quinta-feira, 11 de março de 2010
ABAIXO ASSINADO já circula em Caldas de S. Jorge
ABAIXO ASSINADO
"Nós, abaixo assinados, no âmbito do período de consulta pública relativa ao Relatório Preliminar do procedimento de “selecção do local para a Instalação do novo aterro do sistema multimunicipal de Suldouro”, apresentado pelo IDAD, da Universidade de Aveiro, manifestamos a TOTAL OPOSIÇÃO E REPROVAÇÃO quanto à eventual localização da referida Infra-Estrutura em Caldas de S. Jorge/Pigeiros.
Assim, atendendo a que:
1. Temos o dever de contribuir para ordenar e promover o ordenamento do território, tendo em vista uma correcta localização das actividades, um equilibrado desenvolvimento sócio-económico e a valorização da paisagem, salvaguardando a estabilidade ecológica, a qualidade ambiental das povoações e da vida urbana;
2. As TERMAS de Caldas de S. Jorge se encontram a uma distância de 1800 metros de uma das áreas identificadas pelo estudo, ficando por isso extremamente vulneráveis a potenciais riscos de contaminação das suas águas bem como degradação das condições naturais da sua área envolvente;
3. O local identificado se caracteriza pela proximidade e influência do RIO UÍMA e adjacente à importante área de lazer de Pigeiros;
4. Existem zonas habitacionais próximas do local, sendo certo o impacto negativo que tal infra-estrutura causaria à POPULAÇÃO residente nas duas freguesias;
Os Abaixo Assinados, pelos motivos acima expostos, vêm por este meio exigir a ANULAÇÃO IMEDIATA DA POSSIBILIDADE DE INSTALAÇÃO DO ATERRO SANITÁRIO NAS FREGUESIAS DE CALDAS DE S. JORGE E PIGEIROS".
quarta-feira, 10 de março de 2010
Hoje Assembleia de Freguesia Extraordinária…
terça-feira, 9 de março de 2010
Canedo, S. Jorge e Pigeiros preparam-se para lutar contra aterro
Canedo, Caldas de S. Jorge e Pigeiros arregaçam as mangas para resistir à eventual instalação de um aterro sanitário. Se para Canedo, a luta era tida como quase certa e até estava formada uma comissão de acompanhamento envolvendo todas as forças políticas da Assembleia de Freguesia e representantes do movimento cívico, para Caldas de S. Jorge e Pigeiros a notícia de que as duas localidades entravam nas contas da localização do aterro foi uma completa surpresa. A surpresa mistura-se com o sentimento de “revolta” entre os autarcas locais. Em Canedo, caso a decisão venha a ser Sobreda, promete-se “abrir muitos telejornais”, “muito barulho” e tirar da gaveta as tarjas contra a instalação do aterro que foram retiradas pouco depois da campanha eleitoral autárquica. Em Caldas de S. Jorge e Pigeiros, fala-se também em lutar por todos os meios.
Leia mais na edição impressa do "Terras da Feira"
"Adesão à Lipor é a melhor solução"
Convicção manifestada por Alcides Branco
Para o PS-Feira o concelho "não pode ser um depósito de lixo de Gaia".
(…)"O povo de Canedo sabe a nossa posição, mas ficamos surpreendidos com a sugestão de Pigeiros/Caldas de S. Jorge. Existem linhas de água próximas, o Parque de Lazer, as Termas de S. Jorge, unidades hoteleiras, como tal não faz sentido colocar-se o aterro naquele local, que deveria, isso sim, ser potenciado pela riqueza natural que tem, para fins turísticos", completa o líder da estrutura concelhia da Feira do maior partido da oposição.(…)
In Correio da Feira..segunda-feira, 8 de março de 2010
PS Caldas vai a eleições
"Na próxima sexta-feira, dia 12 de Março, os militantes do Partido Socialista irão votar para os órgãos da Comissão Política Concelhia de Santa Maria da Feira, Secretariado das secções e Assembleia Geral de Militantes. Para a Concelhia de Santa Maria da Feira apresentaram-se duas listas candidatas, lideradas por Alcides Branco e Rui Ferreira, respectivamente.
Para o Secretariado da Secção de Caldas de S. Jorge haverá apenas uma lista candidata liderada por Fátima Oliveira, composta pelos seguintes elementos:
1. Maria de Fátima Bastos Oliveira
2. José Marques Pinto da Silva
3. Elísio Cardoso Silva
4. Maria Margarida Pinto da Silva
5. Telmo André Santos Gomes
Suplentes
1. Manuel Fernandes da Costa
2. Helder Fernando Pinto da Silva
3. Maria Rosa Amorim
Para a Assembleia Geral de Militantes, apresenta-se a seguinte lista de candidatos:
Presidente - Alcino Magalhães Oliveira
1º secretário - Américo Oliveira Tavare
2º secretário - Lúcia Pinto Canedo
Suplentes
1. Manuel Jorge Ferreira Pinto
2. Ramiro Baptista Magalhães
O acto eleitoral realizar-se-á no dia 12 de Março na Pensão de S. Jorge entre as 18h e as 23h".
