segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cruzeiros da polémica transferidos para o domínio público

O “caso” do Calvário das Caldas de S. Jorge irá resolver-se com a colocação dos três cruzeiros da polémica na guia da rua da Junqueira, em pleno domínio “público”, como refere José Martins, o presidente da Junta de Freguesia, após confirmar que a autarquia foi condenada em tribunal por ocupar uma parcela de terreno pertencente a Raul Ferreira da Silva.
O caso remonta a 2003, quando foi elaborado o projecto para o Calvário – a obra iniciar-se-ia em 2008 -, que incluía o alargamento daquela artéria. O ponto da discórdia entre a autarquia e Ferreira da Silva prendia-se com o estatuto do bocado de terra que tem os três cruzeiros. A Junta diz que o terreno foi doado, no âmbito da autorização para a intervenção na rua. O proprietário, concordando que colaborou naquele melhoramento, nega peremptoriamente que tenha doado aquela parte. O autarca reconhece, no entanto, que não há documento que sustente a pretensão autárquica.
Segundo a decisão judicial, a Junta de Freguesia das Caldas de S. Jorge terá de desocupar a parcela até ao próximo sábado. José Martins adianta que vai transferir os cruzeiros para a guia, mantendo-os com “vista” bem próxima para o terreno de Raul Silva, mas não revela quando o fará.
“Aquilo era um caminho e, agora, é uma estrada. Cedi terreno, mas não cedi o terreno todo” - sublinha Ferreira da Silva. Realça ter herdado o imóvel de seu pai e afirma a vontade de o deixar para os seus filhos. E, visivelmente agastado com a Junta, nega qualquer hipótese de conciliação.
José Martins, por seu lado, considera que o alargamento da rua da Junqueira, no qual colaborou o proprietário, recorde-se, implicava a cedência do terreno. E, sempre reconhecendo não ter base documental para a pretensão de propriedade, revela, contudo, que no início do seu mandato como presidente, após as intercalares de 2007, recebeu de Silva a confirmação da dádiva: “disse-me, de caras, que doou”. Na sua opinião, o médico “embirrou com os cruzeiros”, tendo, ainda, acrescentado que o advogado do mesmo lhe terá dito que, retirados os tais, “talvez se conseguisse um acordo”.
O “TF” falou, também, com Carlos Paiva, durante muito tempo, e até 2005, secretário da autarquia local. Paiva, também assumindo que não existe um documento a comprovar a doação, confirma contactos nesse sentido mantidos com Raul Ferreira da Silva. “Verbalmente, chegou a dizer que cedia aquele terreno” - testemunha.
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12 comentários:

Anónimo disse...

Os três cruzeiros inacabados ficam no mesmo sítio. É esta a vontade do Povo.O passeio deve ter de largura os 3 metros legais.Se os outros confrontantes doaram porque há-de este senhor ser excepção?

Anónimo disse...

Os três cruzeiros inacabados ficam no mesmo sítio. É esta a vontade do Povo.O passeio deve ter de largura os 3 metros legais.Se os outros confrontantes doaram porque há-de este senhor ser excepção?

Anónimo disse...

ACHO VEM VÊ-SE LOGO QUE É ATEU

Anónimo disse...

Ah pois é. E acha-se carapau de corrida.

Anónimo disse...

Ah pois é. E acha-se carapau de corrida.

Anónimo disse...

Ah pois é. E acha-se carapau de corrida.

Anónimo disse...

A GENTE PESCA ESSE CARAPAU,ANTES QUE ELE COMA O ISCO E C. NO ANZOL.
E DEPOIS ELE CORRE PARA O "tacho".

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Sou da opinião que o cruzeiro deve se manter tal como estava no projecto. O dono do terreno deve ver o aspecto positivo, ou seja irá ver o terreno a ser valorizado e a via publica neste local como uma mais valia para a Freguesia.

Anónimo disse...

A Junta de freguesia e a Câmara no caso de o renitente não deixar estar as cruzes deve retirar-lhe toda a frente de acesso à Rua da Junqueira e lacrar a área.

Anónimo disse...

Ah!
Voltem a colocar a mensagem censurada!
Era tão gira.

Anónimo disse...

NUM LHE CAIR UMA CRUZ PESADA EM CIMA DA TESTA DELE....