terça-feira, 8 de junho de 2010

"Os serviços públicos escondem-se e não têm regras"

Cidadão das Caldas considera que em Portugal funciona a lei do mais poderoso.


É natural das Caldas de S. Jorge, mas emigrou para o Luxemburgo, de forma a conseguir melhor qualidade de vida. Leonel Marques Ferreira não esconde a sua revolta pela "actuação dos serviços da câmara municipal por um processo respeitante a 2008 e que ainda não foi resolvido. Tenho um vizinho que se apoderou de parte de um terreno meu para fazer um aumento em casa dele. Vim à autarquia, de forma a saber se ele estava a agir dentro da lei, se tinha autorização para tal. Informaram-se que teria que apresentar uma queixa e assim fiz. Logo na altura, tive que desembolsar 70 Euros", recorda.
Nos últimos dois anos, porque o processo deu entrada nos serviços da câmara em Setembro de 2008, "nada foi feito. Simplesmente, a câmara embargou a obra e não foram tomadas mais medidas. Estou fora do país. Quando regressei, em Setembro de 2009, vi que estava tudo igual. Zanguei-me e fiz reclamação no livro amarelo da câmara".Nessa ocasião, passaram-se oito dias. Foi nessa altura que enviei a "cópia para o presidente. Só aí é que notei alguma coisa. Os vereadores e os engenheiros foram ao local. O meu vizinho reconheceu que a obra não estava bem, porque fez um muro no meu terreno. Fez um aumento em cima do que era meu. A verdade é que acabou o prazo e ele não demoliu. Se nada for feito serei eu mesmo a tomar medidas, que não gostaria de tomar", garante.
Os dias passam e a insatisfação acentua-se. "O que me chateia ainda mais é que a câmara deu mais um prazo e continuamos nisto, mas não estou para brincadeiras e estou farto que gozem com a minha cara!" reclama. O referido caldense não tem dúvidas que há muitas diferenças entre Portugal e o Luxemburgo, em relação aos serviços públicos. "Aqui, não têm regras e escondem-se, não assumem as suas responsabilidades, empurram uns para os outros. Gostam é de meter a mão no bolso do contribuinte, mas funcionam mal. No Luxemburgo há regras. O cidadão é atendido e é tratado com todo o respeito. É uma diferença da água para o vinho".
Em Portugal, acrescenta, funciona "a lei do mais forte, do mais poderoso, porque este senhor é o mesmo que tem a Fabruima a apodrecer na zona das Termas de S. Jorge e ninguém faz absolutamente nada! Os vidros estão a cair, sujeitos a ferirem alguém com gravidade, é revoltante!", assume.Este cidadão promete voltar à reunião camarária depois das férias de verão, se "tudo continuar como está. Já é tempo demais à espera", menciona.
In correio da feira online

6 comentários:

Anónimo disse...

Se é como diz há que fazer alguma coisa!
Agir e
Negociar!
Quanto à Fabruima
È um NOJO!
O inverso do ILHA!
Demolir,arrasar,limpar!
Estacionamento temporário!
ATM

Anónimo disse...

É lamentável que situações como esta seja a regra e não a excepção em Portugal.
Contudo, temos que ter esperança que se sucedam cada vez menos. À uns anos atrás era bem pior.
Não existe comparação possível entre os referidos serviços portugueses e os dos da maioria dos restantes países europeus. É que não existe mesmo.
Infelizmente, em Portugal havendo dinheiro tudo, mas tudo sem excepção se resolve, basta ver os telejornais e restantes media.

Anónimo disse...

anda tudo vendido!!!

Anónimo disse...

TENS MUITA RAZÃO. AFINAL QUE QUEREM ESSES BANDIDOS, SERÁ QUE PENSAM QUE SÃO ETERNOS PORQUE TÊM MUITOS BENS TAMBÉM VÃO COMO NÓS....
E ALGUNA JÁ ANDAM AÍ A BATER COM A (CABEÇA NA PAREDE DE TANTOS REMORSOS). ATÉ NEM CONSEGUEM OLHAR A DIREITO...

Anónimo disse...

ah!

assim sim...

isto

é que é o nosso portugal...zito

OU NÃO É?

Anónimo disse...

Quanto á Fabruima o snr. Presidente da Junta prometeu tapar a frente com outodors de publicidade,mas prometer fazer coisas nas propriedades dos outros é uma utopia.