In http://caldas-ps.blogspot.com/
domingo, 7 de março de 2010
Até quando estas estas Termas se manterão abertas!!!
sábado, 6 de março de 2010
Comunicado Membros PS
Em primeiro lugar, o facto de Caldas de S. Jorge ter a princesa das Termas em Portugal deveria ser só por si uma razão mais do que plausível para deixar cair por terra qualquer estudo que aponte a hipótese de instalação deste tipo de infra-estruturas.
Não é de todo compreensível ou tolerável que seja instalada um aterro sanitário, que albergará resíduos de dois dos concelhos mais populosos do país, numa freguesia até onde muitos se deslocam para realizar tratamentos termais a fim de cuidar da sua saúde e bem-estar. Seria caso para questionar a Vereadora Dr. Teresa Vieira sobre o impacto que esta questão trará para a imagem das Termas que é um ex-líbris deste concelho e desta freguesia. Obviamente, não será uma resposta difícil.
Em segundo lugar, todos os estudos e argumentos que possam surgir não justificam a destruição de uma zona que prima pela sua beleza natural. Porque não aproveitar estes espaços para a construção de projectos turísticos que promovam e potenciem os recursos naturais que possuímos e que cada vez são mais escassos?
Foi entregue ao Sr. Presidente da Mesa da Assembleia de Freguesia um requerimento assinado pelos eleitos do PS e CDS para a realização de uma assembleia extraordinária para discussão deste assunto. Paralelamente, o Sr. Presidente da Junta dignou-se a realizar a mesma solicitação de modo a informar a freguesia sobre esta questão. Certo será que irá explicar a razão pela qual não compareceu ao Workshop realizado pela IDAD para consulta pública onde teria oportunidade de dar o seu contributo a este estudo e defender a freguesia de tamanha afronta e porque faltou à apresentação pública do relatório preliminar no Seminário dos Carvalhos para, no mínimo, recolher informações. Andará o Presidente desta Junta distraído ou será por não usufruir do pretendido “Meio Tempo”?
O PS estará atento a esta situação e usará de todos os meios disponíveis para que este escândalo sem qualificação não seja concretizado até porque esta é também uma questão de justiça social. Ninguém se lembrou de Caldas de S. Jorge para, por exemplo, implementar a escola de hotelaria, porque será que Caldas de S. Jorge haverá se ser lembrada apenas para instalação de "parques de sucatas" e "lixeiras"?
Os membros do partido socialista da Assembleia de Freguesia
Fátima Oliveira, Vítor Almeida e Manuel Costa
É preciso unir esforços....
Factores que condicionam NEGATIVAMENTE para a implementação em Caldas S. Jorge:
(e passo a citar partes do relatório)
1. - Decreto-Lei n.º 183/2009 de 10 de Agosto, a localização de um aterro
Deverá ter em consideração os seguintes requisitos técnicos (n.º 1 do Anexo I):
• A distância do perímetro do local em relação às áreas residenciais e
recreativas, cursos de água, massas de água e outras zonas agrícolas e
urbanas;
• A existência de águas subterrâneas ou costeiras, ou de áreas protegidas;
• As condições geológicas e hidrogeológicas locais e da zona envolvente;
• Os riscos de cheias, de aluimento, de desabamento de terra ou de
avalanches;
• A protecção do património natural ou cultural.
2 - Em Santa Maria da Feira existe uma concessão de água mineral (HM-35) – Caldas de S. Jorge, sendo a utilização das águas exploradas o termalismo. A exploração destas termas remonta a 1895, sendo 4 Área Potencial - área onde existem reconhecidos recursos minerais, embora na actualidade não existam estudos de pormenor que permitam concluir sobre a possibilidade de surgirem novas explorações. E reconhecidas as suas características desde 1797. As águas extraídas nas Caldas de S. Jorge apresentam uma composição sulfúrea sódica e são utilizadas no tratamento de doenças do aparelho respiratório, da pele, reumáticas e músculo-esqueléticas. Ao abrigo do Decreto-lei nº 90/90 de 16 de Março foram estabelecidos os perímetros de protecção (imediata, intermédia e alargada) da captação com o objectivo de garantir a disponibilidade e as características do meio hídrico subterrâneo (Portaria nº 292/2005 de 22 de Março)
3 - Reserva Natural do Estuário do Douro; A Reserva Natural Local do Estuário do Douro foi criada a 12 de Fevereiro de 2009 nos termos do artigo 15.º do Decreto -Lei n.º42/2008, de 24 de Julho (Regulamento n.º 82/2009 de 12 de Fevereiro).
