueles que a criticam. Mas deixemos que impere o bom-senso. Caldas de S. Jorge parece ter dificuldade em compreender que os investimentos privados são bons para quem investe, mas também para os outros, directa ou indirectamente. A política deverá ser a primeira a compreendê-la, se queremos que a nossa terra se desenvolva.

Anónimo disse...

Se há algo com que não me devo CONGRATULAR é com a demagogia. E há um pouco disso nesta mensagem entitulada "CONGRATULAÇÃO (sentirmos prazer pela felicidade de outrem)". Senão vejamos:

1. A questão da submissão a determinado poder: qual? O da câmara? Porquê? Porque se dá os parabéns ao empenho do executivo municipal? Não compreendo em que sentido se fala de submissão. A não ser que se entenda que dar os parabéns a alguém quando se considera que esse alguém fez algo de positivo signifique submissão. No meu dicionário, isso significa apenas apoio e incentivo... e, já agora, agradecimento. Porque temos estado anos e anos seguidos a queixar-nos que a Câmara não faz nada pelas Caldas, mas quando faz, achamos que somos submissos e então já não queremos.
2. Acerca do "sentido discriminatório para com todos os investidores em geral": se bem me lembro, depois de alguma luta, houve concurso público. Onde está a descriminação? Ou será que a presença das autoridades políticas em investimentos privados são agora sinais de discriminação? Se a discriminação é lida a partir da presença do presidente da câmara na inauguração e da carta dos membros da assembleia de freguesia e executivo da Junta congratulando-se com a abertura do espaço Zip Zip, isso será o mesmo que dizer que os executivos políticos não podem incentivar o investimento privado... mas então deveríamos mudar a constituição. E o que dizer do nosso primeiro-ministro que se tem parabenziado sucessivamente com as inaugurações de investimentos privados?
3. A chamada do aterro à conversa apenas demonstra alguma confusão: ou será que uma asneira tem de dar origem a uma série delas? Por se ponderar o aterro na opção Pigeiros-Caldas (a que me oponho firmemente) deveriam as autoridades locais deixar de pensar no desenvolvimento da terra? Lutemos contra o aterro e (sublinho o "e") incentivemos o desenvolvimento local?
4. Concordo com a frase final, surpreendente aliás, uma vez que vai contra tudo o que vem a ser dito anteriormente: "Com esta congratulação passamos a ter um corte com o passado, um passado que não homenageava, nem reconhecia aquele que investia, criava emprego e riqueza, em Caldas de S. Jorge." Ora aí está o que me parece ser o objectivo desta congratulação da Junta: homenagear quem investe e gera riqueza nas Caldas. Pena é que não haja mais congratulações semelhantes.

Compreendo que haja aqui algum (muito?) jogo político (que normalmente é feio) de ambos os lados: naqueles que assinaram a congratulação e naqueles que a criticam. Mas deixemos que impere o bom-senso. Caldas de S. Jorge parece ter dificuldade em compreender que os investimentos privados são bons para quem investe, mas também para os outros, directa ou indirectamente. A política deverá ser a primeira a compreendê-la, se queremos que a nossa terra se desenvolva.

Elisio Cardoso Silva disse...

O que me parece é que nenhum destes comentadores quis ler o texto votado em assembleia, com muita atenção.
Ao comentário de 15:09h, dizer que nada tenho contra o espaço Zip Zip, pelo contrario, sendo eu um cliente assíduo, que recomenda a visita do espaço.
Ao comentador das 15:34h, demagogia não é de todo a minha forma de ver política. Demagogia é, falar em projecto turístico, para a zona envolvente às Termas, e ao mesmo tempo aceitar que as Caldas S. Jorge entre num processo de instalação de um aterro sanitário que viria a destruir todo esse sonho de turismo em Caldas S. Jorge.
No que toca a descriminação que me refiro, é sem dúvida para com aqueles que tudo fazer para o crescimento desta terra, e não são homenageados.

Anónimo disse...

Para mim quem devia ser homenageado era o Pinto. Não que faça algo pela terra mas porque é de certeza o mais invejoso