sábado, 3 de julho de 2010

Continuação: Sabia.. da Pequena Junqueira!!!

Continuação:
Sabia que em 24 de Agosto de 1869 foi publicada a lei da confiscação dos passais?
Sabia que em 1885 foi cumprida a lei da confiscação nos passais de São Jorge?
Sabia que por lei o passal de São Jorge tem 40.000 metros quadrados?
Sabia que o Lameiro da Negrinha - Campo do Lameiro (Lameiro da Negrinha) foi compulsivamente vendido 14 de Outubro de 1885?
Sabia que o dito terreno do Dr. Raul é a Junqueira Pequena!
Sabia que as Medidas da Junqueira:
De Norte a Sul 270 varas (1 vara = 11 dm = 1,10 m; 270xl,10 m = 297 m);
comprimento do nascente para poente 300 varas ou seja 330 m;
da parte do norte do nascente para poente ao través tem 100 varas = 110 metros
e que a sua posse usurpada foi ganha em tribunal pelo Abade Inácio António em Porto 31 de Agosto de 1802?
Sabia que o Campo do Lameiro
(Lameiro da Negrinha)
14 de Outubro de 1885
Carta de venda de uma terra lavradia
e mato chamada Campo do Lameiro que arrematou José António dos Santos.
Tudo como se declara
Dom Luís, por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves. Faço saber que esta carta de pura e irrevogável venda virem que procedendo as diligências, anúncios e solenidades da Lei e estilo, arrematou em hasta pública no Governo Civil do Distrito de Aveiro no dia 14 de Outubro de 1835, José António dos Santos,
(da Sé de S. Jorge, residente no Porto), pela quantia de quinhentos mil reis, na conformidade da Lei de vinte e oito de Agosto de 1869, a seguinte propriedade que pertencia ao Pároco da freguesia de São Jorge e sob o número dez foi posta à venda na lista cinco mil novecentos e vinte e quatro, a saber Concelho da Feira – Uma propriedade de terra lavradia, chamada Campo do Lameiro ( Lameiro da Negrinha), próxima das Caldas, com água de rega e merugem da preza , sita no funda da Mata do Passal e assim chamada; confina ( no lugar da Sé S. Jorge) marcos, poente
( linha de texto incompreensível…). António Moreira Alves Ribeiro do nascente com o Campo da Negrinha, (do norte) do mesmo passal, divida por…. e do sul com o rio e o tanque das Caldas. E tendo o arrematante satisfeito no cofre central do distrito no dia 26 de Outubro de 1835 o preço da arrematação em metal e em 24 na recebedoria do indicado concelho a quantia de quarenta e cinco mil e quatrocentos e dez reis de contribuição do registo, seis por cento adicionais e sello como consta dos respectivos recibos. Hei por bem transmitir-lhe por irrevogável e pura venda toda a posse e domínio que na referida propriedade tinha o dito pároco para que o arrematante, seus herdeiros sucessores a governem, possuam, desfrutem como própria. Pelo que mando a todos os ministros, justiças e mais pessoas a quem conhecimento desta carta haja de pertencer que sendo por mim assinada de chancela e referendada também de chancela, pelo ministro e secretário do Distrito e regedores da freguesia na conformidade do decreto de 25 de Novembro de 1853 e competentemente selada e registada nos livros respectivos a cumpram, guardem e façam inteiramente cumprir e guardar sem dúvida ou embargo algum e que o administrador do concelho da Feira sendo-lhe esta apresentada depois de exarada a verba de ficarem anotadas na repartição de fazenda do distrito assentos relativos à dita propriedade faço dar posse dele ao arrematante de que se lavrará autos para todo o tempo constar a referida venda.
Lida a vinte e oito de Novembro de mil e oitocentos e cinco.
M Reis
Carta de venda de uma terra lavradia e mato chamada Campo do Lameiro
(o número dez )que arrematou José António dos Santos.
Tudo como se declara
Nota:
Terreno de implantação da Termas
Esta área sofreu da usurpação dos bens à Igreja de São Jorge na época do Liberalismo.
Carta de venda de uma terra lavradia e mato chamada Campo da Negrinha que arrematou José António dos Santos.
Tudo como se declara
Campo da Negrinha
14 / 10 / 1885
