Cidadão das Caldas considera que em Portugal funciona a lei do mais poderoso.
É natural das Caldas de S. Jorge, mas emigrou para o Luxemburgo, de forma a conseguir melhor qualidade de vida. Leonel Marques Ferreira não esconde a sua revolta pela "actuação dos serviços da câmara municipal por um processo respeitante a 2008 e que ainda não foi resolvido. Tenho um vizinho que se apoderou de parte de um terreno meu para fazer um aumento em casa dele. Vim à autarquia, de forma a saber se ele estava a agir dentro da lei, se tinha autorização para tal. Informaram-se que teria que apresentar uma queixa e assim fiz. Logo na altura, tive que desembolsar 70 Euros", recorda.
É natural das Caldas de S. Jorge, mas emigrou para o Luxemburgo, de forma a conseguir melhor qualidade de vida. Leonel Marques Ferreira não esconde a sua revolta pela "actuação dos serviços da câmara municipal por um processo respeitante a 2008 e que ainda não foi resolvido. Tenho um vizinho que se apoderou de parte de um terreno meu para fazer um aumento em casa dele. Vim à autarquia, de forma a saber se ele estava a agir dentro da lei, se tinha autorização para tal. Informaram-se que teria que apresentar uma queixa e assim fiz. Logo na altura, tive que desembolsar 70 Euros", recorda.
Nos últimos dois anos, porque o processo deu entrada nos serviços da câmara em Setembro de 2008, "nada foi feito. Simplesmente, a câmara embargou a obra e não foram tomadas mais medidas. Estou fora do país. Quando regressei, em Setembro de 2009, vi que estava tudo igual. Zanguei-me e fiz reclamação no livro amarelo da câmara".Nessa ocasião, passaram-se oito dias. Foi nessa altura que enviei a "cópia para o presidente. Só aí é que notei alguma coisa. Os vereadores e os engenheiros foram ao local. O meu vizinho reconheceu que a obra não estava bem, porque fez um muro no meu terreno. Fez um aumento em cima do que era meu. A verdade é que acabou o prazo e ele não demoliu. Se nada for feito serei eu mesmo a tomar medidas, que não gostaria de tomar", garante.
Os dias passam e a insatisfação acentua-se. "O que me chateia ainda mais é que a câmara deu mais um prazo e continuamos nisto, mas não estou para brincadeiras e estou farto que gozem com a minha cara!" reclama. O referido caldense não tem dúvidas que há muitas diferenças entre Portugal e o Luxemburgo, em relação aos serviços públicos. "Aqui, não têm regras e escondem-se, não assumem as suas responsabilidades, empurram uns para os outros. Gostam é de meter a mão no bolso do contribuinte, mas funcionam mal. No Luxemburgo há regras. O cidadão é atendido e é tratado com todo o respeito. É uma diferença da água para o vinho".
Em Portugal, acrescenta, funciona "a lei do mais forte, do mais poderoso, porque este senhor é o mesmo que tem a Fabruima a apodrecer na zona das Termas de S. Jorge e ninguém faz absolutamente nada! Os vidros estão a cair, sujeitos a ferirem alguém com gravidade, é revoltante!", assume.Este cidadão promete voltar à reunião camarária depois das férias de verão, se "tudo continuar como está. Já é tempo demais à espera", menciona.
In correio da feira online
6 comentários:
Se é como diz há que fazer alguma coisa!
Agir e
Negociar!
Quanto à Fabruima
È um NOJO!
O inverso do ILHA!
Demolir,arrasar,limpar!
Estacionamento temporário!
ATM
É lamentável que situações como esta seja a regra e não a excepção em Portugal.
Contudo, temos que ter esperança que se sucedam cada vez menos. À uns anos atrás era bem pior.
Não existe comparação possível entre os referidos serviços portugueses e os dos da maioria dos restantes países europeus. É que não existe mesmo.
Infelizmente, em Portugal havendo dinheiro tudo, mas tudo sem excepção se resolve, basta ver os telejornais e restantes media.
anda tudo vendido!!!
TENS MUITA RAZÃO. AFINAL QUE QUEREM ESSES BANDIDOS, SERÁ QUE PENSAM QUE SÃO ETERNOS PORQUE TÊM MUITOS BENS TAMBÉM VÃO COMO NÓS....
E ALGUNA JÁ ANDAM AÍ A BATER COM A (CABEÇA NA PAREDE DE TANTOS REMORSOS). ATÉ NEM CONSEGUEM OLHAR A DIREITO...
ah!
assim sim...
isto
é que é o nosso portugal...zito
OU NÃO É?
Quanto á Fabruima o snr. Presidente da Junta prometeu tapar a frente com outodors de publicidade,mas prometer fazer coisas nas propriedades dos outros é uma utopia.
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