(Factor a ter em conta, visto que o Rio Uima é um afluente do Rio Douro.)
4 Para a identificação das zonas desfavoráveis foram tidos em consideração os
aspectos de ordem geológica, geomorfológica e hidrogeológica do Quadro 5.1.
5 As zonas desfavoráveis à instalação de um aterro localizam-se fundamentalmente na zona costeira e adjacente ao rio Douro…com o objectivo de salvaguardar os recursos hídricos subterrâneos, incluíram-se ainda nas zonas desfavoráveis as áreas ocupadas pelos perímetros de protecção definidos para a nascente das Caldas de S. Jorge (concelho de Santa Maria da Feira).
Depois de ler e reler vários factores como estes que nos são apresentados durante todo o processo, não podemos estar de todo de acordo com a decisão deste estudo, que coloca as Caldas S. Jorge como um potencial local para a instalação deste projecto.
Congratular-me com a realização da Assembleia Extraordinária convocada para o dia 10 de Março 2010. Dizer que esta deve ser uma assembleia apartidária, e que desta Assembleia saia uma forma de confrontar e contrariar esta decisão. Colocar-me do lado das decisões que as pessoas responsáveis pela Freguesia ou comissão de acompanhamento que venha a ser constituída. E dizer que estarei sempre nessa linha do combate às injustiças contra esta terra, venham elas de onde vierem.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Assembleia Extraordinária…
Edital
O Presidente da Assembleia de Freguesia de Caldas de S. Jorge, faz público, de acordo com as disposições legais aplicáveis, que no próximo dia 10 de Março de 2010, pelas 21.15 horas, na sede da Junta de Freguesia, se realizará uma sessão extraordinária da Assembleia de Freguesia com ponto único na ordem de Trabalhos:
- Novo Aterro do Sistema Multimunicipal da Suldouro / Discussão e
eventual tomada de posição sobre Relatório Preliminar.
Para constar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos habituais lugares desta freguesia.
Caldas de S. Jorge
O presidente da Assembleia de Freguesia
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(Paulo Sérgio Valinho Luís)
NOVO ATERRO SANITÁRIO, UM MAL NECESSÁRIO?
No texto anterior, contestei veementemente a localização do novo aterro sanitário previsto para a Pigeiros/S. Jorge (o seu vértice mais próximo do edifício termal é de pouco mais de 1km, só mesmo um idiota chapado se poderia lembrar de tal localização). Neste texto, vou não só reafirmar essa contestação pelo local escolhido, como vou fazer a contextualização da sua necessidade, demonstrando que o mesmo não seria necessário se houvesse uma verdadeira política de gestão de resíduos dos municípios envolvidos. Pois, ao contrário do que nos dizem os poderes, um aterro não é um mal necessário, mas sim um mal a evitar. E é este o busílis da questão.
Durante anos, os poderes locais, em consonância com a falta de estratégia do poder central no que respeita à gestão dos resíduos urbanos, andaram entretidos a desperdiçar recursos financeiros em obras de utilidade duvidosa ou mesmo inúteis, como é o caso do parque industrial de Romariz, ou a praia fluvial de Milheirós de Poiares. Estes exemplos, entre muitos outros que poderia referir e que são de conhecimento geral, são o paradigma da política de gestão dos recursos financeiros disponíveis por parte dos poderes locais, que enterram dinheiros públicos em inutilidades para ganharem notoriedade e votos, deixando a descoberto investimentos básicos necessários para assegurar a sustentabilidade ambiental do concelho, como é o caso da falta de estratégia na gestão dos resíduos urbanos, que leva há necessidade de cada vez mais construir aterros para enterrar as crescentes quantidades de resíduos urbanos que o concelho produz, onde mais de 80% desses mesmos resíduos teriam outro destino se efectivamente os executivos fossem mais competentes e estivessem mais interessados na salvaguarda da sustentabilidade futura do que na sua notoriedade e votos, como é o caso. Ou seja, se a conjugação dos 3 Rs fosse uma realidade no nosso concelho e no concelho vizinho de Gaia, não seria necessário mais um aterro e assim estaria salvaguardada a qualidade ambiental e a sustentabilidade do concelho (1). E isto não é um conceito vazio, é seguido por diversos países europeus com enorme sucesso. Portanto, poderiam e deveriam copiar os bons exemplos que existem noutros países, não é necessário inventar nada e que se deixem de desculpas furadas.
