terça-feira, 22 de setembro de 2009

FAZER, OU NÃO, OBRAS…

 

Sempre que aparece uma candidatura que se oponha ao poder estabelecido, surge muito o fatima_oliveira argumento de que quem está sempre fez alguma coisa e que quem pretende a sucessão é inexperiente, é de partido diferente do da Câmara que é quem solta os carcanhóis, que por ser mulher tem mais dificuldade, que por ser jovem tem a dificuldade acrescida.
Não colhe a maior dificuldade por se tratar de mulher. As juízas não as sentem, não as sentem as advogadas, nem as estudantes universitárias, nem as professoras, nem as enfermeiras, porque haveria de sentir mais dificuldades uma Presidente de Junta?
Costuma dizer-se que elogio em causa própria pode ser vitupério, mas mesmo assim não me escuso de invocar, para além da formação académica que tive o privilégio de obter, tenho cultivado o gosto pela leitura de escritos sobre a res politica, sobre a res autárquica e, por força da formação específica, tenho alguma facilidade de pesquisar quase tudo o que existe do conhecimento humano. E, por formação humanística, não tenho dificuldade de contactar com pessoas de qualquer nível e sou muito dada a consensos. Por mim não preciso de apelar à volta de estabilidade, pois me considero a estabilidade personificada.
Que, enquanto autarca, não tenho provas dadas. Claro que não, pois não fui executivo. Mas tenho a meu crédito o não ter feito coisas erradas e tenho-me apercebido do muito que tem sido feito de forma incorrecta e de forma incompleta. Não desdenho algo que tenha sido feito de bem, e, nisso, saberei dar-lhe continuidade. Durante estes dois anos consegui pôr à prova a incapacidade do actual executivo para o diálogo, para a informação sobre a vida da autarquia, nomeadamente sobre as suas contas, sobre a utilização dos meios colocados à disposição da Junta. Quanto, a quem, de que forma e por que meio.
Eu darei explicação de tudo a todo o tempo. A Assembleia de Freguesia merecer-me-á o respeito que a lei lhe atribui.

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