Silvas e Lixo

 Alguém me reportou aqui atrasado que, em reunião de Assembleia Municipal, um, (ou uma?) membro do órgão chamou a atenção para o estado “silvadamente” degradante em que está o logradouro “acho que público” onde está implantado o fontanário do Souto, em Azevedo. Deu para passar por lá e, de facto, sendo aquilo um espaço público, é de bradar aos céus o estado em que está. O próprio fontanário está com mau aspecto, mas, como se trata de fonte a brotar água imprópria para consumo humano, o problema será irrelevante. (apesar de que alguém safou as letras (IM) a tentar significar que a água é própria para consumir)

 Entretanto o logradouro, estamos a falar de um espaço com talvez 200 m2, se limpo, primeiro daria pelo menos a ideia de que alguém se sente dono e responsável pelo local, depois, sem grande custo, só com algum trabalho, poder-se-ia transformar num poiso para descansar, para recobro dos caminhantes (aquela zona é um percurso habitual para os muitos que usam fazer caminhadas regulares) e com algum arranjo serviria para reabilitação da respiração dos que se submetessem a algum esforço mais intenso. E sentir-se-ia respeito pelo Ribeiro d’Éguas, um dos afluentes do Uima a desaguar em S. Jorge.

 Fica a imagem de como está e fica a ideia de como poderia estar. Se algum bom gosto imperasse por estas bandas.

Por: José Pinto da Silva