Mais, a necessidade da construção deste novo aterro sanitário é a demonstração prática da falência das políticas ambientais dos dois municípios envolvidos, porque se não fosse por sua incompetência não haveria necessidade de uma nova lixeira, aliás, os números demonstram-no claramente: a Feira produz cerca de 50 mil toneladas de resíduos ano; Gaia produz cerca de 150 mil toneladas anos, valores estes que estabilizaram desde 2001. Ou seja, por falta de uma gestão moderna dos resíduos urbanos, por partes dos referidos municípios, a diminuição desses resíduos em aterro não aconteceu, como deveria obrigatoriamente ter acontecido, a exemplo do que se passa nos municípios verdadeiramente desenvolvidos dos países da Europa desenvolvida.
Assim, por responsabilidade dos poderes locais, que não cumpriram com as suas obrigações, será necessário mais uma lixeira, para aí enterrar resíduos que deveriam ter outro destino. Assim sendo, por uma questão de equidade e justiça, esse novo aterro só pode ser construído no concelho de Gaia. Porque, para além desse concelho albergar cerca de 3 vezes mais população e produzir 3 vezes mais lixo do que o concelho da Feira, este último já recebeu os lixos do seu concelho vizinho numa lixeira a céu aberto durante anos. Portanto, a única localização aceitável para este novo aterro será no concelho de Vila Nova de Gaia.
DIGA NÃO À NOVA LIXEIRA DAS TERMAS!
A participação de todos é fundamental para travar este atentado ao nosso património. Envie o seu protesto para o E-mail: sec@idad.ua.pt
Notas:
(1) “Em 1982, a cidade de Münster, na Alemanha, enviava para aterro cerca de 550 mil toneladas de lixo por ano. Dez anos depois, este quantitativo caía para 160 mil toneladas.
Começou-se por mobilizar a população para reduzir o volume de lixo na origem e dar preferência ao consumo de produtos reciclados e recicláveis.
Introduziu-se uma taxa sobre a recolha do lixo, variável em função da quantidade e tipo de lixo recolhido – quanto menos lixo um cidadão produz menos paga, e se o lixo for reciclável menos paga ainda. Uma boa forma de criar a noção de responsabilidade individual e mercado para os produtos reciclados.
Os incentivos à reutilização de materiais geraram em Münster respostas muito diversas: por exemplo, a formação de empresas privadas que exploram “carros de louça”, cuja finalidade é lavar e disponibilizar loiça reutilizável em festas, reuniões culturais e desportivas.
A grande redução dos lixos passou pela reciclagem. Em Münster há 10 centros onde se aceitam todos os materiais recicláveis e todos os lixos que precisam de tratamento específico. Cada um destes centros significa, por sua vez, dezenas de postos de trabalho. Em toda a Alemanha já se concretizaram, aliás, cerca de 600 mil empregos ligados à reciclagem…”
O texto em itálico é um excerto de um artigo de opinião de Luísa Schmidt, publicado no jornal Expresso no dia 27 de Agosto de 1994, e serve perfeitamente para demonstrar a diferença entre um município desenvolvido, como é o caso de Münster, onde há uma verdadeira gestão de resíduos, e a Feira e Gaia que são municípios subdesenvolvidos em matéria ambiental e, para esconder esse seu subdesenvolvimento, têm um bom departamento de propaganda para convencer os seus munícipes do contrário. Acordemos!
José Vaz e Silva
http://josevazsilva.fponto.net/
quinta-feira, 4 de março de 2010
Rancho Folclórico "As Florinhas" Caldas de S. Jorge
é só escolher….
In Kouzas e Louzas...
INCONGRUÊNCIAS - II
Nota prévia 1: a discussão em torno da identificação dos eventuais locais para a instalação do Novo Aterro do Sistema Multimunicipal da Suldouro não deve, do meu ponto de vista, resumir-se a uma mera discussão partidária. Considero, aliás, tratar-se de uma questão de natureza apartidária.
Nota prévia 2: acredito, sinceramente, que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, não tem quaisquer responsabilidades nas conclusões emanadas do (dito) estudo efectuado pelo IDAD da Universidade de Aveiro. Nos últimos anos, houve, de facto, sinais comprovativos de que o município de Santa Maria da Feira, se interessa pelo desenvolvimento sustentado de Caldas de S. Jorge.
***** *****
Gostaria de acreditar, que esta suposta “selecção” da fronteira entre Caldas de S. Jorge e Pigeiros para a “concorrer” à localização do novo Aterro Sanitário Multimunicipal da Suldouro se trata, apenas, de um mero exercício académico.
Mas não será assim.
De facto, tal documento, elaborado no conforto do Campus Universitário de Aveiro, a cerca de 80km do nosso território, contribuirá, provavelmente, para enquadrar o “caderno de encargos” que servirá de base ao “teste” da Avaliação Ambiental Estratégica, a elaborar numa fase seguinte.
- Dois locais. Apenas dois locais a “concurso”: Canedo e Caldas de S. Jorge/Pigeiros.
Ora, se o primeiro é já “repetente” nestas coisas dos resíduos sólidos, o segundo, e é desse que quero falar, foi realmente, uma verdadeira e mui desagradável surpresa.
