sexta-feira, 25 de junho de 2010

COMISSÃO PARA A DEFESA DO AMBIENTE - CALDAS DE S.JORGE E PIGEIROS

imageA Comissão para a Defesa do Ambiente - Caldas de S. Jorge e Pigeiros é um grupo de
trabalho que tem como objectivo acompanhar toda a temática referente ao aterro sanitário
e lutar contra a possível localização em Caldas de S. Jorge e Pigeiros.
Esta comissão foi criada pela Assembleia de Freguesia de Pigeiros, tendo sido
posteriormente aberta a cidadãos de Caldas de S. Jorge e outras freguesias vizinhas.
Nesta fase, são cerca de dezena e meia de homens e mulheres que, estimando as suas
terras, resolveram fazer-se à estrada.
Este grupo de trabalho está vocacionado apenas para a temática da possível localização do
aterro sanitário em Caldas de S. Jorge e Pigeiros.
A possível localização do aterro sanitário em Caldas de S. Jorge e Pigeiros está a
preocupar e a indignar os habitantes destas freguesias. De facto, não se consegue
entender como foi possível pensar-se neste local como aceitável para este equipamento.
As termas de S. Jorge estão em perigo, sendo o seu futuro negro. Ninguém entende e aceita
usufruir de umas termas com um aterro a "meia dúzia de metros". E outros equipamentos
estão também em perigo, como a zona de lazer da Várzea, os hotéis na zona, entre outros.
A enorme desflorestação proposta (tendo em conta também o PERM), o fim da qualidade das linhas de água existentes, os maus cheiros habituais e indisfarçáveis, a descomunal
circulação de camiões, o abandono do rio Uíma como potencialidade ambiental e turística e
o fim de toda esta zona como área de apoio às termas são também e naturalmente
preocupações de todos os seres pensantes.
Este grupo participou na recolha de assinaturas do abaixo-assinado em Caldas de S. Jorge
e Pigeiros e encetou uma série de reuniões com partes envolvidas neste processo,
destacando-se a que teve com o IDAD, da Universidade de Aveiro, nos finais de Maio, entre
outras iniciativas.
Durante estes dias, esta comissão está a distribuir panfletos para informar a população
da real situação e dos perigos que daí podem resultar.
Comissão vai executar e apoiar outras iniciativas que visem o esclarecimento da população
das duas freguesias bem como de outros interessados nesta questão e a constante pressão
do poder político, e outros, no sentido de se afastar esse equipamento desta zona.
A Comissão Para a Defesa do Ambiente - Caldas de S. Jorge e Pigeiros trabalhará em
conjunto organismos políticos que defendam esta causa, como as Juntas de Freguesia, bem
como com outros organismos, instituições e associações com idênticos propósitos.
O trabalho desta comissão não é contra ninguém, apenas contra o aterro sanitário em
Caldas de S. Jorge e Pigeiros.
A Comissão para a Defesa do Ambiente - Caldas de S. Jorge e Pigeiros
25 de Junho de 2010

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3 comentários:

José Pinto da Silva disse...

Eu quase faria uma aposta dobrado contra singelo em como o PERM não virá a ser levado a cabo, levado, claro, por opiniões de pessoas com quem tenho tido oportunidade de falar a respeito. Disse-me um elemento de uma família com terrenos na zona e que já foi notificada da tomada de posse administrativa desses terrenos, que a Câmara, ao tentar negociar, ofereceu € 1,00 por m2. Inconcebível porque já em 1991 quando se pensou na tal MARVA a tentativa de negociação envolvia valores que iriam desde 300$00 a 600$00 o m2. Agora tente-se saber qual o preço final dos mesmos terrenos depois de infra-estruturados para implantação de unidades. Sem confirmação, mas ouvi falar em algo como o equivalente a 45 CONTOS o m2.
Por outro lado, ouve-se por cá que o maior industrial cá da zona no ramo das sucatas fez recentemente investimento de muito mais do que 500.000 euros e que tem uma unidade moderna ao ponto de precisar de mais 1 000 toneladas de material para tratar e que não há no mercado. Será que vai fechar a que tem para ir para o PERM? Não acredito.

José Pinto da Silva

Anónimo disse...

Acho que o valor oferecido pela camara não é relevante. O problema é a propria sucata. E muito sinceramente,Sr. josé pinto, peço desculpa pelas minhas palavras mas, acho de muito mau tom vir para aqui falar em preços por m2, só pq tem um familiar com terrenos por aqueles lados, todos sabemos que esse não é o verdadeiro problema.

Anónimo disse...

vós de onde é que sóis?

o metro quadrado era caro para
o hospital de Stª Mº da Feira

mas muito barato para a lixeira...

não é preciso tirar
o curso de engenharia
ao fim se semana...
para se perceber o que se passa.


João Petit