Dom Luís, por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves. Faço saber que esta carta de pura e irrevogável venda virem que procedendo as diligências, anúncios e solenidades da Lei e estilo, arrematou em hasta pública no Governo Civil do Distrito de Aveiro no dia 14 de Outubro de 1885, José António dos Santos, pela quantia de trezentos e cinquenta e um mil reis, na conformidade da Lei de vinte e oito de Agosto de 1869, a seguinte propriedade que pertencia ao Pároco da freguesia de São Jorge e sob o número onze foi posta à venda na lista cinco mil novecentos e vinte e quatro, a saber Concelho da Feira – Uma propriedade de terra lavradia e mato, chamada o Campo da Negrinha, com água de rega da preza da Mata, confina do nascente com o largo da Sé, do poente com a propriedade d o Lameiro, do norte com terra lavradia de Ana Maria, viúva e do sul com o caminho das Caldas. E tendo o arrematante satisfeito no cofre central do Distrito no dia 26 de Outubro o preço da arrematação em metal e em 24 na recebedoria do indicado concelho a quantia de trinta e um e mil e oitocentos e trinta e oito reis de contribuição do registo, seis por cento adicionais e sello como consta dos respectivos recibos. Hei por bem transmitir-lhe por irrevogável e pura venda toda a posse e domínio que na referida propriedade tinha o dito pároco para que o arrematante, seus herdeiros sucessores a governem, possuam desfrutem com própria. Pelo que mando a todos os ministros, justiças e mais pessoas a quem conhecimento desta carta haja de pertencer que sendo por mim assinada de chancela e referendada também de chancela, pelo ministro e secretário de estado de negócios a fazenda na conformidade do decreto de 25 de Novembro de 1853 e competentemente sellada e registada nos livros respectivos a cumpram, guardem e façam inteiramente cumprir e guardar sem dúvida ou embargo algum e que o administrador do concelho da Feira sendo-lhe esta apresentada depois de exarada a verba de ficarem anotadas na repartição de fazenda do distrito assentos relativos à dita propriedade faço dar posse dela ao arrematante de que se lavrará autos para todo o tempo constar a referida venda. Lida a vinte e oito de Novembro de mil e oitocentos e cinco.
M Reis
Carta de venda de uma terra lavradia e mato chamada Campo da Negrinha (número onze ) que arrematou José António dos Santos.
Tudo como se declara
Nota:
Terreno de implantação da Termas
Esta área também sofreu da usurpação dos bens à Igreja de São Jorge na época do Liberalismo.
O comprador - arrematante de nome José António dos Santos da Sé
( este o comprador ) casou com Leopoldina dos Santos 1875, do Porto e teve como filho o Dr. Arnaldo Santos, era filho de António José dos Santos da Sé e Maria Rosa de Lobão com quem casou em 1840,
António José dos Santos era filho do casamento em 1797 de António José de Souto Redondo e de Teresa Maria da Sé.
Resumo de uma sentença referente da pertença
da Junqueira à Igreja de S. Jorge.
De uma questão e julgamento entre o Abade Inácio António da Cunha contra os réus João Lopes Guimarães e sua mulher Gertrudes Maria de São José.
Ano de 1802.
Autor: Inácio António da Cunha de S. Jorge.
Abade da Igreja.
Réus: José Lopes Guimarães e mulher Gertrudes Maria de São José.
Libelo de raiz de um terreno:
Confrontações: Nascente – Pedaço de monte da Igreja de Pigeiros.
Poente - com o caminho que vem de Arcozelo para a Igreja.
Norte - Com um monte e um souto da mesma Igreja.
Do sul - com o monte maninho dos moradores do lugar da Sé.
Assunto:
De monte contíguo à Igreja
Souto Valinho e pedaço nascente
Medidas: De Norte a Sul 270 varas (1 vara = 11 dm = 1,10 m; 270xl,10 m = 297 m); comprimento do nascente para poente 300 varas ou seja 330 m; da parte do norte do nascente para poente ao través tem 100 varas = 110 metros;
Os réus saíram condenados no tribunal da Relação do Porto, depois de ter transitado da comarca da Feira para essa mesma relação.
Sentença final a favor da entrega do terreno e passal à Igreja de S. Jorge.
Os réus "larguem ao autor e sua Igreja a posse do prédio de que se trata com os seus rendimentos. ".
Pagariam 6. 965 reis no prazo de vinte e quatro horas.
O abade pagará 2.400 reis.
Porto 31 de Agosto de 1802
Largura. 297 metros,
Comprimento. 330 metros,
De través 110 metros
Nota:
Esta área sofreu também da usurpação dos bens à Igreja de São Jorge na época do Liberalismo e Anticlericalismo primário em Revolução Francesa requentada.
Sabia que o Campo da Bola nem tem qualquer destaque jurídico
e que tudo o que o Reverendo P. Domingos fez ficou sem efeito por parte de entidade canónica e o mesmo arrastou a saída precipitada e rocambolesca deste freguesia.
Bem como não existe destaques para a Sede da Junta, Posto Médico etc.
Sabia que o actual Pároco Beneficiário da Área desmarca-se de tudo o que passou
e declina para a Cúria Diocesana ulteriores diligências.
Sabia que o actual Pároco e Paróquia desconhece qualquer negociata e ajuda “ ajustada para enganar palermas” por parte do Campo da Bola?
E tudo lhe é alheio.