Desde logo porque se trata da única freguesia da Área Metropolitana do Porto que possui um balneário termal. Quanto mais não fosse, só esse facto, já deveria ser suficientemente esclarecedor quanto à inidoneidade do local para a eliminação dos resíduos sólidos urbanos dos concelhos da Feira e de Gaia (este último com três vezes mais habitantes do que o primeiro) e instalação de um aterro sanitário.
Mas existem mais, muitas mais razões que me levam a considerar incompreensível e intolerável o pensamento, nem que seja por instantes, que a encosta da Várzea seja um potencial local para a instalação de um aterro sanitário.
É incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que a fronteira entre Caldas de S. Jorge e Pigeiros, pela sua localização e morfologia, pelas suas características geológicas, hidrológicas, de ar e de paisagem, seja considerada como um local viável para a construção de um aterro sanitário para nele se proceder á deposição de resíduos.
É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, do ponto de vista da estabilidade ecológica das águas, da sua capacidade de renovação e da defesa da saúde pública, que se construa um aterro sanitário num local impróprio, situando-se tal local sobre o Rio Uíma, próximo, de várias nascentes e de fontes daquela área do concelho.
É absolutamente incompreensível e intolerável, e repugna ao direito e às normas que visam salvaguardar e preservar a pureza das águas e a saúde das pessoas que se equacione, nem que seja por instantes, a construção de um aterro sanitário e se proceda à deposição de lixos num local onde as condições naturais existentes permitem a infiltração de efluentes que possam provir dos alvéolos de deposição de lixos e a contaminação das águas.
É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se proponha como local com condicionantes moderadas para a construção do referido aterro, uma área de drenagem natural de águas pluviais, que se direccionam para a principal linha de água que atravessa o concelho, o Rio Uíma.
É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se identifique, como local favorável à instalação de uma estrutura susceptível de causar impacto visual, libertação de maus cheiros, de biogás e lixiviados (que em contacto com componentes ambientais, lhes provocam lesões, tantas vezes irreparáveis), um espaço sempre defendido por (quase) todos como potencialmente perfeito para a promoção de actividades de lazer.
É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se imagine, como local aparentemente apto à instalação de uma lixeira, uma encosta confinante com uma linha de água cujas especificidades excepcionais e muito próprias, contribuem para a importante biodiversidade existente na zona, de onde se destaca a aptidão, quase única, do Uíma, para o desenvolvimento do habitat da truta ou de mamíferos como a Lontra.
É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se defina, como potencial espaço para albergar um aterro sanitário, um local que em termos de ordenamento e paisagem, não se encontra condicionado nem desvirtuado, sendo por isso uma reserva e espaço a preservar.
É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se promova, como potencial lugar para albergar um depósito de lixiviados, um local que criaria fortíssimos e inenarráveis impactos paisagísticos negativos para as localidades (e suas gentes) a nascente do vale do Uíma.
É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que se escolha, para uma possível instalação de um depósito de resíduos sólidos, um local que ainda há poucos anos foi objecto de um projecto de vocação turística, que pretendia transformar aquele magnífico local, num espaço de atractividade internacional (projecto MARVA).
É absolutamente incompreensível e intolerável, nem que seja por instantes, que um estudo (que a bem da razoabilidade, deveria ser considerado um mero exercício académico), promova o maior ataque de que há memória à boa imagem da Vila Termal de Caldas de S. Jorge.
A título de exemplificativo, para este último caso, imagine-se, por exemplo, que as Caldas do Gerês, de Caldelas ou do Luso, eram noticiadas e identificadas por um qualquer jornal de referência nacional, como local potencialmente indicado para a construção de um aterro sanitário. Que imagem isso transmitiria aos utentes?
- Provavelmente não acreditariam...
E por aí fora...
Curiosa é, também, a forma como o (dito) estudo foi conduzido. Os argumentos e metodologias das “selecções”. Mas isso, fica, eventualmente, para uma próxima.
Por isso, sem querer alongar-me mais, por agora, faço apenas referência ao facto de que, às regras da experiência comum, existe fundado e fundamentado receio que, através da execução das obras de construção de um aterro sanitário e da deposição de resíduos naquele local, se efective uma lesão grave e dificilmente reparável do direito a um ambiente de vida humano sadio e ecologicamente equilibrado.
Como se sabe, o acesso ao ambiente e à qualidade de vida constituem direitos constitucionais fundamentais de natureza análoga aos direitos, liberdades e garantias consagrados no nosso diploma fundamental.
É disso que nos fala o Artigo 66.º da Constituição da República Portuguesa!
