Dezasseis pianos convertidos em obras de arte vão estar patentes, entre 19 de Janeiro e 30 de Março, no Museu Convento dos Lóios, em Santa Maria da Feira, anunciou hoje fonte da autarquia local.
Esta iniciativa, que se integra na mostra de arte conceptual «Pianofortissimo», promovida pelo Museu Vostell Malpartida (Espanha) e pela Fundação Mudima (Itália), será a maior exposição em Portugal do movimento artístico Fluxus.
Reconstruídos por dezassete autores reconhecidos internacionalmente - George Brecht, John Cage, Giuseppe Chiari, Philip Corner, Geoffrey Hendricks, Juan Hidalgo, Dick Higgins, Joe Jones, Mauricio Kagel, Milan Knizak, La Monte Young, George Maciunas, Ben Vautier, Walter Marchetti, Ben Patterson, Daniel Spoerri e Wolf Vostell - os dezasseis pianos são um dos expoentes do movimento artístico Fluxus, criado nos anos 60 e que tem como mentor inicial o músico Jonh Cage.
Estas peças misturam diferentes artes e pretendem satirizar a burguesia instalada.
Nos diversos espaços do Museu Convento dos Lóios vão estar patentes, entre outros, pianos transformados em bases de vasos, outros com cimento nas cordas ou forrados a luzes ou ainda convertidos em manjedouras, numa reconstrução artística que recorre a instrumentos do quotidiano.
Por exemplo, será possível apreciar um piano ligado a vários electrodomésticos de uma cozinha, emitindo música de forma original.
O comissário da mostra, Michel Hubert Lépicouché considerou, a propósito desta iniciativa, que «o piano resulta muito mais espectacular num cenário, devido ao seu tamanho, ao seu maciço aspecto de paquiderme de pele lustrosa e às suas robustas patas que lhe conferem o máximo equilíbrio».
«Além disso, acrescenta, a identificação do piano com a grande música ocidental vincula-o ao gosto burguês, que é principal objectivo da crítica dos artistas do movimento Fluxus».
É neste sentido que o piano foi escolhido por estes artistas, como símbolo, «de forma a poderem afirmar os seus próprios valores revolucionários diante da decadência artística que este instrumento representa», frisou Lépicouché.
Paralelamente, o museu vai promover um programa de palestras e momentos musicais.
Esta mostra está integrada na programação cultural da Festa das Fogaceiras, que se celebra a 20 de Janeiro.
Reconstruídos por dezassete autores reconhecidos internacionalmente - George Brecht, John Cage, Giuseppe Chiari, Philip Corner, Geoffrey Hendricks, Juan Hidalgo, Dick Higgins, Joe Jones, Mauricio Kagel, Milan Knizak, La Monte Young, George Maciunas, Ben Vautier, Walter Marchetti, Ben Patterson, Daniel Spoerri e Wolf Vostell - os dezasseis pianos são um dos expoentes do movimento artístico Fluxus, criado nos anos 60 e que tem como mentor inicial o músico Jonh Cage.
Estas peças misturam diferentes artes e pretendem satirizar a burguesia instalada.
Nos diversos espaços do Museu Convento dos Lóios vão estar patentes, entre outros, pianos transformados em bases de vasos, outros com cimento nas cordas ou forrados a luzes ou ainda convertidos em manjedouras, numa reconstrução artística que recorre a instrumentos do quotidiano.
Por exemplo, será possível apreciar um piano ligado a vários electrodomésticos de uma cozinha, emitindo música de forma original.
O comissário da mostra, Michel Hubert Lépicouché considerou, a propósito desta iniciativa, que «o piano resulta muito mais espectacular num cenário, devido ao seu tamanho, ao seu maciço aspecto de paquiderme de pele lustrosa e às suas robustas patas que lhe conferem o máximo equilíbrio».
«Além disso, acrescenta, a identificação do piano com a grande música ocidental vincula-o ao gosto burguês, que é principal objectivo da crítica dos artistas do movimento Fluxus».
É neste sentido que o piano foi escolhido por estes artistas, como símbolo, «de forma a poderem afirmar os seus próprios valores revolucionários diante da decadência artística que este instrumento representa», frisou Lépicouché.
Paralelamente, o museu vai promover um programa de palestras e momentos musicais.
Esta mostra está integrada na programação cultural da Festa das Fogaceiras, que se celebra a 20 de Janeiro.
Diário Digital / Lusa
2 comentários:
É uma exposição que vale a pena ver.
Não é mais uma festa como os nossos festeiros da junta estão habituados a trazer para as caldas.
Eis algumas imagens dos pianos.
http://rapaz-improvisado.blogspot.com/2007/10/visita-exposio-pianofortissimo-uma.html
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