segunda-feira, 5 de julho de 2010

DIVAGAÇÕES E CONGRATULAÇÕES….

Não estou certo de que a minha opinião possa ser relevante para as questões que pretendo abordar neste post, queria no entanto começar por dizer que me congratulei com o post da congratulação.

Por outro lado, já não me congratulei com o post, que foi postado a seguir ao post da congratulação e que também é, lá no fundo, um post de congratulação só que neste caso de congratulação para com o Abade Resende.

Não quer isto dizer meus caros, que o sr. Abade não mereça ser congratulado, bem pelo contrário, sou de opinião que devemos congratular todos quantos sem o propósito de serem congratulados, apresentam obras susceptíveis de merecerem as nossas maiores congratulações.

A questão que fez com que não me tivesse congratulado com o post em questão, deve-se unicamente ao facto de que esse post que congratula o sr. Abade Resende tem de comprimento aproximadamente 1,20 m, sendo que apenas 37 cm do post, mais coisa menos coisa, é que traduzem as tais merecidas loas ao congratulado e no que respeita aos restantes 82cm são de desnecessária ( porque descontextualizada ) congratulação à fauna e à flora que por lá aparece apensa.

Certo é meus caros, que por ter sido de propósito ou por não ter sido de propósito, o post de congratulação ao sr Abade Resende, acaba por remeter para o esquecimento rápido o tal outro post de congratulação com o qual me congratulei e que está na génese deste meu post, que é em última análise, um post de análise ao post da congratulação.

Dito isto,

1 - A Iniciativa do PSD em submeter a apreciação da Assembleia um do voto de congratulação, é politicamente correcta. Apesar de desnecessária sob o ponto de vista do conteúdo, na medida em que não produz nenhum efeito prático que seja enriquecedor da causa, quer dizer, não trouxe nem acrescentou nada de novo a não ser uma - submissa (?) – ( e neste ponto sou capaz de estar de acordo com o autor do post ), uma submissa, dizia eu, manifestação pública de reconhecimento para com uma obra que, segundo palavras do exmo presidente da Câmara. “…tem uma história”.

Permitam-me neste ponto uma achega, mas é que de facto não consigo vislumbrar aqui nas Caldas nenhuma obra recente que não tenha produzido por arrasto, uma história. E não me refiro aquelas histórias tipo novela mexicana que pendem em dado momento do enredo para o melodrama .Não. O facto é que a verdadeira história do ilha, ainda mal começou a ser contada e o drama, ( que não é melo) parece ter sido escrito no pressuposto de que houve areias na engrenagem, quando na realidade e apesar de isto ser mais difícil de o admitir, é a própria engrenagem que vem funcionando à base de areia. À tempo de mais.

Em todo o caso, o “ZIP ZIP REST CAFFE” , merece todos os elogios que lhe são dirigidos e a freguesia, no que respeita à requalificação do espaço, sai claramente a ganhar com este empreendimento. Não surpreende portanto a orientação de voto dos presentes na Assembleia de Freguesia.

E só porque estamos a analisar o post da congratulação, permitam-me que acrescente que não faz sentido nenhum enunciar um compromisso para com o desenvolvimento do turismo no concelho e ao mesmo tempo apregoar alto e bom som, os duvidosos benefícios que um parque de sucatas, pode trazer ao concelho. O único factor de interesse turístico que o PERM poderia potenciar, seria eventualmente uma mostra de arte contemporânea, sob o sugestivo mote “ the urban crash car”, ou então proporcionar em alternativa um ciclo de palestras a ocorrerem ali na recta de Pigeiros, subordinado ao recentemente comentado tema “o salpico do petróleo” tendo José Vaz e Pinto da Silva, como principais oradores.(com o devido respeito)

Uma breve nota sobre o Calvário, porque o post já vai longo.

Compreende-se a indignação do Padre Machado. Eu sou solidário com a sua pretensão e por isso mesmo não me atrevo sequer a questionar a forma como exprime a sua indignação.

É certo que a lei deve prevalecer, no entanto não me parece nada errado que o nosso padre se bata por um Calvário que dignifique e engrandeça a freguesia.

Tem sabido, noutras ocasiões igualmente polémicas que assolaram a freguesia, como foi o caso da BRISA, intervir no sentido de acautelar os interesses de todos nós.

É óbvio que nas questões de forma, é aos autarcas que cabe encontrar uma solução rápida e eficaz para o problema. E se o PS vem sendo acusado de ser nesta matéria, parte do problema, pela suposta influência que exerce sobre o “Lauzinho”, não sei se legitima ou ilegitimamente, eis que é chegado o momento de se assumir como parte “determinante” da solução. Os superiores interesses da freguesia, assim o exigem.

Ou como diria S.jorge se fosse vivo - …” que P….de freguesia”

Até já

bettencourt

7 comentários:

Anónimo disse...

que P….residente de freguesia temos nós. e isso não é Sr. pettencort, os gajos já levam a frase pra maldade....

Anónimo disse...

isto não é a maça podre do João Moutinho!!!!!
São cruzes que a gente tem que suportar....

Anónimo disse...

Se fosse vivo, o S. Jorge seria com certeza mais bem educado. É escusado projectar as suas frustrações em quem tem pouco a ver com o assunto. Se fosse vivo, esse Jorge teria com certeza mais interesse por outras questões (assistência social,apoio aos mais pobres e marginalizados... lembre-se da lenda do dividir da capa...)do que pela posição das cruzes, mais à esquerda ou mais à direita.
De resto, compreendo que o dono de um terreno não goste que mexam nele se (sublinho o "se", porque há dúvidas e muitas) não deu autorização para o efeito. Mas, por outro lado: 1. ele será, dando algum uso ao terreno, obrigado a ceder aqueles metros de terreno para passeio (que ironia seria vê-lo a construir passeio depois de negar à freguesia uma obra que ela tanto pretende); 2. deveria sentir-se agradecido precisamente porque a freguesia assume a despesa dessa obra (passeio em frente ao seu terreno).
Como sempre, são questões políticas a mandar... e, mais uma vez, perdemos todos. É pena. Mas a culpa não é do executivo, é de todos aqueles que não trabalhando, não deixam trabalhar.

Anónimo disse...

Ele tem de dar 3 metros para passeio, seu fosse a junta ou a câmara exigia-lhe 3 metros de passeio e uma bolsa de estacionamento de camiões a todo o comprido do terreno e um século sem obras proibidas.

Anónimo disse...

O Santo S. Jorge é Santo e de certeza que não se metia com gentinha que dá o dito por não dito.
O Santo é sincero senão não era Santo.
O problema aqui são anguns "santinhos".

Anónimo disse...

como diz o octavio machado sobre o caso joão montinho de massa, quem perde no fundo e a instituição "sporting".
no caso do calvário quem perde é Caldas de S. Jorge porque o proprietário do terreno esta-se "cagando" para a freguesia.

Anónimo disse...

QUANTO MAIS DR. MAIS GANANCIOSO....
VÁ PRO CALVÁRIO DAR CONSULTAS.....
DOUTORZECO RAULECO