Post Scriptum: a minha formação, origem e paixão por Caldas de S. Jorge, não me permite aceitar, como uma inevitabilidade, as conclusões do (dito) estudo. As pessoas devem ter direito à indignação. O “repto” que nos lançam, deve pois, do meu ponto de vista, ser levado a sério...
por PNCS in http://certasconfidencias.blogspot.com
quarta-feira, 3 de março de 2010
VÁRZEA, DE PARAÍSO TURISTICO A PARQUE DE SUCATAS E LIXEIRA
O pequeno vale da Várzea, situado na fronteira de Pigeiros e Caldas de S. Jorge, a pouco mais de 2 km da zona termal desta última localidade, é banhado pelo rio Uíma e é um património único no concelho da Feira, no que respeita a beleza natural, que nos foi emprestado pelos nossos antepassados.
Recentemente, os poderes locais, decidiram, contra todo o mais elementar bom senso, aprovar um projecto para a construção, numa das encostas do referido vale da Várzea, um gigantesco parque de sucatas, para onde confluirão todos os resíduos automóveis de diversos concelhos; mais recentemente e ainda em processo de estudo, está a instalação, para esta mesma encosta, de uma gigantesca lixeira, a que dão o nome de aterro sanitário, que ocupará uma área de 20 hectares e que servirá para enterrar o lixo proveniente dos concelhos de Gaia e Feira, ou seja, o lixo de mais de 400 000 pessoas.
O vale da Várzea é uma herança colectiva que nos foi emprestada pelos nossos antepassados, como já referi, como qualquer herança, a Várzea tem muitos verdugos que trabalham para que esse património colectivo desapareça, apesar das suas potencialidades naturais reconhecidas por quase todos. Ou pelo menos, assim era até há poucos anos atrás, no tempo em que havia um projecto turístico que pretendia transformar esse magnífico vale da Várzea, pela sua beleza natural, numa atracção internacional, curioso, porque os verdugos que agora o pretendem aniquilar, nesse tempo, apregoavam aos ventos as suas potencialidades e a sua beleza natural, pena é que tenham tão pouca memória e que agora só encontrem utilidade para a Várzea para aí depositar lixos.
Como a falta de memória é coisa que não mata, essa gente dos poderes que comandam os destinos do concelho há décadas, vivem de boa saúde, apesar de deixaram acumular e agravar os problemas, não encontrado soluções de fundo para a sua resolução definitiva, nada lhes acontece, encomendam um estudo à medida aqui, e outro ali, e assim, justificam as suas desastrosas acções, pena é que hajam técnicos e instituições que alinhem nestes jogos pouco claros e pouco sérios.
A simples inclusão do vale da Várzea como um dos locais passíveis de escolha para a instalação de um aterro sanitário, é por si só um escândalo de difícil classificação, a sua escolha para a efectiva instalação de uma lixeira dos tempos modernos, a que pomposamente chamam aterro sanitário, constitui uma afronta e um atentado ao património natural do concelho, bem como à memória colectiva dos habitantes de Pigeiros e Caldas de S. Jorge.
Os argumentos, alegadamente, de carácter científico que os verdugos da destruição apresentam para justificar a sua escolha, bem como, os seus discursos vazios disfarçados de senhores bem-pensantes, de nada valem, muito menos os seus argumentos em nome do progresso, pois, o conceito de progresso, que hoje vigora e que os poderes alimentam, necessitam de revisão urgente, sob pena de nada nos restar.
Assim, se nós, povos de Pigeiros e Caldas de S. Jorge, consentirmos que destruam o vale da Várzea com uma lixeira, mesmo que esta tenha outro nome, não valeremos mais do que o que lá irão depositar.
José Vaz e Silva
http://josevazsilva.fponto.net/
terça-feira, 2 de março de 2010
Tarecos despejados na rua…
A quinta dº Inês acordou hoje com uma decoração nova. Ainda não sabemos quem foi o decorador, mas o espaço ficou bem aconchegado. Agora quem vier de carro, pode sempre descansar no colchão, ou se preferir tem sempre a alternativo de um sofá rústico…
Grande Torneio de Futebol Praia na Cidade de Lourosa
Tragédia em Louredo…
Mãe e criança morreram intoxicadas com monóxido de carbono em Santa Maria da Feira
Uma mãe e uma criança morreram esta manhã intoxicadas devido à inalação de monóxido de carbono em Louredo, concelho de Santa Maria da Feira.
Segundo fonte da Protecção Civil avançou ao i resultaram do incidente as duas vitimas mortais (a mãe e uma criança que pertenciam a uma família de quatro pessoas). Do incidente resultaram ainda dois feridos graves (o pai, com cerca de 50 anos e o filho, de 26) que foram transportados para o Hospital de São João, no Porto.
A inalação de gases deveu-se à libertação de monóxido de carbono de um gerador,
segundo avançou fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Aveiro.
