segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"A Infância de Jesus": um livro para ser rezado.



Antevisão do 3º Volume da  Trilogia Jesus de Nazaré
Segundo a informação vinda do Brasil.
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Foi apresentado na terça-feira o esperado terceiro volume da trilogia de Bento XVI sobre “Jesus de Nazaré”.
A obra aborda a infância de Jesus 
e na iminência do Natal, vai ajudar a “repensar o Mistério”.
É o que pensa o presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, 
um dos responsáveis pela apresentação mundial da obra.
O volume foi apresentado à imprensa em nove línguas, 
incluindo português para o Brasil, 
e sai simultaneamente em 50 países, 
com uma tiragem inicial de um milhão de cópias.
Nos próximos meses, será traduzido em 20 línguas e publicado em 72 países.
Na coletiva, nosso país esteve presente com a professora de teologia na PUC do Rio de Janeiro, Maria Clara Bingemer.
Faço uma reflexão muito simples, como leitora, 
ressaltando em primeiro lugar o estilo do livro, que une rigor intelectual, profundidade e erudição com uma espiritualidade, afetividade espiritual muito grandes.
Isto é fundamental.
O livro é mais para ser rezado, meditado, do que estudado...
Embora possa ser estudado também, 
pois o Papa fornece uma vasta bibliografia, 
cita fontes, e tudo.
Creio que este tom de espiritualidade 
é fundamental para servir 
como preparação para o Natal também”.
“Depois, me parece que ele faz reflexões muito importantes sobre a liberdade humana, 
quando comenta sobre a pessoa de Maria, 
como Deus se encarna, pedindo consentimento, 
a liberdade humana, o respeito pela sua criatura... 
isto é muito bonito.
Ele ressalta também a fé das pessoas, quer dizer, 
a fé de Maria, de José... é muito bonita a reflexão sobre José que se vê diante daquela situação, em que sua noiva está grávida e não é dele.
Ele acredita que o que está acontecendo com ela é do Espírito Santo, recebe o menino, lhe dá nome e tudo.
É linda esta parte.
Depois, vai mostrando como na encarnação 
do Verbo o processo de crescimento acontece, 
quer dizer, não é porque Jesus é Deus e filho de Deus 
que está tudo prontinho... ele vai crescendo, e o Papa diz isso.
É muito bonito quando comenta todo o episódio do templo, 
aos 12 anos; ele vai crescendo em graça, em sabedoria, 
em estatura, e tudo....”.
Para o Cardeal Ravasi, “o livro tem um significado especial 
para os católicos por causa do tema da encarnação, 
mas também é válido para todos, já que toca temas como as crianças, a maternidade, a paternidade, 
o massacre dos inocentes, a fuga do Egito”...
“São episódios que enfrentam “temas dramáticos”, que não interessam apenas aos católicos – disse.
O primeiro volume de ‘Jesus de Nazaré’ foi publicado em 2007
e era dedicado ao início da vida pública de Cristo 
(desde o batismo à transfiguração).
A segunda parte foi apresentada em março de 2011, 
e tratava os momentos que precederam a morte de Jesus 
e a sua ressurreição.
Bento XVI começou a escrever a obra no verão de 2003, 
antes de sua eleição como Papa.
O livro, de 176 páginas, tem um prólogo do Papa
e se divide em quatro capítulos e um epílogo.
“Espero que o pequeno livro, não obstante os seus limites, possa ajudar muitas pessoas no seu caminho rumo a e com Jesus” - sublinha Bento XVI.
 Comentário:
Tem causado um certo sururu de mal intencionados 
que não é originalidade lusa mas que já vem  de Espanha…
No último volume de "Jesus de Nazaré", de Bento XVI, 
a propósito do nascimento de Jesus 
e das tradiçõers populares a ele ligadas,
o Papa escreve a seguinte frase:
"Nenhuma representação do presépio prescindirá do boi 
e do jumento" (pg. 62).
Um jornalista português, que não conhece o significado 
do verbo "prescindir", anunciou a quem o quis ouvir que o papa proibia que colocássemos o boi e o burro nos nossos presépios.
E, de repente, esta proibição do papa tornou-se 
o assunto do(s) dia(s) na praça pública, 
muito mais interesante do que a cimeira europeia 
e mesmo do que o desemprego crescente... (JVA)
Um presépio tradicional que não irá prescindir do burro 
e da vaca ( quer dizer que irá continuar a ter no presépio 
os mesmos como tem sido tradicional 
e desde S. Francisco de Assis que introduziu
esta prática e costume).
Até não tem mal de nenhum que se coloca também
camelos,
cabritos,
coelhos 
e até o porquinho de S. Francisco ao qual ( porquinho)
Frei Junípero seu também Santo Confrade
lhe cortou a perna com a faca de cozinha
para fazer um cozinhado para o seu confrade doente
desejoso de “pernil de porco”.
Tendo entregado o proprietário do dito cujo porquinho
“o resto” para a refeição dos irmãos franciscanos.
Grande generosidade a do pastor.
Mas afinal para o Natal é preciso apenas o Deus Menino,
a sua Mãe Maria.
De resto: 
O Pai natal da Coca Cola,
a Popota do continente,
a árvore de Natal,
o pinheirino de natal 
é tudo treta para entreter 
ignorantes e crendices !

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