Tem esta Vila Termal de Caldas de São Jorge
Personalidades típicas,
simples,
singelas e
singulares.
Ex-libris e modelos a apresentar
e sugerir um seguimento
idêntico
caminhar na Vocação de entrega
a Cristo e aos irmãos mais desfavorecidos
chamados à comunidade inclusiva,
mesmo que relegados para periferias
e áreas não previlegiadas
economica, social e até religiosamente.
E a Irmã Elvira desta nossa Terra deixa
impressos nas Terras da
orla Marítima do Estoril estas imagens
tão significativas, exemplare e excelentes!
Nascida nesta pitoresca Vila de Caldas de S.
Jorge
Aos 10 dias do mês de Maio de 1937 e
Baptizada aos quinze dias do mês de Junho de
1937
Na Igreja Matriz de Caldas de São Jorge
Pelo Reverendo Padre José Inácio da Costa e
Silva,
Filha de Rodrigo Alves da Silva
E de Elisa da Fonseca Nadais do lugar da Sé.
Eis como a Agência Ecclesia se refere à
Irmã Elvira no dia 27 de Janeiro de 2014
Em Semana do Consagrado.
Com 76 anos mantêm-se no seu posto
de consagrada há
48 anos na Congregaçao Salesiana no Estoril,
Onde se encontra desde 1966
Numa entrega a Cristo e aos irmão com
A jovialidade e
alegria
dos seus 28 anos juvenis
da altura!
Uma vida no bairro do Fim do Mundo
Irmã Elvira Nadais, salesiana,
trabalha há mais de 40
anos junto dos mais pobres
SN/Agência ECCLESIA
Estoril, Lisboa, 27 jan 2014 (Ecclesia) –
A irmã Elvira Nadais, salesiana de 76 anos trabalha
há mais de 40 anos
no bairro do Fim do Mundo no Estoril
onde desde sempre
acolhe as crianças desfavorecidas, ajuda os idosos
e as famílias
desfavorecidas.
“Desde jovem comecei a sentir uma inclinação grande
para a vida religiosa, tinha o desejo de viver uma vida
de doação aos outros,
ajudar as pessoas, os doentes
e também de ser uma pessoa despojada, imitando
Cristo”,
começa por contar a irmã Elvira Nadais à Agência ECCLESIA.
No seio de uma família com 5 irmãos, o desejo de
Elvira não foi bem recebido: “Disse à minha mãe que queria ser religiosa mas
deu-lhe um ataque de choro e eu mudei de conversa e continuei a trabalhar”.
Pouco depois saiu de casa “sem ninguém saber”
e
rumou até ao Estoril onde ingressou na congregação das salesianas.
Já há alguns anos como salesiana,
a irmã Elvira
atendeu a um pedido de um sacerdote
para que alguém fosse dar catequese ao
bairro do Fim do Mundo,
no Estoril, local onde assim que chegou ficou
“imediatamente encantada”.
“Sentia a ternura de uma criança pobre, às vezes
com
os pés cheio de areia e feridos,
com o cabelo todo desalinhado e cheio de
piolhos,
mal alimentados e mal vestidos mas apesar de tudo para mim era uma
compensação, uma alegria muito grande”, recorda.
E se muita gente pode pensar que trabalhar
com as
pessoas do bairro do Fim do Mundo
“é uma vida de sacrifício” para a irmã
Elvira nunca o foi:
“Tivesse mais tempo, mais horas ainda dava muito
mais de
mim ainda a estas pessoas”.
“Ia correr com eles para os campos, jogava à bola,
em novembro fazíamos o magusto,
tinha um gravador de voz então gravava as
nossas conversas,
as nossas canções para depois ouvirmos
e eles adoravam
porque não estavam habituados a ouvir-se,
não havia tantos computadores como
agora”, relembra a religiosa.
Os meninos do passado são agora adultos que
atualmente
quando se encontram com a irmã Elvira “sorriem
e lembram-se dos
tempos passados”,
mostrando ter “muito respeito e carinho”.
O convívio, os valores e a educação
que a irmã
Elvira Nadais transmitiu às crianças
quando chegou ao bairro do Fim do Mundo
ajudou
a torná-las em adultos “diferentes e com outras maneiras de agir, de
compreender, colaborar e de ter respeito pelas pessoas
e a ter uma irmandade
entre eles, a serem amigos”,
uma estabilidade que muitos dizem não existir
em
mais nenhum bairro problemático da zona.
Aos 76 anos, a irmã Elvira Nadais, que tem no bairro
do Fim do Mundo,
agora remodelado, uma rua com o seu nome, acredita que “fez
o que podia com o impulso de Deus”.
“Estou de consciência tranquila de que fiz quanto
podia por eles
e por todos, felizmente não tenho inimigos nem nunca tive,
procurei sempre cumprir o meu dever,
aliviando o sofrimento de algumas
pessoas e dando alegria”, diz.
“Sou feliz e se voltasse atrás voltava a enveredar
pelos mesmos caminhos aperfeiçoando-os”, conclui a irmã Elvira Nadais,
consagrada salesiana há 48 anos.
Até sexta-feira, o programa ECCLESIA na
Antena 1 (22h45) apresenta histórias de vida de religiosos e religiosas para
assinalar a Semana do
Consagrado 2014, que a Igreja Católica em Portugal está a celebrar.
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1 comentário:
Fez de facto uma obra notável, servindo intensamente e sem pensar em servir-se de nada. O bairro do Fim do Mundo acabou, mas muitos dos que por lá andaram e por ela foram tirados do mais profundo bas-fond jamais a esquecerão. E nós não a devemos esquecer.
José Pinto da Silva
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