O alerta foi dado às 10h43 da manhã estiveram no local, segundo fonte do CDOS de Aveiro três ambulâncias dos Bombeiros de Lourosa, um helicóptero do INEM e ainda duas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER).
segunda-feira, 1 de março de 2010
Correio entre o Blog das Caldas de S. Jorge e Representantes do estudo para o futuro aterro sanitário…
Antes de mais o Caldas de S. Jorge Blog, vem por este meio mostrar a gratidão pela resposta que nos foi enviada, após um pedido de esclarecimento a um dos responsáveis pelo relatório preliminar sobre o aterro sanitário. Desde já agradeço ao Exmo. Sr. Dr. Miguel Coutinho, pela rápida resposta.
O Blog das Caldas enviou o seguinte e-mail:
Exmo. Sr. Miguel Coutinho.
O Blog das Caldas de S. Jorge Vem por este meio solicitar a vossa ex.
a cedência ou explicação do estudo, efectuado sobre as freguesias
baseado no futuro aterro sanitário da Suldouro será construído em
Santa Maria da Feira. Nomeadamente o relatório preliminar que vossa
Ex. terá apresentado.
Cumprimentos,
O Administrador do Caldas de S. Jorge Blog.
A Resposta foi a seguinte:
Exmo Senhor
O relatório preliminar, assim como a comunicação em powerpoint, apresentada
publicamente no passado Sábado, 27 de Fevereiro serão disponibilizados para
download, ainda hoje, no blog: novo-aterro-suldouro.blogspot.com.
Informo adicionalmente que até 14 de Março estaremos disponíveis para
receber os contributos resultantes deste processo de participação pública
através dos seguintes meios:
e-mail: sec@idad.ua.pt
fax: 234.382.876
correio:
IDAD - Instituto do Ambiente e Desenvolvimento
Campus Universitário
3810-193 AVEIRO
Os melhores cumprimentos
Miguel Coutinho
Aterro sanitário à espreita.
Conferir:
http://www.ua.pt/idad/PageText.aspx?id=9845
Ele tem que ir para algum lado!
EM 2009 O RELATÓRIA DO ATERRO ERA ASSIM…
Salienta-se que o Local (4) já tinha sido anteriormente identificado no citado
estudo desenvolvido pela EGF, SA, que o apontava como um local com bom
potencial para a construção desta infra-estrutura sanitária.
No entanto o local em
apreço encontra-se indisponível para o fim em análise pois está aprovado para o
respectivo local o PERM – Parque Empresarial de Recuperação de Materiais.
será que o PERM já foi abandonado!!!???
O que terá a vereadora de Caldas de S. Jorge e Directora das Termas a dizer sobre isto!!!???
Porquê do silencio do Presidente da Junta de Freguesia sobre esta matéria!!!???
Não será isto motivo para uma Assembleia de Freguesia extraordinária!!!???
Local [8] – Pigeiros. Caldas de S.Jorge.
De acordo com o relatório elaborado, o terreno apresenta de forma não exaustiva, as
seguintes características:
• “(…) extensa área de cerca de 50 ha (…)”
• “(…) Declivosa (8 a 10%) e com linhas de água cartografadas (…)”
• “(…) contíguo à estrada nacional 1(…)”
• “(…) identificação de aglomerados populacionais entre os 100 e 200 metros do
local (…)
Do cruzamento dos descritores apreciados com a matriz do Relatório Preliminar de
Análise – Potenciais Locais para o novo Aterro Sanitário da Suldouro, resulta a tabela 7
O local em apreciação foi já alvo de vários estudos por forma a avaliar a sua
viabilidade para a construção do aterro sanitário do Sistema Multimunicipal do
Sul do Douro. No relatório elaborado pela Direcção de Engenharia da EGF o
local foi classificado como SUFICIENTE, destacando-se como principais aspectos
menos favoráveis a distância aos principais centros de produção de RSU,
localizados no município de Vila Nova de Gaia e o incremento do tráfego na
estrada nacional 1 – via de circulação com um volume de tráfego
considerável.
de Recuperação de Materiais;
Na proximidade do local identifica-se uma linha de água importante – o Rio
Uima – o que conduziu a uma classificação REDUZIDO, no descritor Recursos
Hídricos. Existe igualmente na proximidade um parque de merendas / zona de
descanso e lazer que certamente seria prejudicada pela construção da infraestrutura
sanitária.
Relativamente aos locais avaliados no relatório com aptidão condicionada,
desenvolve-se uma apreciação mais breve, na medida em que constituem locais com
predominância de características pouco favoráveis para o fim pretendido.
