segunda-feira, 28 de novembro de 2011

in... Terras da Feira - (hoje)

casa de Pines
Caldas de S. Jorge
Enquanto a Câmara diz estar a traçar o futuro da Casa de Pines
Reconstrução como unidade hoteleira é ideia com muitos adeptos 

Com o cenário da crise bem presente são poucos os que em Caldas de S. Jorge ainda acreditam na recuperação, a curto prazo, da casa de Pines, uma casa tradicional de lavoura, na encosta da margem sul do rio Uíma, que chegou à posse da Câmara na última década e que se encontra praticamente em ruínas. Quando se fala num destino para aquele espaço, as opiniões convergem em sentido único: é o espaço ideal para construir um hotel de apoio às Termas.O maior problema é mesmo a falta de dinheiro.
O vereador do Planeamento e Urbanismo, José Manuel Oliveira, tinha prometido levar à última reunião de Câmara uma proposta de aproveitamento da casa de Pines, mas... acabou por não levar.

in Terras da Feira 

...E prontos. Palavras para quê ? Resta-nos agora aguardar com cara de...
...parvos novos desenvolvimentos sobre este assunto, fazendo votos para que no futuro o sr vereador seja mais responsável nas afirmações que profere.
Digo eu 

Até já.

3 comentários:

Anónimo disse...

Estou ademirado com tantas opiniões, já temos junta para as proximas eleições pelo menos os clientes dos cafes já dão ideias para os jornais e o atual presidente da junta só que estar em Lobão.

Anónimo disse...

O Presidente da República já se congratulou com esta notícia, considerando-a «motivo de orgulho para todos os portugueses».
«A partir deste momento, o fado é reconhecido como um Património de toda a Humanidade, um valor inestimável no presente e uma herança cultural importante para as gerações futuras», lê-se numa mensagem do chefe de Estado divulgada no «site» da Presidência da República.
Também o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, afirmou em comunicado que a distinção da UNESCO ao Fado dá aos portugueses «alegria [...] numa altura em que Portugal necessita como nunca de notícias positivas».
Num comunicado enviado à Lusa, Francisco José Viegas diz que esta decisão irá «contribuir para que as atenções do mundo se voltem para um dos emblemas da nossa cultura e do nosso talento».
O antigo presidente da Câmara de Lisboa Pedro Santana Lopes lançou a ideia de candidatar o fado a Património Imaterial da Humanidade e escolheu os fadistas Mariza e Carlos do Carmo para embaixadores da candidatura.
A candidatura foi aprovada por unanimidade pela Câmara de Municipal de Lisboa no dia 12 de maio de 2010 e apresentada publicamente na Assembleia Municipal, no dia 01 de junho, tendo sido aclamada por todas as bancadas partidárias.
No dia 28 de junho de 2010, foi apresentada ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e formalizada junto da Comissão Nacional da UNESCO. Em Agosto desse ano, deu entrada na sede da organização, em Paris.
A candidatura portuguesa foi considerada como exemplar pelos peritos da UNESCO, tal como o Paraguai e Espanha.

Toni Silva disse...

Admitiu ser impossível viver sem "Deus no coração"


Estados Unidos
Morreu a única filha de Stalin, no anonimato e na pobreza
Svetlana Stalina, a eterna prisioneira do nome do seu pai, que renunciou aos seus valores e entregou-se ao capitalismo, morreu aos 85 anos, vítima de cancro do cólon, no condado de Richland, no estado norte-americano do Wisconsin.
Josef Stalin com Svetlana Stalin nos braços, numa fotografia com data localização desconhecidas Fotografia: AFP
A informação foi avançada na segunda-feira por Benjamin Southwick, cônsul do condado de Richland, que comunicou que Lana Peters, como era conhecida, morreu no dia 22 de novembro.
A sua morte, tal como os seus últimos anos de vida, aconteceram longe dos olhares públicos. Svetlana Stalina mudara de nome e de vida. Várias vezes.
A princesa do Kremlin fugiu para a Índia, Inglaterra, França, abraçou os valores capitalistas, refugiou-se nos Estados Unidos, voltou à Rússia e fixou-se, de novo, nos Estados Unidos.
Nasceu Svetlana Stalina, com a morte do pai passou a ser Svetlana Alliluyeva. Nos Estados Unidos adotou o pseudónimo Lana Peters, renunciou aos valores do pai, renegou as suas raízes, a sua família e morreu longe das câmaras, que a seguiram desde o seu nascimento, em 1926 em Moscovo.
Admitiu ser impossível viver sem "Deus no coração" e pôs em causa as ideologias políticas. Para ela não existiam comunistas ou capitalistas, apenas pessoas boas e más.
Morreu na terça-feira passada, na pobreza e no anonimato, no condado de Richland, no meio do vazio das explorações rurais, vítima de cancro do cólon, informa o New York Times.
Depois da morte do seu pai, em 1953, que governou a Rússia durante 29 anos, foi despojada dos seus direitos, pelo sucessor Nikita Kruschev. Perdera a sua fortuna e disse, várias vezes, sentir-se escrava do seu passado. Fora, durante anos, acompanhante do pai em festas e receções.
Escreveu duas autobiografias, nas quais renegou as suas origens. Teve mais três irmãos rapazes e fora a menina do pai, que a cobriu de atenção. Chegou a oferecer-lhe filmes americanos.
Viveu os primeiros anos da sua vida alheada das circunstâncias em que tinha nascido, entre as almofadas do Kremlin, afastada da repressão do pai e do holocausto na Ucrânia.
Segundo escreveu em 1992 o Washington Times, foi alvo de uma tentativa de homícidio pelo KGB, nos anos 60.
Em 1970, três anos depois de ter chegado a Nova Iorque, conheceu William Wesley Peters, discípulo do arquiteto Frank Lloyd Wright. Casaram-se e mudaram-se para uma casa desenhada pelo arquiteto de Scottsdale, no Arizona.
Tiveram uma filha e divorciaram-se, como era habitual nos casamentos de Svetlana. Foi o terceiro divórcio da única filha de Stalin, que já havia contraído matrimónio duas vezes na Rússia.
Nacionalizou-se norte-americana em 1978, queimou em público o passaporte russo e mudou de nome.
Mudou-se, entretanto, para Inglaterra e depois regressou à Rússia, onde recuperou o seu passaporte, mas não encontrou o reconhecimento que esperava.
Voltou a refugiar-se nos Estados Unidos, desta vez na Georgia, em 1986.
Já em Wisconsin, disse-se incompreendida. Afastou-se dos meios de comunicação, passou a viver na pobreza, com a ajuda de uma filha, cientista a trabalhar na Sibéria.
Passou os últimos anos da sua vida numa enfermaria de Richland. Deu a última entrevista o ano passado ao Wisconsin State Journal. Disse dedicar-se à costura e à leitura, em detrimento da televisão.
Quando ao pai, limitou-se a referir: "Ele quebrou a minha vida." "Onde quer que eu vá", disse, "aqui, na Suíça, Índia, em qualquer lado. Austrália. Em qualquer ilha. Eu serei sempre uma prisioneira política do nome do meu pai."