12 comentários:

Anónimo disse...

Pelos vistos o Dr. Raul não sabe o que tem, onde o tem e quais as suas confrontações, limites, área e artigo de registo se é que o tem.

Anónimo disse...

Força Sr. Abade, vamos lutar contra este roubo. Não haverá festa de s. jorge, ENQUANTO A JUNTA DE FREGUESIA NÃO CORREGIR AS CAGADAS QUE FAZ.

Anónimo disse...

Muito bem Sr.Atm.

José Pinto da Silva disse...

Disse há dias e reitero que as titularidades fundiárias de há séculos poderão interessar aos historiadores. De todo o modo, quem me dirá se, nos anos de 1600 ou 1700 e mesmo 1800 aquilo tudo não pertenceria a uma qualquer desgraçado que foi levado para o patíbulo pela Inquisição. A Inquisição roubou tanto, tanto, tanto e sacrificou tantos que ... tudo é possível.
Quanto ao lote da Sede da Junta e terreno do Parque Desportivo, os intervenientes nos processos estão vivos e, se a memória ajuda, as autoridades diocesanas deram o aval aos processos. Perguntar a quem interveio directamente.

José Pinto da Silva

Anónimo disse...

Nunca pensei que o senhor Pinto da Silva sabia tanto de Inquisição, mas quanto ao que eu conheço dele é mais uma trapassa ou mentira das suas para enganar parvos e anticlericais.

Anónimo disse...

O Pinto sabe de muita coisa inclusive muito de inquisição. Já ninmguem tem pachorra para o aturar.Cala-se ó homem que faz muito mal à freguesia.

Anónimo disse...

O PINTO PARA CHEGAR AOS CALCANHARES DO ATM TEM DE ANDAR MUITO.
ATM FAZ BEM Á TERRA.
PINTO É O MAIOR EMPECILHO DE S. JORGE DESDE O 25 DE ABRIL- APREGOA A DEMOCRACIA MAS TEM TODO O JEITO DE PEQUENO DITADOR

Anónimo disse...

ATM diz:
Tem muito gosto que o Campo da Bola sirva para a prática do Desporto.
Acha que o Parque Desportivo está subaproveitado:
Moído o morro fronteiro ao Campo da Bola dava para uma Piscina coberta.
Para um Poli-desportivo,
Sede de colectividades
e Restaurante Panorâmico.
Universidade de KATEEWNADO. etc.
Quanto à Sede de Junta e Unidade de Saúde acha que ambas merecem melhores instalações.
Haja imaginação.
Desde que o ATM se encontra na Vila Termal nunca se opôs ao funcionamento da várias instalações acima referidas.
Se bem que confessa que o que foi prometido nunca foi cumprido em apontamentos paroquiais inconsequentes.
E considera que o que foi dito e escrito foi para gozar com a cara do antecessor e a que o actual não liga nenhum!
O Abade de Argoncilhe comprou vasta área e nela incluiu o Campo da Bola dos Dragões de Argoncilhe que praticam desporto no Campo da Bola DO CENTRO PAROQUIAL E SOCIAL.
Em Argoncilhe foi dispensado pelo Pároco
nas Caldas tentaram encabar o desgraçado presbítero ancião recambolescamente retirado.
Ao ATM não enganam!

José Pinto da Silva disse...

Poderei concordar que o espaço do Parque Desportivo poderia ter mais aproveitamento, de resto no espaço a poente já de muito coisa se falou, embora, ao que creio, não em desfazer aquele morro. E, naquele espaço, por muito aproveitado não caberia tanta "universidade". Tudo bem.
Agora dizer que os documentos assinados e as negociações com o pároco de então foram para gozar com a cara dele, acho violento. Me parece que quem negociou não ninguém dos que, a certa altura, lhe colocaram uma faca e um alguidar à porta. Mas as pessoas então envolvidas ainda por cá andam e podem atestar o que acharem bem.

Anónimo disse...

Atestar não vale a pena pois remam contra o tempo,penso eu.
O que o ATM tem toda a razão porque andaram todos a dormir e gozar com o Pároco actual.

Anónimo disse...

Atestar não vale a pena pois remam contra o tempo,penso eu.
O que o ATM tem toda a razão porque andaram todos a dormir e gozar com o Pároco actual.

Anónimo disse...

Atestar não vale a pena pois remam contra o tempo,penso eu.
O que o ATM tem toda a razão porque andaram todos a dormir e gozar com o Pároco actual.