Isto era em 2009 passado um ano parece que tudo mudou… Será que vem mesmo para as Caldas de S. Jorge!!! Eu pessoalmente, e por informações externas acho que sim…
Novo Aterro do Sistema Multimunicipal da
SULDOURO
Selecção de Locais Alternativos
Relatório do Workshop
EEP 14.09 – 09/06.02
DEZEMBRO 2009
Anexo A- Lista de entidades convidadas
Câmaras Municipais:
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Câmara Municipal de Santa Maria da Feira
Juntas de Freguesia de Gaia:
Arcozelo
Avintes
Canelas
Canidelo
Crestuma
Grijó
Gulpilhares
Lever
Madalena
Mafamude
Olival
Oliveira do Douro
Pedroso
Perosinho
Sandim
Santa Marinha
São Félix da Marinha
São Pedro da Afurada
Seixezelo
Sermonde
Serzedo
Valadares
Vilar de Andorinho
Vilar do Paraíso
Juntas de Freguesia de Santa Maria da Feira
Argoncilhe
Arrifana
Caldas de S. Jorge
Canedo
Escapães
Espargo
Fiães
Fornos
Gião
Guisande
Lobão
Louredo
Lourosa
Milheirós de Poiares
Mosteirô
Mozelos
Nogueira da Regedoura
Paços de Brandão
Pigeiros
Rio Meão
Romariz
Relatório do Workshop
Juntas de Freguesia de Santa Maria da Feira (continuação)
Sanfins
Sanguedo
Santa Maria da Feira
Santa Maria de Lamas
S. João de Ver
S. Miguel de Souto
S. Paio de Oleiros
Travanca
Vale
Vila Maior
Organizações não Governamentais
Pinus - Associação de Defesa do Ambiente de Sermonde e Serzedo
Associação de Defesa da Praia da Madalena
Onda Verde - Associação Juvenil de Ambiente e Aventura
Parque Biológico de Gaia
AJISCE - Associação Jovem de Intervenção Sócio Cultural e Ecológica
Fórum Ambiente e Cidadania de Mosteirô
Amigos da Encosta do Além
Protectores do Ambiente
Associação Ambientalista e Cultural " Os Amigos do Uíma"
Clube "Objectivo Verde"
AMICAF - Associação dos Amigos da Cultura e Ambiente de Fiães
Associação Ambientalista da Ribeira da Lage
Clube de Canoagem de Canedo
Movimento de Cidadãos por Canedo
Comissão Acompanhamento Aterro Sanitário de Sermonde
Direcção Geral de Saúde
Agência Portuguesa do Ambiente
Junta de Freguesia de Sermonde
Junta de Freguesia de Serzedo
Junta de Freguesia de Grijó
Junta de Freguesia de Perosinho
Câmara Municipal de Santa Maria da Feira
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Representante da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira
Representante da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
Associação Pinus
Comissão para o acompanhamento do dossier Aterro
Delegação de Saúde de Vila Nova de Gaia
Delegado de Saúde de Santa Maria da Feira
nexo B- Lista de Participantes
Entidade Nome
Câmaras Municipais:
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia Mercês Ferreira*
Câmara Municipal de Santa Maria da Feira
Alfredo Henriques*
Emídio Sousa*
Juntas de Freguesia de Gaia:
JF Canelas Adelaide Canastro
JF Crestuma José Fernando Ferreira
JF Madalena Júlia Rodrigues
JF Mafamude António Pereira
JF Perosinho João Morais
JF Sandim Manuel Joaquim Baptista
JF Santa Marinha Artur Fernando Oliveira
JF São Félix da Marinha Joaquim de Oliveira Almeida
JF Sermonde César Rodrigues
JF Serzedo António Silva
JF Valadares Victor Martins
JF Vilar de Andorinho Hugo Miguel Pinto Vasconcelos
Juntas de Freguesia de Santa Maria da Feira
JF Canedo
Manuel Jesus
Manuel Pinho
Assembleia de Freguesia de Canedo David Valente
JF Escapães Gastão Valente
JF Guisande Mário Silva
JF Lourosa Armando Teixeira
JF Mosteirô Gil Valdemar Silva
JF Rio Meão Mário Reis
JF Sanguedo José Nogueira da Silva
JF S. João de Ver Amaro Araújo
Organizações não Governamentais
Amigos da Encosta do Além Américo Teixeira
Clube "Objectivo Verde" Joaquim Leal
Fórum Ambiente e Cidadania de Mosteirô Victor Sismeiro
Movimento de Cidadãos por Canedo
Adriano Santos
Boaventura Santos
Pinus - Associação de Defesa do Ambiente de
Sermonde e Serzedo
António Oliveira Lopes
Comissão Acompanhamento Aterro Sanitário de
Sermonde
Câmara Municipal de Santa Maria da Feira Marina Rodrigues
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia Mercês Ferreira*
Representante da Câmara Municipal da Feira Fernando Moreira*
Representante da Câmara Municipal de Gaia César Oliveira*
Associação Pinus António Oliveira Lopes
Delegação de Saúde de Vila Nova de Gaia Rui Carvalho Marques
* não integraram os grupos de trabalho.